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Mostrando postagens de julho, 2014

O colapso da URSS revisitado

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O colapso da URSS revisitado  Roger Keeran e Thomas Kenny 1 "Qualquer pessoa minimamente familiarizada com a historiografia ocidental dificilmente estranhará que alguns autores culpem Stáline pelo colapso da União Soviética, uma vez que toda uma série de outros lhe atribuem a responsabilidade por praticamente todas as calamidades do século XX. " Para a maioria dos intelectuais ocidentais o dogma de que «Stáline é um monstro» não é susceptível de discussão. É um axioma. Pior, é um tabu. É a chave-mestra que dá acesso à família de autores admitidos pela ideologia dominante. Os acadêmicos dos EUA, mesmo aqueles com pontos de vista não ortodoxos, inscrevem rotineiramente referências hostis a Stáline nos seus trabalhos, mesmo quando não incidem sobre a história da União Soviética, para assim garantirem a sua aceitação política. A razão de o anti-stalinismo continuar a ser a pedra-de-toque merece mais atenção do que tem tido. Recentemente, académicos como Domenico

Propaganda para encobrir as atrocidades que Israel comete: Como Israel “noticia” os próprios crimes de guerra

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por [*] Patrick Cockburn, Counterpunch “ The Secret Report That Helps Israelis Cover Atrocities: How Israel Spins War Crimes ” Traduzido pelo pessoal da   Vila Vudu "Em todos os casos e ocasiões, o modo como porta-vozes israelenses apresentam os fatos é planejado para dar a norte-americanos e a europeus a impressão de que Israel desejaria muito a paz com os palestinos e estaria disposta a ceder para chegar à paz. Todas as evidências, e também o Manual do Dr. Luntz, sugerem que tudo aí, são MENTIRAS. Embora não tenha sido requisitado ou produzido com essa finalidade, poucos estudos mais reveladores foram jamais escritos sobre a Israel contemporânea, em tempos de guerra e paz." Os porta-vozes israelenses já têm muito trabalho tentando explicar como os israelenses assassinaram mais de 1.000 palestinos em Gaza, a maioria dos quais civis, em comparação com apenas 3 civis mortos em Israel por foguetes e fogo de morteiro do Hamás. Mas pela televisão e pelo rádi

Brasil : Quanto mais presos, maior o lucro

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Quanto mais presos, maior o lucro por Paula Sacchetta " interessa ao consórcio que, além de haver cada dia mais presos, os que já estão lá sejam mantidos por mais tempo. Uma das cláusula do contrato da PPP de Neves estabelece como uma das “obrigações do poder público” a garantia “de demanda mínima de 90% da capacidade do complexo penal, durante o contrato”. Ou seja, durante os 27 anos do contrato pelo menos 90% das 3336 vagas devem estar sempre ocupadas. A lógica é a seguinte: se o país mudar muito em três décadas, parar de encarcerar e tiver cada dia menos presos, pessoas terão de ser presas para cumprir a cota estabelecida entre o Estado e seu parceiro privado. “Dentro de uma lógica da cidadania, você devia pensar sempre na possibilidade de se ter menos presos e o que acontece ali é exatamente o contrário”, afirma Robson Sávio." "Os entrevistados dão um outro alerta: nesse primeiro momento, vai se investir muito em marketing para que modelos como o de Neves s

Algumas questões sobre a unidade do movimento comunista internacional

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Algumas questões sobre a unidade do movimento comunista internacional por Secção de Relações Internacionais do CC do KKE "A própria experiência de «governos de esquerda» demonstra que a gestão (esquerda) do capitalismo, inclusive com o uso de «consignas revolucionárias» não só não pode responder à abertura do caminho para o socialismo como, sobretudo, funciona em parlamentarismo como meio de assimilação de consciências, fomenta falsas ilusões e atrasa a organização da classe operária, a sua luta em direcção ao questionar o sistema de exploração, e a sua preparação para o derrube do capitalismo." "É característico o exemplo do Brasil que hoje em dia está nas notícias devido ao Campeonato do Mundo. No Brasil, o poder capitalista é gerido por «um governo de esquerda». É evidente, segundo dados estatísticas, que os 10% mais ricos do país concentram 42,5% do rendimento nacional, 40 vezes mais do que possuem os 10% mais pobres, enquanto 5% dos mais rico

Gaza -O cheiro a gás... e a sangue e o genocídio e suas (des)razões

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O cheiro a gás... e a sangue por  Ângelo Alves O massacre israelita prossegue em Gaza. Os números são elucidativos do crime contra a Humanidade que ali está a acontecer. Os mortos palestinianos ascendem, no momento em que escrevemos, a 512. Apenas no passado domingo o exército israelita matou 100 palestinianos. As vítimas são civis e na sua maioria mulheres, crianças e idosos. Os alvos são zonas residenciais como o bairro de Shejaiya onde ocorreu o massacre que o mundo viu. Nas praias de Gaza crianças são assassinadas enquanto brincam. Sentem o primeiro bombardeamento lançado de um submarino israelita. Põem-se em fuga, correm e tentam resguardar-se numa cabana de pescador. O segundo «tiro» do submarino não falha e mata as três crianças. Os feridos são, ao momento da redacção deste artigo, francamente mais de 3000. Os refugiados internos contam-se já em 63 000, amontoados em 48 centros da ONU. Colonos israelitas montam plateias improvisadas para ver o «espectáculo» da ma

Portugal : Três anos de Pacto de Agressão, um balanço desastroso

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Três anos de Pacto de Agressão, um balanço desastroso por JOSÉ ALBERTO LOURENÇO "O nosso país vive hoje a maior crise económica e social do pós 25 de Abril, empurrando para a pobreza e miséria milhares e milhares de portugueses, forçando mensalmente mais de 10 mil portugueses a emigrar, procurando lá fora o emprego que aqui lhes é negado. Os níveis de emigração mensal superam já o período negro dos anos 60, em que milhares portugueses se viram forçados a emigrar para fugir à guerra colonial, ou procurar lá fora empregos e salários que aqui não existiam." Centenas de milhares de empregos destruídos, mais precariedade no emprego, mais desemprego, reduções nos salários e pensões, enorme aumento de impostos sobre os trabalhadores, reformados e suas famílias, cortes nas prestações sociais, na saúde e na educação, perto de 3 milhões de portugueses na pobreza, centenas de milhares de portugueses forçados a emigrar Três anos depois da assinatura do Programa de

As quatro irmãs - Negócios familiares, proximidade com governos, financiamento de campanhas

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As quatro irmãs por Adriano Belisário "Além do controle familiar, outro traço comum é o fato de serem grandes financiadoras de campanhas. Entre as eleições de 2002 e 2012, juntas, as quatro empresas investiram mais de R$ 479 milhões em diversos comitês partidários e candidaturas pelo Brasil. No Estado do Rio de Janeiro, o PMDB é de longe o partido mais beneficiado, com R$ 6,27 milhões, mais que a soma dos quatro seguintes: PT, PSDB, PV e DEM. Porém os repasses podem ser ainda maiores em anos não-eleitorais. Em 2013, por exemplo, somente a Odebrecht repassou R$ 11 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados pelo PMDB." Negócios familiares, proximidade com governos, financiamento de campanhas e diversificação de atividades – da telefonia ao setor armamentício – compõem a história das gigantes Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez Apesar de mais conhecidas no Brasil por sua atuação no setor de construção civil, as chamadas “ quatro irmãs ” – Odebrecht, OA

França aumenta ingerência em África

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Presidente Francês França aumenta ingerência em África por Carlos Lopes Pereira "Para consagrar o estabelecimento desde aparelho militar, Hollande visitou no final da semana passada Abidjan, Niamey e Djamena, onde foi recebido pelos seus homólogos, amigos e aliados Allassane Ouattara, Mahamadou Issoufou e Idriss Déby Itno. Todos estão de acordo com a necessidade desta «ajuda» das tropas francesas na luta contra os grupos «terroristas» que actuam em todo o Sahel a partir do Sul da Líbia.   Convenientemente, pouco se falou durante a visita da participação da França na brutal agressão da NATO à Líbia (intervenção de que resultou a destruição de um dos países mais desenvolvidos de África). Ou da missão Sangaris, lançada por Paris em finais de 2013 na República Centro-Africana e que provocou no país o disparar da violência étnica e religiosa e o caos sem fim à vista. Ou ainda do fracasso da operação Serval, no Mali, considerada «terminada» mas na verdade deixando activos os g

A economia paralela na URSS: Como tudo começou

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A economia paralela na URSS: Como tudo começou  por Valentine Katassonov 1 "A economia paralela, enquanto fenômeno assinalável, surgiu no final dos anos 50, princípios dos anos 60. Todos os investigadores univocamente relacionam este fenômeno com a chegada ao poder de Khruchov, que a par de outras decisões irrefletidas, fez sair da garrafa o gênio da economia paralela. É de assinalar que até aqueles autores que fazem uma apreciação bastante negativa da figura de Stáline, são obrigados a reconhecer que no período em que Stáline esteve no poder, não havia praticamente economia paralela ou clandestina. Em contrapartida havia a pequena produção mercantil, nomeadamente as cooperativas artesanais e industriais nas cidades. Khruchov liquidou a pequena produção mercantil, e o seu lugar foi ocupado pela economia paralela." "Os donos de negócios ilegais acumularam capitais tão importantes que puderam começar a fazer lobby junto do poder político do País. Mas os limite

Brasil : Um jogo para poucos

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Um jogo para poucos por Adriano Belisário "Levantamento do Reportagem Pública mostra como as “quatro irmãs”, Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, se revezam nos contratos para as grandes obras da Copa e Olimpíadas no Rio de Janeiro" "Segundo o historiador Pedro Campos, professor da Universidade Federal Rural de Rio de Janeiro, a prática de cartelização no Brasil vem de longa data e é típica de períodos com grandes investimentos públicos. “Quando se trata de períodos de regressão econômica as empreiteiras entram em uma briga fratricida. Mas na ditadura, por exemplo, elas agiram claramente de forma cartelizada. Isso era aberto”. Em sua tese de doutorado, ele aponta como a divisão de obras era explícita mesmo às vésperas da redemocratização do país, tendo nos sindicatos e associações empresariais os principais intermediários. “Eles combinavam inclusive possíveis brigas e recursos. Dividiam obras para garantir sempre um maior taxa de rentabilid

As mulheres militantes na grande Revolução de Outubro

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As mulheres militantes na grande Revolução de Outubro por José Levino "Ao recordar das mulheres que tomaram parte na Grande Revolução de Outubro, mais e mais nomes e faces surgem como mágica da memória. Poderíamos deixar de honrar a memória de Vera Slutskaya, que trabalhou de modo abnegado na preparação para a revolução e que foi morta pelos Cossacos no primeiro front Vermelho próximo a Petrogrado? Podemos nos esquecer de Yevgenia Bosh, com seu temperamento inflamado, sempre pronta para a batalha? Ela também morreu no trabalho revolucionário. Podemos nos omitir de mencionar aqui dois nomes intimamente ligados com a vida e a atividade de V. I. Lênin – suas duas irmãs e companheiras em armas, Anna Ilyinichna Yelizarova e Maria Ilyinichna Ulyanova?" Há uma infinidade de obras sobre a Revolução Russa e seus grandes líderes. Porém, sobre a participação das mulheres não há um número significativo de publicações, à exceção das obras de Alexandra Kollontai, que foi a

O ovo da serpente fascista: Presos políticos no Rio

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Presos políticos no Rio: MP quer usar movimentos como bodes espiatórios Da Redação do Jornal A Verdade "Os ativistas que tiveram mandato de prisão emitido estão sendo acusados de formação de quadrilha armada, organização de atentados e depredação de patrimônio. Entre os presos políticos está a advogada Eloísa Samy, que se encontra refugiada na embaixada do Uruguai e pediu asilo político para aquele país." "O objetivo dos governos estadual e federal é isolar determinadas organizações com o objetivo de intimidar todos os ativistas sociais e, assim, criminalizar o protesto, a luta por direitos e colocar na defensiva todo o movimento social. É preciso conformar uma unidade popular para defender todos os perseguidos políticos em todos os estados do país." Militantes de direitos humanos tiveram acesso ao documento vazado à imprensa pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que pede a prisão de 19 ativistas e mantem presos outros 2. É um documento

Brasil - Rio : Embasado em conceitos FASCISTAS ativistas são presos

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Rio: Perseguida, advogada ativista pede asilo político ao Uruguai Redação Brasil de Fato "Os conceitos que tentam embasar as prisões são “fascistas” e foram empregados pela primeira vez no Código Penal mussoliniano, na Itália." "O advogado Marcelo Cerqueira também se pronunciou sobre a “origem terrível das interpretações jurídicas que resultaram nas prisões”. Segundo ele, a polícia e o Ministério Público têm denunciado cidadãos que rigorosamente não praticaram concretamente qualquer delito punível." “Mais grave é que magistrados ‘autorizam’ os pedidos de prisão em bloco e, pelo que se sabe (processos correm em segredo de justiça [sic]), as ‘provas’ são fabricadas pela polícia e o MP e os juízes, sempre apressados, não as examinam. O trabalho dos advogados é tolhido pelo arbítrio da ‘justiça’”, afirmou. A advogada Eloisa Samy pediu asilo político ao Uruguai nesta segunda-feira (21). Ao lado de outros 22 ativistas, ela é acusada pelo MP-RJ (M

O míssil era de Putin!

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O míssil era de Putin! por Pepe Escobar* "A tragédia do avião abatido sobre a Ucrânia tem duas interpretações: a de Washington e dos media ao seu serviço, que já sabem tudo: o que aconteceu, como aconteceu, e quem são os responsáveis. E a de outras fontes cuja informação começa a juntar as peças do acontecimento, que não tirou ainda conclusões, mas que começa a revelar dados muito significativos. Dados que podem talvez explicar a pressa do imperialismo em impor a sua versão. Eis o veredicto da Guerra da contra-informação: a presente tragédia das linhas aéreas da Malásia – a segunda em quatro meses – é “terrorismo” perpetrado por “terroristas pró-russos”, armados pela Rússia, e Vladimir Putin é o principal responsável. Assunto arrumado. Se alguém tiver opinião diferente, que fique calado. Porquê? Porque a CIA disse que foi assim. Porque Hillary “viemos, vimos, ele morreu” Clinton disse que foi assim. Porque a doida varrida Samantha “R2P” Power disse que foi assim –

O fascismo em Kiev: Sobre terminologia

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O fascismo em Kiev: Sobre terminologia [*] colonelcassad.eng (original em russo) “ On Terminology ” Traduzido do inglês pelo pessoal da Vila Vudu "Como se pode ver, os oponentes da Junta de Kiev são abertamente aterrorizados, o que inclui exterminação física, intimidação, sequestros com captura de reféns, prisões ilegais, detenções, tortura e outros elementos do terrorismo. Um pequeno grupo de pessoas que chegou ao poder por meio de golpe autoriza e supervisiona esse terror. Essa ditadura em Kiev é estreitamente reacionária e representa as formas mais radicais do nacionalismo e do fascismo integralistas ucranianos, os quais, como se vê nas declarações feitas por Yarosh, não ocultam as próprias tendências imperialistas, em primeiro lugar à custa da Federação Russa capitalista." Mais uma vez, sobre a essência da Junta de Kiev, que é algo que alguns de nós ainda tendem a negar. Tomemos a definição clássica de fascismo, de Georgi Dimitrov , considerada a mai

Do fim do começo ao começo do fim - Capitalismo, violência e decadência sistémica

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Do fim do começo ao começo do fim Capitalismo, violência e decadência sistémica por Jorge Beinstein* "Agora, quando vemos o cancro fascista propagar-se tranquilamente por toda Europa ao ritmo da crise, desde o avanço irresistível da Frente Nacional em França até à vitória neonazi na Ucrânia, passando pela Holanda, Bélgica, Croácia, Hungria, países bálticos, Grécia, etc., não podemos deixar de constatar o profundo enraizamento do mesmo não só na tragédia dos anos 1920-1930-1940 mas em histórias muito mais antigas, em fanatismos religiosos, em genocídios coloniais e outras práticas sociais de grande crueldade (o nazismo clássico não era superficial nem inautêntico, enterrava as suas raízes na longa trajectória criminal do Ocidente). Mas o mais significativo e terrível foi a reinstalação sem grandes escândalos da doutrina hitleriana da guerra total, rebaptizada de Guerra de Quarta Geração, por vezes adoçada como «golpes brandos» ou «suaves» ou sob a delirante apresentaç

Aborto e a cidade de Nova Iorque

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A religiosa liberdade de destruir as outras por António Santos "Mas o que mais me chocava eram as manifestações diárias que a extrema-direita organizava ali, mesmo à porta da clínica privada onde as mulheres podiam abortar. Quando uma mulher entrava, os fascistas insultavam-na, ameaçavam-na, faziam-na chorar. Chamavam a isso exercer a sua liberdade de expressão. Mas depois a lei mudou: com o Obamacare a interrupção voluntária da gravidez passou a estar coberta pelos planos das seguradoras e os fanáticos anti-mulheres ficaram obrigados a respeitar uma distância de dez metros das clínicas." Para quem aprecie os episódios de O Sexo e a Cidade pode parecer inacreditável, mas detestei viver em Nova Iorque. Todas as manhãs atravessava as intermináveis ruas de Queens, roídas de miséria e toxicodependência. Esta cidade não é para ricos. Depois o Metro, uma cova fétida com centenas de paragens, todas iguais, onde chove sempre. Entre os carris o lixo, a água e as rataz

Israel: prossegue o GENOCÍDIO, por etapas, no gueto de Gaza

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  Israel: prossegue o GENOCÍDIO, por etapas, no gueto de Gaza [*] Ilan Pappé, The Electronic Intifada “ Israel’s incremental genocide in the Gaza ghetto ” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu "Os assassinatos bárbaros e desumanos cometidos por israelenses ainda são elogiados, publicamente autorizados e aprovados até pelo presidente dos EUA, por líderes da União Europeia e por outros amigos de Israel em todo o mundo." "Outra vez, veem-se também agora vários traços sempre presentes nesse genocídio cumulativo. A maioria dos judeus israelenses apoiam o massacre de civis na Faixa de Gaza, sem que se ouça qualquer voz significativa de dissenso." "Todos os que cometem atrocidades no mundo árabe contra minorias oprimidas e comunidades desamparadas – assim como os israelenses que hoje assassinam palestinos – têm de ser julgados pelos mesmos padrões morais e éticos. Todos são criminosos de guerra. A diferença é que, no caso da Palestina, os cr

Brasil presos políticos - Governo federal declara apoio às prisões ilegais no Rio

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Governo federal declara apoio às prisões ilegais no Rio Jornal A Verdade "Sabemos que todas essas prisões, assim como as de Fábio Hideki e Rafael Lugharski em São Paulo, foram feitas para atender aos interesses econômicos da FIFA, do Itaú e da Rede Globo, que auferiram fabulosos lucros com a realização da Copa no Brasil. Com as declarações dos ministros, ficou claro para quem ainda tinha dúvida, que os governos de São Paulo (Alckmin/PSDB), Rio de Janeiro (Pezão/PMDB) e o governo federal estão unidos na repressão ao movimento popular." A decisão de prender, de maneira totalmente ilegal, na manhã do dia 12 de julho a vinte e seis ativistas sem nenhuma comprovação de atividade ilícita e de maneira preventiva, foi apoiada pelo governo federal. É o que declarou ontem à agência Estado o ministro da justiça, Eduardo Cardozo. Cardozo declarou que confia nas alegações do Secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, José Beltrame, o mesmo que mantem livr

Os Estados Unidos, longe da independência energética

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Os Estados Unidos, longe da independência energética por Atilio Boron "A íntima relação que o capitalismo atual estabeleceu entre petróleo, política e guerra permite extrair quatro conclusões preliminares. Primeiro, que a dependência energética dos Estados Unidos continuará sendo muito elevada, e talvez crescente em função da evolução da procura doméstica, e que isto reforçará as tendências belicistas do império para tratar de assegurar a obtenção do petróleo de que necessita por qualquer meio, a qualquer preço e em qualquer lugar. Não esquecer que desde o início do século vinte as intervenções militares dos Estados Unidos em países terceiros tiveram como causas fundamentais o petróleo e as alegadas ameaças à “segurança nacional” colocadas por governos que não estavam dispostos a sacrificar a autodeterminação nacional. Segundo, que os planos para destruir a OPEP – um objetivo largamente acalentado por Washington desde 1973 a partir do auto-abastecimento petroleir

" A Copa das Copas" - E o protesto popular não se cala

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E o protesto popular não se cala Editorial do Jornal A Nova Democracia "É um rol enorme de arbitrariedades e direitos revogados pela gerência oportunista, no seu afã de manter a boa vida dos capi da Fifa e impedir que os protestos contra o governo se ampliem. Toda essa gente defensora do velho Estado se esmera em brandir a “constituição cidadã”, o “Estado democrático de direito”, mas enfurecida com as massas rebeladas não faz qualquer cerimônia para rasgar suas vestes, mandando baixar o pau para nos tomar as migalhas de direitos de livre manifestação e aquele, tão propalado por eles mesmos como sagrado, de “ir e vir”. O problema, para eles, é que o direito de manifestação é garantido pelo próprio povo nas ruas, e não por letras escritas num papel. Os protestos seguem durante toda a Copa, praticamente em todas capitais, maiores ou menores, mas seguem, enfrentam a repressão, denunciam a sua brutalidade, defendem seus presos políticos e comovem os trabalhadores e exp