Imperialismo ibérico monopolista e confessional
A Igreja católica (só não vê quem não quiser!) é em tudo isto ( processo de retirada de conquistas sociais) capitão-general. Aliás, no seu longo percurso, o Vaticano jamais trocou a bolsa pelo altar. |
Imperialismo ibérico monopolista e confessional
por Jorge Messias
«O imperialismo é o capitalismo monopolista... O monopólio surge como o inevitável resultado da concentração crescente da produção e da acumulação cada vez maior do capital. Os monopólios não ficam acantonados no interior dos países desenvolvidos. Eles determinam também as regras fundamentais da via económica internacional na época do imperialismo (Tchernikov, Rindine e outros, «A economia política do capitalismo», Editorial Estampa).
«O imperialismo é a véspera da Revolução Socialista… Agora, é já impossível deter a desintegração capitalista!» (Editorial Estampa, «O ABC da Política»).
«O imperialismo é um estádio particular do modo capitalista de produção... e tem o seu lugar próprio na História. Desenvolve-se segundo três etapas finais: é capitalismo primário, capitalismo parasitário ou vagabundo e, finalmente, capitalismo agonizante» (V.I. Lenine, «Obras Completas»).
É evidente que a constituição efectiva dos monopólios exige a prévia destruição dos direitos adquiridos pelo proletariado, pelos cidadãos humildes e pelas classes médias. O financiamento da subversão do poder democrático vai buscar-se onde quer que o dinheiro esteja, mesmo que às carteiras mais pobres. Porém, com salvaguarda daqueles que irão constituir os pilares da Nova Ordem que em segredo se prepara, tais como as fortunas, a banca e a especulação financeira, os cofres fortes da Santa Sé, as poderosas sociedades secretas, etc.
Neste aspecto, o raciocínio capitalista é simples e tão velho como a História ocidental: é preciso que o capital saiba caminhar entre as ruínas. Os espaços vazios das falências serão preenchidos pelos bancos onde o dinheiro se amontoa; os monopólios fundir-se-ão uns com os outros, diminuindo de número e aumentando vertiginosamente o seu poder de absorção dos mercados; e a correspondente concentração capitalista a nível imperial ganhará uma dinâmica própria e irresistível.
Do lado de fora da vida ficam os desempregados, as suas famílias e um imenso cortejo da excluídos. Há gente que está a mais no mundo. Não têm dinheiro para pagar impostos ou para «arejarem» os mercados dos ricos. São «pesos mortos» destinados a desaparecer, pela miséria, pela fome, pela doença, pela guerra. Não importa como, desde que novo mapa fique talhado segundo os interesses dos novos e velhos monopólios.
A verdade, porém, é que as coisas não estão a correr como os banqueiros tinham imaginado. Crescem as multidões de «novos pobres» e entre as suas fileiras aumenta o descontentamento e a revolta. A economia descontrola-se e os «illuminati» já não sabem o que mais fazer. Na fase terminal que se aproxima, os capitalistas (os que tudo possuem) confrontar-se-ão a nível mundial com os muitos que nada têm.
Dois grupos sociais opostos que participam numa aguda luta de classes que sempre atravessou a História.
Nos bastidores deste drama multiplicam-se os grandes negócios. Se atentarmos bem, logo veremos que o «poder democrático mas capitalista», mesmo nos países desenvolvidos, procura empobrecer os pobres e enriquecer os ricos. Há «troikas» por toda a parte. Umas vezes assim se chamam, outras não. Mas os objectivos são os mesmos e deste modo se dão a conhecer: roubam o produto do trabalho e entregam-no aos grandes monopólios. Favorecem a má distribuição da riqueza e a sujeição geral dos pobres aos ricos; avançam em frente, custe o que custar.
Assim vai o mundo.
Sobretudo, assim vão Portugal e Espanha, os «filhos dilectos» da Igreja. Caem febrilmente, dia a dia, todas as fasquias da pobreza e do desemprego. Os governos dos ricos tratam os pobres a chicote e ficam a rir-se da candura dos proletários. O assalto, o roubo e a demagogia tornaram-se armas da governação. É completa farsa falar-se em «soberania» ou em «democracia». Todos os governantes agem em defesa do capital e obedecem às ordens de poderes transnacionais que se ocultam na sombra do dólar e do euro.
A Igreja católica (só não vê quem não quiser!) é em tudo isto capitão-general. Aliás, no seu longo percurso, o Vaticano jamais trocou a bolsa pelo altar. Mas o seu futuro será incerto quando os homens livres vencerem a batalha final.
Neste aspecto, o raciocínio capitalista é simples e tão velho como a História ocidental: é preciso que o capital saiba caminhar entre as ruínas. Os espaços vazios das falências serão preenchidos pelos bancos onde o dinheiro se amontoa; os monopólios fundir-se-ão uns com os outros, diminuindo de número e aumentando vertiginosamente o seu poder de absorção dos mercados; e a correspondente concentração capitalista a nível imperial ganhará uma dinâmica própria e irresistível.
Do lado de fora da vida ficam os desempregados, as suas famílias e um imenso cortejo da excluídos. Há gente que está a mais no mundo. Não têm dinheiro para pagar impostos ou para «arejarem» os mercados dos ricos. São «pesos mortos» destinados a desaparecer, pela miséria, pela fome, pela doença, pela guerra. Não importa como, desde que novo mapa fique talhado segundo os interesses dos novos e velhos monopólios.
A verdade, porém, é que as coisas não estão a correr como os banqueiros tinham imaginado. Crescem as multidões de «novos pobres» e entre as suas fileiras aumenta o descontentamento e a revolta. A economia descontrola-se e os «illuminati» já não sabem o que mais fazer. Na fase terminal que se aproxima, os capitalistas (os que tudo possuem) confrontar-se-ão a nível mundial com os muitos que nada têm.
Dois grupos sociais opostos que participam numa aguda luta de classes que sempre atravessou a História.
Nos bastidores deste drama multiplicam-se os grandes negócios. Se atentarmos bem, logo veremos que o «poder democrático mas capitalista», mesmo nos países desenvolvidos, procura empobrecer os pobres e enriquecer os ricos. Há «troikas» por toda a parte. Umas vezes assim se chamam, outras não. Mas os objectivos são os mesmos e deste modo se dão a conhecer: roubam o produto do trabalho e entregam-no aos grandes monopólios. Favorecem a má distribuição da riqueza e a sujeição geral dos pobres aos ricos; avançam em frente, custe o que custar.
Assim vai o mundo.
Sobretudo, assim vão Portugal e Espanha, os «filhos dilectos» da Igreja. Caem febrilmente, dia a dia, todas as fasquias da pobreza e do desemprego. Os governos dos ricos tratam os pobres a chicote e ficam a rir-se da candura dos proletários. O assalto, o roubo e a demagogia tornaram-se armas da governação. É completa farsa falar-se em «soberania» ou em «democracia». Todos os governantes agem em defesa do capital e obedecem às ordens de poderes transnacionais que se ocultam na sombra do dólar e do euro.
A Igreja católica (só não vê quem não quiser!) é em tudo isto capitão-general. Aliás, no seu longo percurso, o Vaticano jamais trocou a bolsa pelo altar. Mas o seu futuro será incerto quando os homens livres vencerem a batalha final.
Fonte: Avante www.avante.pt
Mafarrico Vermelho
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