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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Massacre da OTAN no Afeganistão

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Massacre da NATO no Afeganistão Crime de Guerra Dezenas de civis foram já assassinados pela NATO durante a ofensiva lançada no Sul do Afeganistão. Os crimes de guerra ocorrem numa altura em que o número de soldados dos EUA mortos no conflito supera o milhar. Só no domingo, um bombardeamento da Aliança Atlântica na província de Oruzgan - vizinha da província de Helmand, onde desde o passado dia 12 os ocupantes levam a cabo a maior ofensiva militar desde a invasão do país, em 2001 -, matou 27 civis, entre os quais mulheres e crianças, e deixou pelo menos outras 15 pessoas gravemente feridas. O comandante da ISAF, o general norte-americano Stanley McChrystal, justificou o ataque a um autocarro civil com um erro de avaliação e disse que as forças da coligação estão «profundamente sentidas pela trágica perda de vidas inocentes». Mas as palavras do responsável militar soam a falsas e servem apenas para acalmar o repúdio do povo afegão face a mais um massacre.A verdade é que a ofensiva desenc

América Latina e os desafios da esquerda revolucionária

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América Latina e os desafios da esquerda revolucionária Camilo Moreno Para nós, não se trata de reformar a propriedade privada, mas de aboli-la; não se trata de disfarçar os antagonismos de classe, mas de abolir as classes; não se trata de melhorar a sociedade existente, mas de estabelecer uma nova... Nosso grito de guerra tem de ser sempre: a revolução permanente! K. Marx. Mensagem à Liga Comunista, 1850. “Os setores de esquerda que pretendem reeditar hoje, inclusive com linguagem marxista, as velhas ilusões reformistas do passado, ou aqueles que fazem um chamado ao "realismo", ou a construir um "capitalismo nacional", abandonam na prática o projeto estratégico da revolução a longo prazo e terminam, em última instância, sendo funcionais à reconstrução da hegemonia capitalista.” Introdução: Muitos líderes e analistas de esquerda cometem um grave erro de percepção ao supervalorizar as mudanças políticas ocorridas na América Latina nos últimos anos. Suas explicações

O XADREZ MUNDIAL DO PETRÓLEO: BRASIL

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O XADREZ MUNDIAL DO PETRÓLEO: BRASIL Domingo, 31 de janeiro de 2010 por CEPRID Joel Sangronis Padrón CEPRID Deus é Brasileiro!” Ditado popular brasileiro assumido como uma política de estado pelos representantes da classe oligárquica que sempre governou o país. “Para o Brasil neste momento só há um caminho: Crescer ou perecer!” (Golbery do Couto e Silva) O nascimento do Brasil como uma entidade política independente foi completamente diferente de seus vizinhos sul-americanos hispano-falantes. A independência do enorme país amazônico não foi uma ruptura sanguinária, mas uma jogada planejada e executada por uma aristocrática oligarquia que, desde então e nos últimos 200 anos, continua a alimentar um projeto de crescimento territorial expansivo (agora transformado em um modelo de integração econômica absorvente) como pode ser atestado por quase todas as nações sul-americanas, que desde o processo de independência até os dias de hoje, viram diminuir seu território frente ao Brasil. Este pr

ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO!

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ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO! NOTA POLÍTICA DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO/CR/SC Na noite de quinta (28/01) para sexta (29/01), três lutadores do povo tiveram sua liberdade cassada no sul do Estado de Santa Catarina, na cidade de Imbituba. Um mandado de prisão, até o início da noite de sexta, ainda estava para ser cumprido contra um quarto companheiro. O Partido Comunista Brasileiro presta sua total solidariedade militante aos quatro companheiros perseguidos e presos arbitrariamente pela Polícia Militar do Estado em ação organizada pelo Ministério Público do Estado, sob ordens do reacionário e conservador juiz Welton Rubenich, sob a absurda e infame alegação de “formação de quadrilha”. O documento que abre o processo é explícito ao destilar todo seu rancor contra o povo, classificando as reuniões promovidas pelos companheiros de “prática odiosa”, quando odioso é o cerceamento dos direitos constitucionais de liberdade de reunião e de expressão, relembrando as práticas dos tempos sombrios da