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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Derrotar Trump

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Trump não é outsider. Representa o sistema Derrotar Trump por Ângelo Alves "A administração Trump será um acrescido factor de exploração, guerra, turbulência e incerteza. Mas como o balanço da administração Obama demonstra, esses perigos não nasceram com a eleição de Trump nem fazem dos seus antecessores, ou rivais, imaculados progressistas. A sua eleição é uma expressão e uma consequência da incerteza e perigos que decorrem da evolução do Mundo e da principal potência imperialista mundial. Analisar o que já se passou, e o que se vai passar, sem ter como pano de fundo o aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, o extremamente complexo processo de rearrumação de forças que marca a realidade mundial, e a violenta ofensiva do imperialismo que está a conduzir o Mundo a uma situação de guerra generalizada e à emergência de forças reaccionárias e fascistas, seria um erro. Trump não é outsider. Representa o sistema, é a face da reação do grande capital e do i

Obama, o criminoso de guerra carrasco de mulheres e crianças

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Obama, o criminoso de guerra carrasco de mulheres e crianças por Paul Craig Roberts "O único propósito destes crimes é enriquecer a indústria de armamentos e avançar a insana ideologia neoconservadora da hegemonia mundial estado-unidense. Um minúsculo punhado de pessoas desprezíveis foi capaz de destruir a reputação dos Estados Unidos e assassinar milhões de pessoas, enviando ondas de refugiados de guerra para os EUA e a Europa. Chamamos a isto "guerra", mas elas não são. São invasões, em grande parte a partir do ar, mas no Afeganistão e no Iraque de tropas sobre o terreno. As invasões por ar e por terra são inteiramente baseadas em mentiras flagrantes e transparentes. A "justificações" para as invasões mudaram uma dúzia de vezes. As perguntas são: se Trump se tornar presidente, será que os crimes maciços de Washington contra a humanidade continuarão? Se assim for, será que o resto do mundo continuará a tolerar a perversidade extraordinária de W

A libertação de Auschwitz pelo Exército Soviético

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A libertação de Auschwitz pelo Exército Soviético por MANUELA PIRES "Não deixar esquecer os crimes do nazismo e lutar hoje contra os perigos do nazi-fascismo e as ameaças de uma nova guerra é tarefa inadiável a exigir a mobilização das forças democráticas e de todos os trabalhadores." "«O fascismo é a ditadura terrorista dos círculos mais reacionários e agressivos do capital financeiro. Hitler foi um instrumento dos monopólios alemães que alimentaram, apoiaram e lucraram com a criminosa política nazi, incluindo com a mão-de-obra escrava dos prisioneiros dos campos de concentração. Nada disto pode ser esquecido. As tentativas para apagar as responsabilidades do grande capital na hecatombe da Segunda Guerra Mundial e esconder a natureza de classe do nazi-fascismo devem ser fortemente combatidas. (…) Devem ser firmemente rejeitadas operações de falsificação da História que visem apagar, diminuir ou deformar a heroica contribuição do movimento operário, dos com

O capitalismo não cairá sozinho, é preciso derrubá-lo

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O capitalismo não cairá sozinho, é preciso derrubá-lo por Fernando Bossi Rojas "O detalhe está em que o capitalismo não cairá por si só, nem colapsará por mera “implosão”, como desejam muitos, fundamentalmente aqueles que negam a luta de classes. O capitalismo, entendo, terá que ser derrotado, destruído e sepultado a partir de um profundo processo revolucionário, que inclui, de uma forma ou de outra, a ditadura do proletariado, ou a ditadura das maiorias, ou como quiser se chamar esse período em que a contrarrevolução terá que ser tratada inflexivelmente. Sobram descrições e prognósticos mas faltam, sobre essas análises e descrições – valiosas, sem dúvida –, propostas concretas." "Sem organização, consciência e disciplina da classe operária, não vislumbro possibilidade alguma de socialismo. E para nossos países, espoliados pelo imperialismo, entendo que a frente anti-imperialista e de libertação nacional tem também vigência, considerando que em seu seio o parti

Capitalismo, guerra e pão

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Capitalismo, guerra e pão por JOÃO VIEIRA "Os governos descuram completamente os aspectos da soberania alimentar, andam ocupados com o acessório e deixaram o essencial nas mãos das multinacionais, para as quais vida ou morte tudo é negócio." O trigo pela importância que tem, e continua a ter, na história do desenvolvimento da humanidade é hoje uma arma nas mãos do capital na atual guerra da Síria e do Iraque, onde o trigo é traficado ao lado de barris de petróleo. A tal ponto faz parte do saque imperialista que o Diretor de uma multinacional americana de cereais foi despachado para o Iraque para controlar a produção e o sector das sementes junto dos agricultores, a quem foi proibida a utilização das suas sementes. Sabe-se ainda que o trigo «Kamut», originário do Egipto, está patenteado a favor de uma multinacional, sendo um valor seguro no mercado da especialidade de trigos antigos. Trigo e pão estiveram sempre presentes em momentos decisivos. Lembremos a e

Sobre as eleições presidenciais nos EUA

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Sobre as eleições presidenciais nos EUA por JORGE CADIMA "É hoje uma evidência incontestável, proclamada até por alguns candidatos à Casa Branca, que a tão propalada 'democracia' norte-americana é na realidade um sistema de poder duma pequena minoria de ultra-ricos, visando torná-los ainda mais ricos. Como os comunistas sempre afirmaram, não é possível esquecer o adjectivo 'burguesa' quando se avalia a realidade de sistemas formalmente democráticos no contexto do capitalismo. Quanto muito, a expressão 'democracia burguesa' peca por alargar demasiado o quadro dos beneficiários do sistema hoje vigente nos EUA." "Décadas de deslocalização da produção pelo grande capital norte-americano (que servia também para atacar a situação social da classe operária dos EUA), a especulação, a fraude, os mecanismos financeiros cada vez mais divorciados da produção (que a baixa tendencial da taxa de lucro deixava de tornar atraente) criaram um sistema fict

A palavra nos EUA hoje é... "impeachment"

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A palavra nos EUA hoje é... "impeachment"  Campanha para desestabilizar o governo Trump Prof Michel Chossudovsky "O povo dos EUA é a vítima sempre ignorada, à qual não se assegura a palavra e que ninguém representa ou defende, colhida no fogo cruzado de duas facções capitalistas com interesses divergentes. As duas facções servem a interesses exclusivos das elites, em detrimento do eleitorado nos EUA." "O que falta aos EUA para os próximos meses são "movimentos sociais reais contra o novo governo Trump que considere questões sociais e econômicas amplas, direitos civis, saúde pública, criação de empregos, questões ambientais, política exterior e as guerras que os EUA disseminam pelo mundo, gastos da Defesa, imigrantes, etc. Movimentos de base independentes devem pois separar-se ativamente dos protestos manipulados apoiados e financiados (diretamente ou indiretamente) por interesses empresariais. Não é tarefa fácil. Financiar e "fabricar

Líbia, sepultada no crime e no silêncio

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Líbia, sepultada no crime e no silêncio por Higino Polo Passam em Março próximo 6 anos sobre o início da agressão à Líbia pela NATO. O país foi destruído. O povo líbio vive no inferno. Mas deixou de ser assunto para os grandes media internacionais, até porque operações semelhantes prosseguem noutros lugares, nomeadamente na Síria. Enquanto Obama se despede da presidência dos EUA, é indispensável não deixar esquecer nenhuma peça do seu criminoso currículo. O imperialismo, do qual os EUA constituem a mais agressiva potência, é o pior inimigo de toda a humanidade. " A Líbia, convertida num estado falhado, com presença do Daesh (que acaba de perder Sirte), onde todos os grupos e milícias cometem crimes de guerra ante a indiferença ocidental, é hoje um país pelo qual nenhuma potência da NATO assume responsabilidade, embora uma terça parte da população necessite de ajuda alimentar urgente, embora os líbios tenham que comer ratos e beber águas pestilentas, embora se vejam obrigado

«Centenário da Revolução de Outubro – Socialismo, exigência da actualidade e do futuro»

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«Centenário da Revolução de Outubro – Socialismo, exigência da actualidade e do futuro» Resolução do Comité Central do PCP "Comemorar este centenário é denunciar a natureza do capitalismo com os dramáticos flagelos sociais e ameaças que encerra para a vida dos povos e para a sobrevivência da própria humanidade, é salientar a actualidade e validade do socialismo, é reafirmar a necessidade e possibilidade da superação revolucionária do capitalismo pelo socialismo e o comunismo. Comemorar este centenário é valorizar o papel da classe operária, dos trabalhadores e dos povos na transformação da sociedade, é evidenciar a força que resulta da sua unidade, organização e luta. É reafirmar que têm nas suas mãos o êxito da resistência à actual ofensiva do grande capital, do imperialismo, e da conquista da sua emancipação social e nacional. Comemorar a Revolução de Outubro é homenagear os seus obreiros e afirmar as grandes conquistas e realizações políticas, económicas, sociai

A aguardar Trump: A crise sistémica global e algumas bofetadas desesperadas

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A aguardar Trump: A crise sistémica global e algumas bofetadas desesperadas por Jorge Beinstein "Mas as duas décadas de globalização acelerada foram principalmente um movimento de financiarização, de hegemonia total do parasitismo financeiro sobre o conjunto da economia mundial." "A crise é global, obedece à dinâmica do capitalismo como sistema planetário, à sua degeneração parasitária que degrada tanto os países centrais como os periféricos, emergentes ou não. " "A esses processos econômicos acrescentou-se uma profunda crise geopolítica. O expansionismo político-militar do Império foi travado no seu principal território de operações: a Ásia. Os dois rivais estratégicos do ocidente, a China e a Rússia, estreitaram a sua aliança e foram para o seu espaço grandes, médios e pequenos estados da região: desde a Índia até o Irão, passando pelos países da Ásia Central.  " No seu recuo rumo ao pátio traseiro histórico imperial, os Estados Unidos execu