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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Violência contra mulheres na Argentina

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Violência contra mulheres na Argentina por Tatiana Félix - Jornalista da Adital   "É necessário considerar a violência sexista, como uma questão política, social, cultural e de Direitos Humanos, desta forma se poderá ver a grave situação em que vivem as mulheres, meninas e meninos na Argentina como uma realidade coletiva pela qual se deve atuar de maneira imediata"     Com 255 casos de feminicídios em 2012, relatório aponta necessidade de políticas e leis de combate à violência contra mulheres. O Observatório de feminicídios na Argentina "Adriana Marisel Zambrano", coordenado pela Associação Civil A Casa de Encontro, publicou os dados do Informe de investigação de feminicídios no país, observados de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2012 com base em casos relatados por agências informativas e meios de comunicação. De acordo com o documento, neste período foram registrados 255 feminicídios vitimando mulheres de todas as faixas etárias, mas, p

Grécia : Resistência firme à barbárie

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Gregos manifestam-se em 70 cidades em dia de greve geral Resistência firme à barbárie   "Mais recentemente, o jornal conservador To Vima divulgou o teor de um projecto de lei, preparado pelo Ministério do Trabalho, que condiciona o exercício da greve à aprovação de todos os trabalhadores de uma dada empresa. Face à ameaça de uma greve, o patronato teria ainda o direito de decretar o lock-out, ou seja, encerrar provisoriamente a empresa."     Trabalhadores gregos dos vários sectores manifestaram-se, dia 20, em 70 cidades, durante mais uma jornada de greve geral de 24 horas que paralisou o país.Greve geral expressa indignação popular A paralisação foi convocada por todas as centrais sindicais que mobilizaram mais de 100 mil trabalhadores nas manifestações em Atenas, metade dos quais, sob as bandeiras da Frente Militante de todos os Trabalhadores (PAME), desfilaram até ao edifício do Parlamento. Após seis anos consecutivos de recessão económica e três de aust

Harry, o inclemente - Príncipe vai ao safári

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Harry, o inclemente, vestindo uniforme camuflado no afeganistão. Que gracinha!... Príncipe Harry vai ao safári -  Harry, o inclemente por R. Mineiro Príncipe Harry é capitão da força aérea britânica. No Afeganistão, fica alojado no setor dos oficiais da aeronáutica, tudo planejado para parecer que o príncipe vive nas mesmas condições de seus colegas. Mas o que é real tem seu charme especial...     "Eu matei Talibãs".       Esta frase foi o ponto alto da série de entrevistas feita pela Associated Press com o terceiro na linha de sucessão do Reino Unido, o príncipe Harry. O mesmo que há alguns anos, por "brincadeira", apareceu vestido de oficial da SS nazista em uma festa à fantasia. Harry serve hoje como oficial nas forças aéreas britânicas.  Com um sorriso contido ensaiado, contou ao repórter, em tom de segredo, suas façanhas no Afeganistão. Que coragem! Do alto de um moderno helicóptero, metralhar guerrilheiros Talibãs cercados. Obedece

Violação de direitos não é mais consequência, mas condição da lógica econômica

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Violação de direitos não é mais consequência, mas condição da lógica econômica   Escrito por Eduardo Gudynas       "A ‘extrahección’ também descreve as circunstâncias de empreendimentos que se impõem silenciando de maneira distinta as vozes cidadãs. Nos últimos anos, tem sido comum a volta da judicialização dos protestos, iniciando-se ações legais contra seus líderes, que são submersos por processos que duram anos, têm seus bens embargados, suas viagens restringidas etc. Um outro passo é criminalizar as ações cidadãs, colocando-as à sombra de atos de vandalismo, sabotagem ou terrorismo. Recentemente, o Observatório de Conflitos Mineiros da América Latina (OCMAL) coletou casos de criminalização em vários países latino-americanos. Finalmente, na ‘extrahección’, também se chega à violência direta através de distintos formatos. Esta pode estar em mãos de indivíduos ou a cargo de grupos, os quais, por sua vez, podem ser força de segurança ou paramilitares, ou estar

A batalha da esquerda e as redes sociais

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A batalha da esquerda e as redes sociais Por Pascual Serrano, do Rebelión   "A ofensiva tecnológica-virtual parece projetada para fugirmos da realidade autêntica e nos metermos numa realidade virtual para assim nos neutralizar. Existem jogos na internet para crianças – e adultos – que o sistema lhe premia com "créditos" para comprar objetos virtuais, depois de enviar uma mensagem de texto do celular com custo real. Isto é, troca-se com toda a inconsequência dinheiro real por virtual. Do mesmo modo atua grande parte da revolução tecnológica: rouba-nos a vida real, sobretudo se uma vida potencialmente crítica e subversiva, e nos dá em troca a vida virtual. Esse é um dos objetivos da assim chamada "brecha digital", enquanto pobres do mundo morrem de fome, os que têm de comer são detidos e levados ao mundo virtual, o mundo feliz de Aldous Huxley onde não terão de se preocupar com os pobres. Toda esta enxurrada tecnológica tem como resultado principal o is

Álvaro Cunhal - A independência e a soberania nacionais

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Revisitando Álvaro Cunhal A independência e a soberania nacionais     A revolução de 1383-1385 «A insurreição burguesa de 1383, acompanhada por amplas e profundas revoltas camponesas e «proletárias» que abalaram de alto a baixo a sociedade portuguesa, não triunfou apenas sobre a nobreza do país. Teve também de vencer a intervenção reaccionária castelhana, preparada e provocada por aquela. A revolução burguesa identificou-se com uma luta nacional pela independência. A vitória da nação portuguesa foi assim uma grande vitória das forças progressistas sobre as forças reaccionárias de Portugal e Espanha.» «Sentindo o terreno a fugir-lhe debaixo dos pés, incapaz de suster com os seus recursos próprios o movimento revolucionário, a nobreza procura deliberadamente a entrada em acção contra a revolução ascendente do aparelho militar da aristocracia territorial de além-fronteiras. Nessa sua política, a nobreza de então seguiu o caminho que sempre têm seguido as classes dominantes, quan

Deve e haver

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Deve e haver por João Ferreira "Cai por terra a demagogia do PS e, em geral, da social-democracia europeia, dizendo que a aprovação do Tratado Orçamental – que eterniza a austeridade e configura um intolerável ataque à democracia e à soberania nacional – teria como contrapartida o aumento substancial do orçamento da UE. Um embuste, como então alertámos, que evidencia a cumplicidade da social-democracia com o rumo da UE e que lança alguma luz sobre as intenções que se escondem por detrás da retórica do «mais Europa»." A proposta de Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, aprovada no último Conselho Europeu, merece atenta reflexão e análise. Esta é uma questão da maior importância. Não apenas para uma melhor e mais actual caracterização do desenvolvimento do processo de integração capitalista europeu, mas também para a definição e o acerto de orientações relativamente ao posicionamento do nosso País neste processo. A decisão agora tomada vem estabelecer as lin

Limpeza étnica em Israel

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Limpeza étnica em Israel por Baby Siqueira Abrão c orrespondente no Oriente Médio O reconhecimento, por parte das autoridades israelenses, da esterilização das mulheres etíopes que professam a religião judaica – e que migram para Israel usando a “lei do retorno” (allyah), segundo a qual todo judeu do mundo pode “voltar” a Israel, mesmo que jamais tenha posto os pés lá – foi manchete em quase toda a mídia internacional, corporativa e independente. A questão levantou debates intensos em círculos feministas, de direitos humanos, dos direitos da população negra e na sociedade israelense. Uma leitura atenta das cartas dos leitores publicadas na mídia de Israel mostra uma maioria perplexa e crítica, mas houve também quem defendesse a esterilização, e não foram poucos – espelho de uma sociedade política, econômica, social, religiosa e culturalmente bastante diversificada. E dividida. Mas com um novo Parlamento tomando posse e discussões em torno do futuro primeiro-ministro – Benjam

Era Obama: o fascismo liberal nos EUA

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 Nos EUA fascista, a estátua da liberdade vai para a prisão .  Era Obama: o fascismo liberal nos EUA por Norman Pollack [1] , no Counterpunch   Será inadequado falar de "fascismo liberal"? Provavelmente, a antiga pergunta de Sinclair Lewis [2] é mais básica: o fascismo pode acontecer nos EUA? ( 3 )     "Obama começou do ponto em que saía de cena um longo processo de construção de uma consciência social de desperdício, de dissipação. Chegou com a palavra “mudança” – mas usada no sentido de ‘'perfeita concordância'’, aquiescência absoluta, submissão perfeita à autoridade, aceitação sem protestos (da guerra, de assassinatos, de resgates de bancos, de orçamentos militares obscenos, de falsas escolhas – uma ou outra, ou o desastre – entre políticas sociais que não são, sequer, alternativas. Chegou para fazer o que fosse necessário para manter a tona e operante, não algum Estado, mas o capitalismo monopolista. O que haveria nisso, de libe

Usina de Belo Monte : O "Belo Monstro"

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Usina de Belo Monte : O " Belo Monstro "   Movimentos realizarão ato público para denunciar descaso e violações de direitos envolvendo Belo Monte     por Tatiana Félix , da Adital “A recente descoberta de uma rede de tráfico humano para exploração sexual expõe um dos aspectos mais danosos dos grandes projetos que saqueiam as riquezas naturais da Amazônia: a fragilização do ser humano e sua transformação em simples mercadoria. Mais uma vez os movimentos sociais irão às ruas denunciar o Belo Monstro. Mais uma vez exigiremos a suspensão imediata desse projeto insano e destruidor”, expressa o comunicado das organizações. Na manhã da próxima quinta-feira (21) movimentos, organizações e ativistas sociais, liderados pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) e pelo Comitê Metropolitano Xingu Vivo, realizarão uma manifestação pública e pacífica em frente à sede do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), em Belém (Pará), para repudiar o descaso

Apagando países do mapa: Quem faz com que falhem os “Estados falhados”?

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Apagando países do mapa: Quem faz com que falhem os “Estados falhados”? por Michel Chossudovsky           "As atrocidades cometidas contra a população síria pelo Exército Livre Sírio (ELS) patrocinado pelos EUA-OTAN criam condições que favorecem a guerra sectária. O extremismo sectário favorece a desintegração da Síria como Estado-nação, e o mesmo sucede com o derrube do governo central de Damasco. O objectivo de política exterior de Washington é transformar a Síria naquilo que o Conselho Nacional de Inteligência (NIC) chama “Estado falhado”. A mudança de regime implica que se mantenha um governo central. À medida que a crise síria se desenvolve, a jogada final não é já a “mudança de regime” mas a divisão e a destruição da Síria como Estado-nação. A estratégia dos EUA-OTAN-Israel é dividir o país em três Estados débeis. Informações recentes nos media dão a entender que se Bashar Al Assad “se recusa a demitir-se”, a alternativa é um Estado falhado como a Somália.&quo

Afeganistão - Civis abatidos

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Afeganistão Civis abatidos "Os espectadores ocidentais sentem-se tranquilos ao saberem que a maior parte das mortes de civis não foram deliberadas; e apenas se indignam quando os marines ou soldados atiram manifestamente contra civis matando mulheres e crianças, urinam sobre os corpos e saqueiam partes do seu corpo como troféus. Desde Abu Ghraib, a Faluja, Haditha , e agora Panjwai, as forças norte-americanas têm cometido sempre massacres contra civis. Estes incidentes destacam-se aos olhos dos ocidentais, mas para os Afegãos e os Iraquianos, eles não são nada diferentes da matança diária de civis através de drones, ataques aéreos, urânio empobrecido e balas perdidas. Digam a uma mãe de Faluja cujos filhos ficaram horrivelmente deformados com armas de urânio, que o sofrimento dos seus filhos foi involuntário, ainda que os efeitos sobre a saúde das armas à base de urânio sejam bem conhecidos. Digam aos sobreviventes de ataques com drones que os seus familiares mortos não

O Blitzkrieg

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Os fascistas no poder em Portugal O Blitzkrieg por Henrique Custódio   "Neste contexto, quando as crises cíclicas apertam (como a actual, montada no «subprime»), os governos da burguesia reactivam a «selecção natural» para iludir o pagode, querendo convencê-lo de que, quando há crise, é a tal «selecção» que vai definir os «vencedores» e os «perdedores», aplaudindo, naturalmente, os «vencedores», como fez Passos Coelho, ignorando os «perdedores». Só que isto é um embuste, como podemos escrutinar em Portugal: o que o Governo «seleccionou» foi a recapitalização dos bancos, (a pagar pelos portugueses), para alimentar os grandes grupos económicos com créditos à vara larga. Em contraponto, cortou o crédito aos pequenos e médios empresários, afogando-os em impostos, como fez com a subida do IVA na restauração de 13% para uns assassinos 23% – o que já encerrou dezenas de milhares de estabelecimentos, lançando cem mil pessoas no desemprego." O primeiro-ministro Pass

Com o final definitivo para o símbolo da foice e do martelo, culmina a mutação do PCF

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Com o final definitivo para o símbolo da foice e do martelo, culmina a mutação do PCF por KKE “O PCF abandonou há muito o marxismo-leninismo e os princípios revolucionários dos partidos comunistas, enquanto na sua posição de leader do “Partido da Esquerda Europeia” marca o ritmo na propagação do oportunismo tendo em vista a mutação dos partidos comunistas na Europa.” Tal como era de esperar…por ocasião do seu 36º Congresso, que terminou no domingo em Paris, o PCF renegou até o símbolo da foice e do martelo. O PCF não abandona a foice e o martelo num momento qualquer, mas num momento em que as autoridades de diversos países da União Europeia colocam fora da lei os símbolos comunistas, quando a UE pretende fazer equivaler, contra a verdade histórica, o comunismo ao fascismo. É precisamente este momento que o partido que ocupa a presidência do Partido da Esquerda Europeia (PEE) escolhe para declarar que renega voluntariamente a foice e o martelo. Em 12.02, no seu comentário

Mineradoras requisitam a Amazônia

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Mineradoras requisitam a Amazônia por Hugo R C Souza   "Este é o cenário: o do capitalismo burocrático brasileiro facilitando as condições para o desembarque e expansão de transnacionais mineradoras, famosas pelas condições de trabalho semi-escravocratas que impõem aos operários e pela devastação ambiental que promovem ao extrair e se apropriar das riquezas da terra alheia."     A crônica da imprensa burguesa tem dado conta de que o Brasil já recebe hoje um quinto dos investimentos em mineração no mundo. Aos olhos da imprensa popular e democrática, este dado precisa ser noticiado de outra maneira, esclarecendo que o Brasil semicolonial, hoje, funciona como um desafogo para os monopólios em geral – e em crise –, e particularmente para os monopólios internacionais deste setor específico e nevrálgico da economia capitalista: a mineração. Este é o cenário: o do capitalismo burocrático brasileiro facilitando as condições para o desembarque e expansão de transnacionais

Comunismo: um gigantesco processo de emancipação ainda longe de concluído

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Comunismo: um gigantesco processo de emancipação ainda longe de concluído por Domenico Losurdo [*]   "A discriminação racial apresentava-se sob uma forma dupla: considerados como indignos de se constituírem como Estado nacional independente, os povos coloniais eram submetidos à dominação absoluta das grandes potências. Num país como os EUA, os afro-americanos eram excluídos dos direitos políticos (e por vezes mesmo dos direitos cívicos). A ultrapassagem da discriminação racial sob estes dois aspectos não pode ser pensada sem o capítulo da história aberto por Outubro de 1917."   Continuo a julgar correcta a visão da ideologia alemã, segundo a qual o comunismo é sobretudo "o movimento real que abole o actual estado de coisas". Observemos as mutações que se verificaram no mundo a partir da primeira revolução que se reclamou de Marx e Engels. Antes de Outubro de 1917 não havia democracia, mesmo no Ocidente: era o reino das três grandes discriminações pa

Os jogos vocabulares

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Os jogos vocabulares por Jorge Messias   "Os cidadãos portugueses – comunistas, católicos, com outras opções mas que eram e se mantêm cidadãos honestos – uniam-se contra o fascismo assumido de Salazar e de Marcelo Caetano. Nos dias que correm, na prática, a situação é exactamente a mesma. Lutar contra a exploração dos trabalhadores ou contra a troika e contra a Nova Ordem, equivale a resistir à fome, ao analfabetismo ou à censura e às cadeias dos anos 40. Ao fim e ao cabo, a democracia há-de ser aquela que o povo português quiser..."   « O Marxismo faz descer a política do Céu à Terra. Reconhece no Estado a expressão de uma relação de classes e, na pessoa que dirige, o agente e a figura dessa ligação . Não há pois lugar para a relação teopolítica (de política divina); nem céu marxista, nem marxistas no céu ! » ( Karl Marx , « Sobre as Religiões» ) .   «Não nos situamos numa posição idealista em que o diálogo é a fonte da acção comum, posição que está na

Por que lutavam eles na defesa de Madrid em 1936?

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Por que lutavam eles na defesa de Madrid em 1936? Por Miguel Urbano Rodrigues   "Nestes dias em que, encastelada no Poder, uma direita cavernícola, fascizante, tenta em Portugal destruir o que resta da Revolução de Abril e impõe ao povo uma autentica ditadura do capital, concretizada em leis e decretos que trazem à memoria a era de Salazar – é também um dever combater essa escória humana, derrotar a sua politica criminosa."   18 de Fevereiro de 1936 é a data do início da sublevação fascista em Espanha, do início da guerra civil. Recordá-la nos dias de hoje é também relembrar que as potências ocidentais que assumiram a posição de “não intervenção” (hoje empenhadas em agressões imperialistas em vários continentes) agiram como aliados objectivos da intervenção directa dos fascistas alemães e italianos. É, por outro lado, lembrar a heróica solidariedade combatente das Brigadas Internacionais. Recordar esses revolucionários maravilhosos é um dever numa época em que

Os feitos espaciais da Pátria Soviética

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Os feitos espaciais da Pátria Soviética  por Blog AK-47 A URSS fez muitos feitos em seus 74 anos de existencia. Alguns inimagináveis. Foi o primeiro país do mundo onde a classe trabalhadora realmente descobriu seu potencial transformador. Foi o primeiro país a proibir expressamente o Racismo em sua Constituição. Foi o primeiro país a oferecer educação e saúde 100% públicas e de qualidade. Eliminou o Trabalho infantil, a Fome, o Analfabetismo e o Fanatismo religioso. Deu direitos á Mulher. Derrotou Adolf Hitler. Desenvolveu sua economia para que esta gigantesca pátria multinacional passasse de um país pobre e agrário á segunda maior economia do mundo. Ela também mostrou seus feitos nas Ciências. Foi o País da Tsar Bomba - a maior Bomba Nuclear da história, e da melhor arma de todos os tempos, o AK-47. Ao mesmo tempo, foi também o país que mais lutou pela Paz, ajudando os países de terceiro mundo a desenvolver sua economia, e aos povos colonizados a lutar por soberania. Foi o país

Até quando?

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Até quando? por Eduardo Galeano Um país bombardeia dois países. A impunidade poderia ser assombrosa, se não fosse costumeira. Alguns tímidos protestos dizem que houve erros. Até quanto os horrores continuarão sendo chamados de erros? Esta carnificina de civis começou a partir do seqüestro de um soldado. Até quando o seqüestro de um soldado israelense poderá justificar o seqüestro da soberania palestina? Até quando o seqüestro de dois soldados israelenses poderá justificar o seqüestro de todo o Líbano? E os 700 soldados libaneses que, desde que Israel foi expulso do Líbano em 2000, foram levados prisioneiros para Israel? Porque Israel nunca aceitou trocar prisioneiros de guerra? A caça aos judeus foi, durante séculos, o esporte preferido dos europeus. Em Auschwitz desembocou um antigo rio de espantos, que havia atravessado toda a Europa. Até quando palestinos e outros árabes continuarão pagando por crimes que não cometeram? O Hezbollah não existia quando Israel arrasou o L

CONTRA A OPRESSÃO DE GÊNERO E EXPLORAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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A sexualidade é política e o abôrto um direito das mulheres! CONTRA A OPRESSÃO DE GÊNERO E EXPLORAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA por Lígia Bacarin – Direção Nacional do Coletivo de Mulheres Ana Montenegro "Além de debatermos o papel feminino na política, também compomos parceria com os demais movimentos sociais que acumulam e ampliam ações de ruptura com as instâncias que perpetuam as desigualdades sociais e estruturam os pilares da dominação patriarcal capitalista na contemporaneidade. Assim, dialogamos no âmbito do movimento feminista, com todos os grupos que reivindiquem os elementos que unificam a luta das mulheres com um processo de transformação radical das relações sociais em sua totalidade."   O Coletivo de Mulheres Ana Montenegro fez sua primeira reunião de organização no Paraná neste mês de janeiro. Com o objetivo de organizar-se como frente de massas importante à luta travada contra a opressão de gênero e exploração da classe trabalhadora. Nós,

Os acordes do hino revolucionário 'Grândola, Vila Morena' interromperam hoje o discurso do direitista Passos Coelho na Assembleia da República.

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Os acordes do hino revolucionário 'Grândola, Vila Morena' interromperam hoje o discurso do direitista Passos Coelho na Assembleia da República.   Dúzias de pessoas começaram a cantar o hino imortalizado por José Afonso no 25 de Abril de 1974, que na altura serviu de sinal para o início da Revolução dos Cravos e desde então é um símbolo revolucionário em Portugal. O primeiro-ministro, protagonista de uma vaga neoliberal e anticonstitucional sem precedentes em Portugal nas últimas décadas, começava a sua intervenção quinzenal na Assembleia da República quando das galerias do público se ouviu o canto coletivo de várias dúzias de pessoas. A presidenta da Assembleia pediu às pessoas que cantavam que abandonassem o local, o que fizeram progressivamente sem deixarem de cantar 'Grândola, Vila Morena'. Fora da sede parlamentar, Paula Gil, em nome do movimento 'Que se lixe a troika', declarou que o ato teve como objetivo lembrar aos deputados e às deputadas que

Os verdadeiros rostos do terrorismo em África

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Os verdadeiros rostos do terrorismo em África por Komla Kpogli    "Infelizes os povos governados por escravos seleccionados e libertos para as necessidades da causa pelos mestres que os vestem à sua imagem, criando nestes "vigilantes" a ilusão de que se tornaram seus iguais. O poder do terror que o mestre atribuiu a estes contramestres revela-se tão destruidor que certos africanos não vacilam em lamentar abertamente a substituição do colono de olhos azuis por aqueles que, pela cor da pele, pareciam serem seus irmãos. Juventude remetida ao exílio pelo Mediterrâneo onde, se não for abatida pelos tiros dos guarda-fronteiras do Frontex , é devorada por tubarões, predação, avidez, desprezo para com as populações, violência incessante, destruição metódica de toda ideia voltada para o endógeno... eis alguns dos métodos de governo dos sátrapas. " Dizem-nos agora que o terrorismo ameaça a África e que em nome da luta contra o mesmo trava-se actualmente uma "g

Internacional «Socialista»

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Internacional «Socialista» por Ângelo Alves "Tal como o PS está a fazer em Portugal, também a Internacional Socialista está, no plano internacional, a tentar lavar a cara e ocultar as suas responsabilidades na actual situação. Já noutros planos a IS não consegue manter a cara tão lavada e suja-a com pinturas de guerra: Síria, Irão, Mali e até Venezuela, são alguns dos pontos em que, seja nos documentos seja nas notícias veiculadas, fica claro que a social-democracia é cada vez mais um pilar fundamental do imperialismo." Terminou anteontem em Cascais a reunião do Conselho da Internacional Socialista. Das seis declarações emitidas por esta reunião, das notícias produzidas em seu redor e dos discursos dos seus principais responsáveis é possível retirar algumas conclusões. Desde logo sobre a crise, no Mundo e na Europa: o discurso da Internacional Socialista repete a mesma ladainha inaugurada por Hollande e repetida por Lagarde – ou seja perante o caos «colar» por ci