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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Losurdo: "A indústria da mentira, parte da máquina de guerra imperialista"

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"A indústria da mentira, parte da máquina de guerra imperialista" por Domenico Losurdo "Se o Mal deve ser mostrado e marcado em todo o seu horror, o Bem deve aparecer em todo o seu esplendor. Em dezembro de 1992, fuzileiros navais dos EUA desembarcaram na praia de Mogadiscio. Para maior exatidão, desembarcaram duas vezes e a repetição da operação não se deveu a dificuldades militares ou logísticas imprevistas. Era preciso mostrar ao mundo que, mesmo antes de ser um corpo militar de elite, os fuzileiros eram uma organização beneficente e caridosa que trazia esperança e um sorriso ao povo somali devastado pela miséria e pela fome. A repetição do desembarque-espetáculo destinava-se a emendá-lo nos seus pormenores errados ou defeituosos." "Mogadíscio era a contrapartida de Timisoara. Há alguns anos de distância da representação do Mal (o comunismo que finalmente desmoronou) seguiu-se a representação do Bem (o império americano, que emergia do triunfo al

Chomsky desnuda a “Guerra ao Terror”

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Chomsky desnuda a “Guerra ao Terror” por “C.J. Polychroniou, em Truthout ” "O alvo da guerra de Bush era a Al-Qaeda. Uma série de intevenções militares — no Afeganistão, Iraque, Líbia, entre outros – conseguiu difundir o terror jihadista, antes restrito a uma pequena área tribal no Afeganistão, a praticamente todo o mundo, do oeste da África ao Oriente Médio e seguindo até o sudeste da Ásia. Foi um dos feitos políticos mais notáveis da História… Paralelamente, a Al-Qaeda foi substituída por elementos muito mais cruéis e destrutivos. Atualmente, o ISIS (Estado Islâmico) é o recordista em brutalidades monstruosas, mas os outros candidatos ao título não ficam muito atrás. Essa dinâmica, que vem já de vários anos, foi estudada em um importante trabalho do analista militar Andrew Cockburn, em seu livro Kill Chain [“Cadeia de Mortes”]. Ele documenta como, ao matar um líder sem resolver a raiz e as causas do fenômeno, essa figura costuma ser substituída muito rapidamente por alg

Sykes-Picot no Século XXI - Um século depois, repetem-se os planos de partilha imperialista.

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Sykes-Picot no Século XXI Um século depois, repetem-se os planos de partilha imperialista. por Jorge Cadima "O governo sírio fez este mês queixa formal à ONU de que quatro aviões da «coligação anti-ISIS» chefiada pelos EUA bombardearam uma base do seu exército, «matando três soldados e ferindo 13» (www.cbc.ca, 7.12.15), numa «província em grande parte nas mãos do ISIL» (BBC, 7.12.15). Na semana passada, coube a sorte ao exército iraquiano em pleno combate contra o ISIS, que sofreu dezenas de baixas num ataque aéreo de aviões dos EUA (Press TV, 18.12.15). A «coligação anti-ISIS» dos EUA mais parece a Força Aérea do ISIS. Não surpreende assim que, como titulava o insuspeito Washington Post (1.12.15), «Iraquianos pensam que os EUA estão feitos com o Estado Islâmico».   O caos e o terrorismo são uma arma para justificar as guerras e agressões e, no plano interno, os estados de emergência e os mecanismos de repressão fora de controlo. Na raiz estão sempre os interesses ec

Sobre a intensificação da militarização e o terrorismo de estado nas Filipinas

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Sobre a intensificação da militarização e o terrorismo de estado nas Filipinas Escrito por Paloma Polo -  Membro do Comitê Internacional de Coordenação da Liga da Luta dos Povos (ILPS) "Nos comunicados das Forças Armadas das Filipinas se alega que as comunidades, escolas, organizações e indivíduos que tem sido objetivo das campanhas militares descritas apoiam o Novo Exército Popular (New Peoples’s Army, NPA), a chamada insurgência comunista, justificando deste modo que estas comunidades sejam o alvo de suas operações. Estes tipos de argumentos são utilizados pelas forças militares para justificar seus ataques a civis, escolas e comunidades inteiras." "Nenhum dos perpetradores destes assassinatos ou violações de direitos humanos foi condenado. Ao contrário: os militares responsáveis destas operações costumam ser promovidos, especialmente em Mindanao, cujas vastas terras prometem grande riqueza de recursos minerais e plantações férteis."   "O

O momento político atual e a surdez do governo Dilma

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O momento político atual e a surdez do governo Dilma por (Comissão Pastoral da Terra) "A Diretoria e a Coordenação Executiva Nacional da CPT, ao mesmo tempo em que denunciam as tentativas da quebra da normalidade democrática, lamentam a falta de sensibilidade do governo Dilma no atendimento às reivindicações populares. Nunca um governo, desde o final dos anos de chumbo da ditadura militar, foi tão surdo às demandas populares, no campo e nas cidades, quanto o governo Dilma. Foi o governo que menos reconheceu terras indígenas e territórios quilombolas e o que menos fez assentamentos de sem terra. As decantadas políticas sociais, decadentes sob os cortes do ajuste econômico que mais uma vez favorece os que têm poder, já não conseguem aludir a uma imagem “popular” do governo. A surdez da Presidência se tornou quase uma afronta aos homens e mulheres do campo com a nomeação para o Ministério da Agricultura da senadora Kátia Abreu, que sempre se mostrou inimiga dos movimentos

A ENCRUZILHADA SÍRIA

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A ENCRUZILHADA SÍRIA por Prensa Latina "Se o combustível fóssil, seja gás ou petróleo, não gerasse ganâncias desproporcionais e paranóicas, o Oriente Médio há anos seria uma zona de paz e estaria entre as áreas de maior contribuição à cultura universal devido à sua rica e milenar história desde muitos séculos antes de Cristo."   "O Levante também não é zona de sangue porque atribuem a ele ser mãe do terrorismo, ou porque a necessidade do espaço vital justifique aos olhos de alguns as matanças de palestinos, e justifiquem que organizações internacionais e grandes metrópoles fiquem calados quando é exigida em fóruns a retirada de Israel dos territórios árabes ocupados e o fim de sua colonização. Nada disso: o Oriente Médio é zona de sangue pela presença de gás e petróleo em seu subsolo e a posição estratégica que ocupa para a distribuição e comercialização para a Europa e o resto do mundo mediante oleodutos, gasodutos e tanqueiros, e isso explica a desgraça

Historiador norte-americano desmente “terror” de Stálin

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Historiador norte-americano desmente “terror” de Stálin por A VERDADE "A partir do assassinato de Kirov, em 1934, uma rede conspirativa foi identificada no alto escalão do Governo e do Exército soviéticos. Segundo Thurston, havia realmente um bloco trotskista em atividade na URSS; Bukharin tinha conhecimento de um centro articulado contra Stálin; pelo menos um dos seguidores de Bukharin mencionou matar Stálin; e informações de origens distintas confirmavam um complô no Exército articulado por Tukhachevsky. Assim, todas as evidências apontam para o fato de que as ações do Governo, desse momento em diante, foram uma reação a eventos que se passavam no país, e não uma política deliberada e imotivada de repressão, como defende a historiografia burguesa." A pesada artilharia ideológica do revisionismo e da Guerra Fria contra Stálin e suas realizações na construção do socialismo na União Soviética ainda hoje se faz sentir. Não é verdade que o mero distanciamento no tem

A face oculta da ‘moderna’ terceirização na atividade fim

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A face oculta da ‘moderna’ terceirização na atividade fim por Barbara Vallejos Vazquez "O certo é que, em estimativas de diferentes fontes, constatou-se nos setores terceirizados discriminação salarial, desrespeito a direitos, maior incidência de acidentes e relação intrínseca com a ocorrência de trabalho escravo. Isso sem falar nas inúmeras empresas fantasmas que “somem” sem pagar os direitos devidos aos trabalhadores. Quando se trata de informações sobre as atividades fim, a despeito de uma constatação empírica da degradação das condições de trabalho, a medição global é árdua, pois envolve o desmascaramento de contratos de emprego escamoteados em relações comerciais, além de diversas formas de fraudes e burlas à legislação trabalhista." O discurso de ‘modernização’, de que o Projeto de Lei nº 30/2015 vai trazer as empresas do século 20 para o 21, esconde uma realidade de ilegalidades, burlas de direitos trabalhistas, fraudes, interposição de mão de obra e

O papel dos estados nacionais na época contemporânea

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O papel dos estados nacionais na época contemporânea 1 por Tatiana Khabarova - Fevereiro de 1996 "Com a internacionalização das forças produtivas, na base da economia de mercado, a referida «linha separadora», se assim a designarmos, naturalmente, não desaparece, mas desloca-se geograficamente da metrópole para a periferia, para países menos desenvolvidos e com baixos níveis de desenvolvimento. Ora, se um país pouco desenvolvido se integra com excessiva confiança num processo econômico internacional construído desta maneira, arrisca-se a ficar completamente arredado da «linha de separação», ou seja, transforma-se em fornecedor de matérias-primas baratas para a metrópole florescente e numa zona de calamidade social para a maior parte da sua população. Por isso o pensamento comunista genuíno contemporâneo não considera, em geral, a internacionalização dos laços econômicos de mercado a nível mundial como um processo progressista. É um processo que levará a um impasse civiliz

Em fase terminal

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Em fase terminal por Jorge Bateira  "Até quando resistirá o povo grego ao massacre a que está sujeito? Até quando resistirá a Itália a uma estagnação sem fim à vista? Até quando resistirá a França à permanente desindustrialização e erosão do Estado-social? Até quando aceitará a Finlândia sofrer uma recessão sem poder recorrer à política económica (orçamental e cambial) de que precisa? Até quando Portugal e Espanha estarão dispostos a sofrer um nível de desemprego típico da Grande Depressão? Muito provavelmente, a crise dos refugiados que chegam em massa às portas da UE será o golpe de misericórdia neste projecto de submissão dos povos ao totalitarismo neoliberal. " Nos dias que correm, o chamado "projecto europeu" assemelha-se a um barco no meio da tempestade metendo água por todos os lados. Alguns dos seus mais acérrimos defensores estão tão desmoralizados que, pelo que escrevem, mais parecem adversários da "construção europeia". A título de e

Terrorismo de Estado: estilo franco-americano

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Para entender o que se passa na Síria 1 : A Agenda politico-militar do Imperialismo sionista Terrorismo de Estado: estilo franco-americano By Prof Michel Chossudovsky and Bonnie Faulkner Global Research, December 04, 2015 "Bem, nós temos informações suficientes para saber que esta assim chamada guerra contra o terrorismo é uma farsa. Os Estados Unidos e seus aliados estão envolvidos em uma criminosa atividade de violação do direito internacional e numa violação dos direitos de um país soberano. Trata-se de geopolítica e de conquista econômica. Eles estão usando a guerra contra o terrorismo como pretexto. Na verdade a campanha de bombardeios veio realmente como resposta ao fato de que as forças do governo sírio em 2014, tinham conseguido pacificar uma grande parte do seu território. Tem-se então que muitas bolsas terroristas tinham sido eliminadas. Foi por isso que a campanha de bombardeios foi iniciada. Depois ainda vieram o recrutamento e a formação de terroristas

Cena política e impeachment: a correlação de forças

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Cunha e os ratos Cena política e impeachment: a correlação de forças  por Jones Manoel "A primeira coisa que deve ser frisada é que o Governo Dilma não é e nunca foi de esquerda – nem os governos de Lula. Dilma tem no seu governo representante orgânicos dos principais setores da grande burguesia interna, sendo Katia Abreu, Armando Monteiro e Joaquim Levy as figuras mais significativas. Portanto, temos setores da burguesia, como o latifúndio agroexportador e os bancos e instituições financeiras que estão muito bem representadas no aparelho do Estado e que se não declararam apoio ao impedimento, significa, no mínimo, uma “neutralidade” ou indiferença a manobra articulada por Eduardo Cunha." Venho tentando traçar uma análise do comportamento dos diferentes setores da classe dominante nacional na conjuntura aberta com o pós-eleição. No texto “A ‘crise política’, a burguesia interna e a oposição: uma proposta de interpretação” [1] lancei minha primeira grande proposta

O FMI perdoou a dívida da Ucrânia à Rússia

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O FMI perdoou a dívida da Ucrânia à Rússia por Michael Hudson "Mas na terça-feira o FMI aderiu à Nova Guerra Fria. Ele tem emprestado dinheiro à Ucrânia apesar das regras do Fundo proibirem empréstimos a países sem possibilidade visível de pagar (a regra "No More Argentinas" a partir de 2001). Sob a chefia de Christine Lagarde o FMI fez o último empréstimo à Ucrânia na Primavera e ela manifestou a esperança de que haveria paz. Mas o presidente Porochenko anunciou de imediato que utilizaria as receitas para intensificar a guerra civil do país com a população do Leste que fala russo, o Donbass. Aquela é a região que faz a maior parte das exportações, principalmente para a Rússia. Este mercado agora e no futuro previsível está perdido. Pode ser por muito tempo, porque o país é dirigido pela junta apoiada pelos EUA colocada no governo após o golpe de extrema direita do Inverno de 2014. A Ucrânia recusou-se a pagar não só os possuidores de títulos do sectores p

Para onde vai a França?

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Para onde vai a França? por Albano Nunes " A verdade porém é que soam cada vez mais alto as vozes que denunciam a deriva securitária e militarista a que esta «guerra» está a conduzir, com uma inquietante escalada no ataque a direitos e liberdades fundamentais, à aceitação crescente das teses musculadas de Sarkozy e a um anunciado novo avanço da extrema direita nas próximas eleições regionais de 6 de Dezembro." "Para onde vai a França, um dos principais países capitalistas, membro do Conselho de Segurança da ONU, potência nuclear, com papel destacado na União Europeia e com posições econômicas, políticas e militares (estas em vertiginoso crescimento) em África em países que procura recolonizar? Um país influente na cena internacional cuja evolução não pode deixar indiferente nenhum revolucionário. E tanto mais quanto a burguesia francesa tem um longo historial de crimes contra-revolucionários, com destaque para os que cometeu contra o movimento operário e cont

Síria : sangue por Petróleo - a guerra radical do Oleogasodutostão*

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Síria : sangue por Petróleo - a guerra radical do Oleogasodutostão* por Pepe Escobar.* "Por tudo isso, até agora a estratégia de Washington consistiu em injetar na Síria a maior quantidade possível da proverbial lógica do Império do Caos: alimentar quaisquer chamas de caos interno, operação pré-planejada por CIA, Arábia Saudita e Qatar, com culminação prevista sob a forma de mudança de regime em Damasco.   Para Washington, qualquer óleogasoduto Irã-Iraque-Síria é inaceitável, não só porque tira negócios e fregueses dos EUA, mas sobretudo porque, na guerra das moedas, esses negócios atropelarão o petrodólar: o gás iraniano do campo Pars Sul pode ser negociado numa cesta alternativa, de outras moedas."   "Agora o jogo expandiu-se ainda mais, com a recente descoberta de muito gás em reservas marítimas por todo o Mediterrâneo Oriental – em águas territoriais de Israel, Palestina, Chipre, Turquia, Egito, Síria e Líbano. Toda essa área pode guardar coisa

O processo de impeachment em nada favorece os trabalhadores

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O processo de impeachment em nada favorece os trabalhadores, seja qual for o resultado: A nossa luta é contra o capitalismo! Nota Política do PCB "Tudo leva a crer que, para qualquer dessas hipóteses, costura-se um governo de “união nacional” (na realidade de união burguesa) a partir de um novo eixo de poder mais neoliberal, baseado na aliança PMDB/PSDB, que já se prenunciou no programa apresentado pela cúpula do PMDB, significativamente chamado de “Ponte para o futuro”, em que o partido se aproxima do ideário do PSDB e se oferece ao capital para cumprir integralmente suas metas de mais ajuste, mais cortes de direitos e, o que não está escrito, mais repressão e restrições às liberdades democráticas. Com essa leitura, o PCB considera que, para os trabalhadores e os setores populares, foi negativa a instauração do processo de impeachment. A tendência é que qualquer resultado nos seja desfavorável. Para se manter no governo, o PT, como sempre, não deverá romper com sua

Combater o sindicalismo de colaboração de Classes

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Combater o sindicalismo de colaboração de Classes por UC-Nacional "Ao velho estilo do reformismo/peleguismo sindical, estas centrais, entoando o libelo (neo)desenvolvimentista, pedem uma agenda positiva que vise “estimular o crescimento econômico, com o retorno rápido de investimentos em infraestrutura, nos setores de energia, ações para destravar o setor da construção, aumento da produção e das exportações, e a adoção de políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais”. Com isto, procuram relegar ao movimento sindical o papel de “sujeito social” que deve atuar levando em conta a “globalidade dos interesses em choque na sociedade”, esvaziando-o de seu conteúdo de classe. Tal discurso de conciliação entre capital e trabalho e colaboração de classes (em vez de luta), ainda mais em períodos de recessão – onde o sistema capitalista atravessa uma grave e prolongada crise, que se manifesta inclusive

Rumo ao domínio corporativo global

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Rumo ao domínio corporativo global por Prabhat Patnaik "Os tratados de investimento que estão a ser implementados pelos EUA destinam-se a criar esse aparelho; representam uma transição para um conjunto de instituições acima dos estados-nações que servirão as necessidades do capital globalizado, oferecendo a sua “proteção” onde quer que funcionem. Mas o que é de assinalar é o facto de que não são instituições de qualquer consórcio de estados-nações (como, por exemplo, o Tribunal Internacional de Justiça); são instituições privadas . Por outras palavras, não estamos a assistir a uma transição para instituições governamentais acima de estados-nações; estamos a assistir, por intermédio destes tratados, ao nascimento de um conjunto de instituições privadas acima dos estados-nações. A globalização do capital está a gerar atualmente uma tendência para o domínio empresarial global." Os Estados Unidos estão a implementar uma nova arquitetura de domínio empresarial global

O iminente colapso do Brasil e da América Latina

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O iminente colapso do Brasil e da América Latina  por Alejandro Acosta "As economias dos países latino-americanos se encontram sufocadas pelo parasitismo imposto pelos monopólios. Um dos principais mecanismos da espoliação é o pagamento da ultra parasitária e corrupta dívida pública, que hoje consome mais de 45% do orçamento público federal." "O sistema capitalista mundial se encontra num beco sem saída. A cada nova crise ganha uma nova ponte safena. E para o próximo período está colocado um colapso de ainda maiores proporções. Esta é a base que colocará em movimento a classe operária mundial, o agente social que tem como tarefa histórica derrubar o capitalismo, implantar a propriedade social sobre os meios de produção e acabar de vez com a exploração do homem pelo homem." A Reserva Federal (banco central) norte-americana deverá aumentar os juros em dezembro ou, no máximo, em março, deixando para trás o longo período de taxas de juros a quase 0%.