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Mostrando postagens de 2016

O ano em que o capitalismo real mostrou a que veio

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O ano em que o capitalismo real mostrou a que veio POR JEROME ROOS "O gerenciamento da desordem — este se torna o principal paradigma do governo sob o neoliberalismo. Em vez de confrontar diretamente as causas subjacentes à instabilidade política, à catástrofe ecológica e aos problemas sociais endêmicos, o Estado de controle considera “mais seguro e útil tentar administrar seus efeitos.” Assim, em vez de combater as obscenas desigualdades de riqueza e poder no coração do capitalismo financeiro, o Estado de controle cada vez mais recorre à polícia contra o precariado. Em vez de reverter a exclusão social e a marginalização econômica de minorias historicamente oprimidas, o Estado de controle há muito resolveu hostilizar, assassinar e encarcerar essas pessoas. Em vez de acabar com a pobreza e a guerra, o Estado de controle agora promete construir novos muros e cercas para manter afastados, os indesejados migrantes e refugiados. Resumindo, em vez de tentar enfrentar os conflitos

Losurdo e a atualidade da luta de classes

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Losurdo e a atualidade da luta de classes Por Miguel Urbano Rodrigues "O liberal Staurt Mill identificou no Império Britânico o prólogo de uma futura comunidade universal e da cooperação e a paz entre os povos. Para ele, nenhum outro povo encarna como o britânico a causa da liberdade e da moralidade internacional, e pretende justificar esta monstruosa opinião afirmando que as populações atrasadas têm o máximo interesse em integrar-se a esse império para evitar sua absorção por qualquer outro estado colonizador. Sua conclusão é que muito em breve as guerras seriam impossíveis. Losurdo, obviamente, ridiculariza e pulveriza o discurso imperialista de Stuart Mill. Diferentes, porém igualmente absurdas, são as opiniões sobre a transformação do mundo de Hannah Arendt e do filósofo Habermas. A sionista americana qualifica a luta de classes de “pesadelo”. Para ela, a ciência e a tecnologia estavam contribuindo com o advento de uma nova ordem mundial. A história desmente es

R$ 400 bi para o pagamento de juros. Veja quem realmente quebrou o Estado brasileiro

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R$ 400 bi para o pagamento de juros. Veja quem realmente quebrou o Estado brasileiro Por Ladislau Dowbor , no Outras Palavras, publicado em 22/11/2016 "A política econômica do governo atual está baseada numa imensa farsa: a de que as políticas redistributivas da era progressista quebraram o país enquanto o novo poder, com banqueiros no controle do dinheiro, iriam reconstruí-lo." "Aqui são praticamente 400 bilhões de reais que poderiam se transformar em investimentos de infraestruturas e em políticas sociais, apropriados não por produtores, mas sim essencialmente por intermediários financeiros como bancos, fundos e inclusive aplicadores estrangeiros, gerando o rombo que agora vivemos e que aumenta ainda mais em 2016, pois continuamos com banqueiros no controle do sistema." "Aliás, dizer que os presentes trambiques se espelham no modelo da boa dona de casa constitui uma impressionante falta de respeito." Examine os números: gasto social é

Engels: "Barbárie e Civilização"

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"Barbárie e Civilização" escrito por Friedrich Engels "O desenvolvimento de todos os ramos da produção — criação de gado, agricultura, ofícios manuais domésticos — tornou a força de trabalho do homem capaz de produzir mais do que o necessário para a sua manutenção. Ao mesmo tempo, aumentou a soma de trabalho diário correspondente a cada membro da gens, da comunidade doméstica ou da família isolada. Passou a ser conveniente conseguir mais força de trabalho, o que se logrou através da guerra; os prisioneiros foram transformados em escravos. Dadas as condições históricas gerais de então, a primeira grande divisão social do trabalho, ao aumentar a produtividade deste, e por conseguinte a riqueza, e ao estender o campo da atividade produtora, tinha que trazer consigo — necessariamente — a escravidão. Da primeira grande divisão social do trabalho, nasceu a primeira grande divisão da sociedade em duas classes: senhores e escravos, exploradores e explorados" Acomp

A pirâmide da riqueza global

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Um por cento dos adultos possui 51% da riqueza mundial; 10% possuem 89% e os 50% de baixo possuem apenas 1% por Michael Roberts "Na verdade, o número de milionários, o qual caíra em 2008, manifestou uma rápida recuperação após a crise financeira e é agora mais do que o dobro do seu número de 2000. Há agora 32,9 milhões de milionários globalmente, isto é, adultos com mais de US$1 milhão em propriedade ou poupanças líquidas de dívida. Na verdade, há apenas 140.000 pessoas no mundo todo que têm mais do que US$50 milhões em riqueza. E há agora mais de 2000 bilionários – estas são as pessoas que realmente possuem o mundo." Um por cento dos adultos do mundo possui 51% de toda a riqueza mundial, ao passo que a metade dos adultos da base possui apenas 1%. Na verdade, os 10% dos adultos do topo possuem 89% de toda a riqueza mundial! Este é o novo número obtido para 2016 pelo relatório anual sobre a riqueza global do Credit Suisse . A cada ano o Credit Suisse apresenta este r

Lições da NEP soviética para «Economia Socialista de Mercado» da China Popular

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Lições da NEP soviética para «Economia Socialista de Mercado» da China Popular por Thomas Kenny* "Este meu documento partilha a visão de que a NEP é na verdade uma precursora da ESM. Chego à conclusão, no entanto, não de que a NEP fosse o êxito, o precursor abortado da ESM, mas ao contrário de que a NEP conta-nos antecipadamente as contradições e limites da ESM." "Ambas promovem mecanismos de mercado, propriedade privada, competição, integração na economia capitalista externa. Seus resultados seguiram a mesma sequência. Ambos, após o êxito inicial, entraram numa crise porque eram auto-contraditórias. Em teoria, eram as mesmas. Elas avançaram e cumpriram a restauração das forças produtivas deslocando-se para trás, para relações capitalistas de produção historicamente ultrapassadas, discordantes dos objectivos socialistas de um estado dos trabalhadores. Finalmente, as suas crises foram as mesmas" Escritores marxistas ocidentais de vários pontos de vis

A histérica campanha em torno da libertação de Alepo

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Jovem Cristã estuprada e assassinada por "rebeldes moderados Sírios" Histeria por Jorge Cadima "O sofrimento do povo de Alepo foi real. Nos dois lados da cidade, e não apenas a Leste. Foi-o, porque o imperialismo (dos EUA e da UE) optou desde o início pela militarização dos protestos de 2011, armando e financiando bandos terroristas para efetuar a 'mudança de regime' tantas vezes exigida publicamente pelos Obama/Clinton, Hollande, Cameron e companhia. A guerra na Síria não é 'civil'. É uma guerra de agressão externa, que visa destruir e fragmentar o país, para melhor controlar os enormes recursos da região."   "Nada disto é novo. Em 1957 «Harold MacMillan [PM inglês] e o presidente [dos EUA] Dwight Eisenhower aprovaram um plano [dos seus serviços secretos] CIA-MI6 para encenar falsos incidentes, como pretexto para uma invasão da Síria pelos seus vizinhos pró-ocidentais», conforme documentos oficiais descobertos em 2003 (Guardian,

Google, Trump e o futuro da propaganda

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Google, Trump e o futuro da propaganda por Jornal Avante "Outra inovação da micro-propaganda digital é a sua natureza dinâmica. Ao bombardear os eleitores com propaganda personalizada, é possível gerar níveis de interação que alteram o nosso perfil na Internet, convencendo o Google de que «gostamos» dessa opção política. Um dos feitos mais impressionantes da campanha de Trump foi gerar uma nuvem de centenas de sites de propaganda, notícias falsas e depósitos de «conteúdos» sem qualquer credibilidade capazes, no entanto, de competir de igual para igual com gigantes como a CNN. O segredo destes sites consiste precisamente em surgir primeiro nos motores de busca explorando o que a Internet pensa que somos. De uma prisão fascista, António Gramsci parecia ver a lonjura dos nossos tempos: «o velho mundo está a morrer e o novo luta por nascer: este é o tempo dos monstros», escreveu. Os efeitos cognitivos e ideológicos da apropriação capitalista da Internet, ainda na infância h

Como o sistema financeiro captura a Humanidade através da dívida

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Como o sistema financeiro captura a Humanidade através da dívida por Grazia Tanta "Para superar as suas dificuldades de acumulação, o capitalismo altamente globalizado, alicerçado numa competição acerba entre as multinacionais, provoca uma encarniçada luta pelos recursos do planeta que transforma enormes áreas em cenários de guerra e devastação ambiental." "A sua existência tem-se baseado na pressão sobre os custos de trabalho e na necessidade de investimento para a produção de bens e serviços, para vencer a concorrência; como elementos para incrementar a acumulação de capital." "Para essa competição na venda de bens e serviços são essenciais políticas de rebaixamento dos custos do trabalho, em termos de salário efetivo, como ainda um prolongamento das jornadas de trabalho, em contradição total com a produtividade que o desenvolvimento tecnológico tem permitido." "Criam-se assim bolsas enormes de desempregados e subempregados, tr

Quem inventou a “Pós-verdade”?

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Quem inventou a “Pós-verdade” POR NEIL CLARK "Vê-se aí um padrão bem claro. Para obter apoio das populações para suas guerras ilegais para mudança ilegal de regime, o establishment ocidental promove ativa e empenhadamente incontáveis “falsas notícias”, como se fossem notícias não falsas. Para assegurar a “credibilidade” das notícias realmente falsas, elas são publicadas em veículos indiscutivelmente “sérios” e passam a ser regularmente repetidas por quantos comentaristas intervencionistas golpistas o dinheiro consiga comprar, como a causa “indiscutível” da importância e da urgência de se agir contra o tal Estado alvo. Fontes “anônimas” são sempre citadas nessas histórias, a maioria das quais, como a Operação Apelo de Massa do MI6, são muito frequentemente plantadas pelos serviços de segurança. Simultaneamente, uma vasta brigada de atiradores de teclado de laptops neoliberais põe-se a esbravejar que “alguma coisa tem de ser feita”; e é a mesma multidão “ética” e “indignad

A Grã-Bretanha e os EEUU ou antecedentes históricos da transformação da Inglaterra em "poodle" dos EUA

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A Grã-Bretanha e os EEUU por I. Taigin Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 1 - Agosto de 1947 . "Qual a verdadeira finalidade do bloco anglo-americano? Os indivíduos do tipo de Churchill e seus amigos na Inglaterra e nos Estados Unidos são bastante francos sobre este particular. Fundamentalmente, estabelecer a “liderança” das potências anglo-saxônicas no mundo de após guerra, ou, em outras palavras, trata-se de um plano, levado adiante por influentes círculos monopolistas, no sentido de estabelecerem conjuntamente a hegemonia mundial. Os fatos demonstram que este plano já ultrapassou a fase preparatória. Cada vez mais toma o aspecto de uma política definida. Não é necessário dizer que esta política, fazendo alarde de um modelo de luta anti-comunista, é fundamentalmente prejudicial à independência e soberania de todas as nações, grandes e pequenas, que não querem aceitar a posição de domínio ou cliente do bloco anglo-saxão. " 1 — Três Fases nas Relaçõ

A teoria Leninista sobre o Imperialismo

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A teoria Leninista sobre o Imperialismo -  Guia da luta dos Comunistas por Giorgos Marinos* "A identificação do imperialismo (apenas) pela política externa agressiva dos estados capitalistas fortes e o desvincular do político do econômico (monopólio) conduz à profundamente errada separação da luta anti-imperialista da luta anticapitalista." "Da experiencia acumulada nos estados capitalistas confirma-se a posição leninista sobre a decomposição do capitalismo na etapa imperialista. Os fenômenos de decomposição, escândalos etc. proliferam, mas é necessária atenção uma vez que é obvio que a decomposição não conduz diretamente ao colapso do capitalismo, o sistema defende o seu poder. por todos os meios E portanto é necessário intensificar os esforços dos Partidos Comunistas para o fortalecimento da luta ideológica, política e de massas, para a formação da consciência de classe da classe operária com uma estratégia que favoreça o desenvolvimento da luta antimonopo

Brasil - Chamemos a coisa pelo nome: pilhagem, rapinagem, espoliação!

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Chamemos a coisa pelo nome: pilhagem, rapinagem, espoliação! Por Felipe Brito. "a apropriação não pela produção, mas pela desapropriação, é uma tendência da economia mundial do século XXI”[19], lembrando que o atual contexto de crise é marcado pela super-produção (e não sub-produção). A lógica monetária é extravasada para os mais diversos e moleculares escaninhos da vida cotidiana, exprimindo, assim, uma monstruosa pretensão (potencialmente) totalitária de domínio do mundo “natural” e “sociocultural”, ou seja, das “condições objetivas” e “subjetivas”. Seguindo esse fio condutor conceitual, a atual prioridade rentista no circuito de reprodução capitalista, em um contexto na qual a maioria esmagadora dos fluxos econômicos globais tem procedência financeiro-especulativa, pode ser tomada como expressão fundamental da acumulação por despossessão. A abrangência de formas de obtenção de renda vinculadas à propriedade de ativos financeiros diversos (como títulos da dívida públic

Refugiados: Mão de obra barata para o Ocidente “humanitário”

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Refugiados: Mão de obra barata para o Ocidente “humanitário” Ernesto Carmona Ulloa - HispanTV/Resumen Latinoamericano "Segundo um comunicado de imprensa do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, “estamos explorando a criação de zonas econômicas especiais (ZESs, em inglês) e investimentos alentadores em projetos municipais e trabalhos que demandem muita mão de obra”. Segundo a propaganda do Banco Mundial, a meta é ajudar a aliviar as dificuldades a que fazem frente os refugiados na Jordânia, desenvolvendo cinco zonas econômicas especiais ao longo da fronteira síria. “Estamos utilizando uma abordagem holística para dirigir a afluência de refugiados para o desenvolvimento do setor privado”, disse um porta-voz do Banco Mundial citado por Lazare. No entanto, como fez notar Lazare, apesar de suas múltiplas tentativas de obter mais informação do Banco Mundial sobre as ZESs propostas, os detalhes específicos continuam sendo escassos. Além disso, denunciou a história das zonas e

Sobre o recrudescimento da repressão e a necessidade de uma nova tática nas manifestações

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Sobre o recrudescimento da repressão e a necessidade de uma nova tática nas manifestações por Rodrigo Ortega "o discurso de “não violência” de certas organizações é inútil pelos motivos já expostos. Tais organizações são idealistas ao ponto de acreditarem que o aparato repressivo do Estado se juntará à manifestação e se revoltará contra o Estado. O discurso até faz sentido, uma vez que os policiais são trabalhadores e também serão afetados com a aprovação da PEC, entretanto, a polícia é o aparelho repressivo do Estado e é uma instituição criada com o intuito de proteger os interesses do Estado e das classes dominantes que o gerem, eliminando ou reprimindo qualquer elemento que seja desviante das leis e práticas escolhidas, aprovadas e sancionadas pelos patrões." "Os que são adeptos a não violência e a entregar flores para a polícia estão desligados da realidade, estão com um certo espírito de mártir, espírito que jamais venceu batalha alguma. Os adeptos ao “p

A Aproximação de uma Nova Crise Econômica no Mundo Capitalista - história econômica Maio de 1950

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A Aproximação de uma Nova Crise Econômica no Mundo Capitalista por V. Tcheprakov -  Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 26 - Maio de 1950 "O mundo capitalista do após-guerra, dilacerado por contradições internas insolúveis, gera condições de vida impossíveis para a classe operária e para todos os trabalhadores e condena-os à miséria, à fome, ao aniquilamento. Lançando à rua desempregados em massa, diminuindo os salários, agravando as condições de trabalho (reforçamento do "sweating system") nas fábricas, diminuindo os subsídios de desemprego, o capital monopolista sustentado pelos socialistas de direita e pelos burocratas sindicalistas reacionários, descarrega o principal peso da crise sobre as costas dos trabalhadores. Esta crise particularmente dolorosa e devastadora para as massas populares não pode, portanto, conduzir os países capitalistas senão para um agravamento de sua situação política interna." O CONJUNTO de todos os fator

Brasil - O que vende o MBL? será o ventríloquo fascista de um governo deplorável?

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Os fascistas de merda do MBL que "roncam e vociferam" O que vende o MBL? POR FRAN ALAVINA "Este fascismo que se expressa na língua do movimento, ou seja, na sua delinquência discursiva, já se configura em atos. A intimidação e o recurso à violência na tentativa de desocupar as escolas ocupadas no Paraná dão mostras que para o grupo se rompeu os limites entre a fala fascista e os atos fascistas. Nesse sentido, o MBL revela o que há de fascismo no (neo)liberalismo. Chegamos ao ponto que já não se trata mais de nos opormos a um discurso que reduz nossas vidas à perversidade do âmbito econômico, mas da oposição àqueles que tentam extirpar os últimos liames de civilidade que nos resta para jogar-nos na barbárie. Portanto, ao se ler MBL, entenda-se fascismo." Retomando a discussão: uma visibilidade violenta e deformada No primeiro momento deste artigo buscou-se desnudar as relações entre a precarização do “mundo político” e do “mundo do trabalho” que abrem

Karl Marx - Necessidades, Produção e Divisão do Trabalho

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Necessidades, Produção e Divisão do Trabalho Karl Marx "Os processos (e instrumentos) mais grosseiros de trabalho humano reaparecem; assim, o moinho acionado pelos pés dos escravos romanos tornou-se o modo de produção e o modo de existência de muitos operários ingleses. Não basta que o homem perca suas necessidades humanas; até as necessidades animais desaparecem. Os irlandeses não mais têm nenhuma necessidade senão a de comer - comer batatas, e ainda assim só da pior espécie, batatas bolorentas. Mas a França e a Inglaterra já possuem em toda cidade industrial uma pequena Irlanda. Selvagens e animais podem, ao menos, satisfazer suas necessidades de caçar, fazer exercício e ter companheiros. A simplificação da maquinaria e do trabalho, porém, é utilizada para fazer operários dos que ainda estão crescendo, que ainda estão imaturos, crianças, enquanto o próprio operário converteu-se em uma criança desatendida de qualquer cuidado. A maquinaria é adaptada à fraqueza do ser human

A guerra do ocidente à verdade

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A guerra do ocidente à verdade por Paul Craig Roberts "Desde o regime Clinton, a acumulação de crimes de guerra cometidos por governos ocidentais excedeu aqueles da Alemanha nazi. Milhões de muçulmanos foram massacrados, deslocados e desalojados em sete países. Nem um único criminoso de guerra ocidental foi responsabilizado. O desprezível Washington Post é um apologista primário destes crimes de guerra. Todos os media impressos e de TV do ocidente estão tão fortemente implicados nos piores crimes de guerra da história humana que, se a justiça alguma vez chegar, os presstitutos estarão lado a lado no banco dos reus com os Clintons, George W. Bush e Dick Cheney, Obama e seus operacionais neocon ou manipuladores. " A "guerra ao terror" tem sido simultaneamente uma guerra à verdade. Durante quinze anos – desde o 11/Set até às "armas de destruição em massa" de Saddam Hussein e às "conexões al Qaeda", "ogivas nucleares iranianas&quo

Losurdo: "A Geopolítica da internet"

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"A Geopolítica da internet" por Domenico Losurdo Este texto foi publicado na revista Belfagor. Rassegna di varia umanità, dirigida por Carlo Ferdinando Russo, 31 Julho 2010, p. 489-494. Rome. "Mas a Internet não é ela mesma a expressão da liberdade de expressão? Os que argumentam isto são só os menos dotados (e os menos escrupulosos). Na realidade – reconhece Douglas Paal, ex-colaborador de Reagan e de Bush sénior – a Internet é actualmente «gerada por uma ONG que não passa de uma emanação do Departamento do Comércio dos EUA». Mas trata-se apenas de comércio? O semanário alemão Die Zeit pede esclarecimentos a James Bamford, um dos maiores especialistas sobre os serviços secretos americanos: «Os chineses também receiam que empresas americanas como o Google sejam em última análise instrumentos dos serviços secretos americanos em território chinês. Será isso uma atitude paranóica?» «De modo nenhum» é a resposta imediata. Pelo contrário – acrescenta o especialista

DEZ PASSOS PARA ENTENDER DIDATICAMENTE COMO OS BANCOS NOS EMPURRARAM ABISMO ABAIXO

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DEZ PASSOS PARA ENTENDER DIDATICAMENTE COMO OS BANCOS NOS EMPURRARAM ABISMO ABAIXO por MAURO LOPES " Há um agrupamento misto de pessoas que se consideram “moderninhas” com gente que tem muita clareza do que está em jogo que dizem e escrevem: na pós-modernidade a luta de classes teria acabado e os conceitos de esquerda e direita estariam superados. Não se deixe enganar. A luta de classes está em um momento dos mais cruentos da história da humanidade e todos os aparatos ideológicos como as redes de TV, o jornalismo conservador e a indústria do entretenimento estão mobilizados para desmobilizar os pobres, confundindo-os e vendendo ilusões e mentiras. Se você está no Brasil: pare imediatamente de assistir a TV Globo e a imprensa golpista. Eles só veiculam mentiras, pois fazem parte deste grupo de rentistas que quer liquidar os gastos sociais e a Previdência para que os recursos sejam direcionados todos para eles. Sim, é só disso que se trata: para quem irá o dinheiro." E

"As maiores homenagens ao camarada Fidel Castro"

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"As maiores homenagens ao camarada Fidel Castro" Por professor José Maria Sison, "Fidel Castro será sempre lembrado como um grande líder revolucionário que defendeu ferrenhamente sua terra. Como alguém que realizou o que foi possível e que continuou a lutar pela causa da libertação nacional e social, pelo socialismo e pelo objetivo final do comunismo, a despeito das condições funestas resultantes da traição do socialismo por parte dos revisionistas modernos; do colapso da União Soviética e a subsequente ofensiva ideológica, política, econômica e militar dos EUA e seus aliados imperialistas. Ele compreendeu que estamos agora em um período sem precedentes de aprofundamento da crise capitalista e guerras inter-imperialistas, que antecederão um novo surto de embates revolucionários em escala global. " Nós na Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS) expressamos nossas mais sinceras condolências para a família Castro, ao povo cubano, ao Partido Comunista de

Lenin: "Sobre os Sindicatos, o momento atual e os erros de Trotsky"

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Lenin: "Sobre os Sindicatos, o momento atual e os erros de Trotsky" Discurso de Lenin na sessão conjunta de delegados ao VIII Congresso dos Sovietes  e de membros do Conselho Central dos Sindicatos da Rússia e do Conselho de Sindicatos de Moscou militantes do PC(b) da Rússia, em 30 de dezembro de 1920. "Conclusões: nas teses de Trotsky e Bukharin há toda uma série de erros teóricos. Uma série de inexatidões de princípio. Politicamente, toda a análise da questão equivale a uma absoluta falta de tato. As “teses” do camarada Trotsky são uma coisa nefasta no sentido político. Sua política, em suma, é uma política de limitação burocrática dos sindicatos. Estou seguro de que o congresso de nosso Partido condenará e rechaçará esta política " Camaradas: antes de tudo, devo pedir desculpas por haver infringido o regulamento, pois para participar das discussões teria de ter ouvido, naturalmente, o informe, o co-informe e os debates. Infelizmente, meu estado de s