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Mostrando postagens de agosto, 2010

O Lobby da maconha

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O Lobby da maconha O lobby da maconha no Brasil é um movimento forte e coeso. Tem uma ideia fixa: a legalização das drogas. Para se manter, usa elementos como uma pretensa respeitabilidade e a estratégia de confundir o debate. O primeiro tem sido conseguido com a mídia, representantes da cultura, da Justiça e até com alguns profissionais da saúde. O segundo, a confusão, fica por conta de ativistas comprometidos com a causa da legalização, cujo debate tem única dimensão: a legalização como forma mágica de resolver o problema. Quanto mais confusas as ideias, e aparentemente defendidas por celebridades, mais parece que a maconha seja droga leve; assim, a legalização soa como consequência. Quem mostra uma argumentação mais complexa é suspeito. A Folha publicou, em 30 de julho, artigo de representantes de importantes instituições de ensino e pesquisa nos atacando pessoalmente ("Ciência e fraude no debate da maconha", "Tendências/Debates "), por publicação anterior sobre

Os crimes de «luva branca» e sotaina(Batina)…

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Os crimes de «luva branca» e sotaina( Batina)… Por: Jorge Messias Poucos meses antes do falecimento do p. Maciel, Bento XVI afastou-o imprevistamente de todos os cargos e ordenou um inquérito interno ao passado do sacerdote. O Vaticano acabara por «descobrir» aquilo que de há longa data conhecia: O sacerdote tivera uma carreira ilustrada pelas mais diversas práticas criminosas. Fora pederasta, ladrão, morfinómano e violador de crianças na sua própria família. Negociara com máfias de todos os géneros. Estabelecera pactos com as redes de narcotráfico mexicanas. Para os que observam a Santa Sé e procurem chegar às realidades que os seus longos corredores ocultam, há factos essenciais em toda esta história que importa destacar. Marciel, seminarista obscuro, fora o homem escolhido pela Igreja para pôr de pé o ambicioso projecto da «Legião de Cristo». A escolha foi avalizada pelos silêncios cúmplices de sucessivos papas mentores das políticas eclesiásticas mais pró-neocapit

Juan Manuel Santos:Narcotraficante de turno na Presidência da Colômbia

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Juan Manuel Santos: Narcotraficante de turno na Presidência da Colômbia Por:José Paulo Gascão A eleição de Juan Manuel Santos como sucessor de Álvaro Uribe na presidência da República é «o triunfo ilegítimo da continuidade, repudiado pela abstenção da cidadania», como definiram as FARC em comunicado de 21 de Junho passado [1]. O artificial conflito criado com o seu antecessor, no período que mediou entre a sua eleição e a posse, e a luzidia cerimónia de posse com a presença de 16 Chefes de Estado, alguns deles que se reivindicam de liderar «processos de mudança» nos seus países, internamente, corresponde à necessidade da oligarquia colombiana e do imperialismo procurarem fazer crer que se afastam de Uribe, e externamente, é a tentativa de legitimação de um regime umbilicalmente ligado ao narcotráfico e ao paramilitarismo, responsável por milhares de assassínios e milhões de desapossados e deslocados das suas terras. Com uma cara que não engana, Juan Manuel Santos é o membro destacado p

A ONU, a impunidade e a guerra

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Reflexões de Fidel A ONU, a impunidade e a guerra A Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de 9 de junho de 2010, marcou o destino do imperialismo. Sei lá quantos terão se apercebido de que, entre outras coisas absurdas, o secretário-geral dessa instituição, Ban Ki-moon , cumprindo ordens superiores, cometeu a gafe de nomear Álvaro Uribe — quando este estava quase concluindo seu mandato — vice-presidente da comissão responsável por investigar o ataque israelense à pequena frota humanitária, que transportava alimentos essenciais para a população sitiada na faixa de Gaza. O ataque ocorreu em águas internacionais, a uma distância considerável da costa. Essa decisão outorgava impunidade a Uribe, quem é acusado de crimes de guerra, como se um país cheio de valas comuns com cadáveres de pessoas assassinadas, algumas contendo até duas mil vítimas, e sete bases militares ianques, mais o resto das bases militares colombianas a seu serviço, não tivesse nada a v

Papa cobra bilhetes a ingleses

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A (nada) Santa Madre Igreja faturando..... Papa cobra bilhetes a ingleses As aparições públicas do papa Bento XVI durante a visita à Grã-Bretanha de 16 a 19 de Setembro vão ter bilhetes de entrada que custarão aos fiéis entre sete e 30 euros. A medida foi confirmada na semana passada pelo Vaticano, após as revelações da imprensa italiana, justificando-a com a necessidade de «contribuir para as despesas gerais» da deslocação que se elevam a 27 milhões de euros. Em declarações ao Il Corriere della Sera, o padre Federico Lombardi procurou relativizar o efeito desta «contribuição», garantindo que «os menos abastados serão isentados de pagamento», mas não adiantou que critérios serão usados. Em contrapartida já se sabe que para a cerimónia de beatificação do cardeal John Henry Newman, em Birmingham, no dia 19, serão postos à venda cerca de 70 mil bilhetes ao módico preço de 25 libras (30 euros). A missa que será celebrada no dia 16 em Glasgow, na Escócia, com a participação da cantora Susan

Colômbia: notícias silenciadas…

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Colômbia: notícias silenciadas… Por: Pedro Campos 1. Denúncia é cortina de fumo… Ramiro Bejarano é ex-chefe da DAS, Departamento Administrativo de Segurança ou serviço secreto colombiano. Como tal, é muito o que sabe e talvez ainda mais o que esconde. Numa entrevista recentemente dada à RCN, principal rede de estações de rádio da Colômbia, afirmou que considera que a denúncia feita pelo seu governo no sentido de que os guerrilheiros se escondem na Venezuela, foi uma «cortina de fumo» para desviar a atenção das declarações de um ex-funcionário do serviço secreto que comprometem Uribe. Esse antigo membro da DAS, que agora está preso, é Fernando Tabares e durante interrogatórios realizados de 9 a 13 de Julho revelou que o presidente estava envolvido nos casos de espionagem a magistrados, políticos e jornalistas. 2 . Vala comum... tão comum que não surpreende! No momento em que o embaixador deliquente Luis Alfonso Hoyos apresentava as tais provas «irrefutáveis» sobre o apoio de Caracas ao

HIROSHIMA E O NASCIMENTO DO TERRORISMO DE ESTADO

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HIROSHIMA E O NASCIMENTO DO TERRORISMO DE ESTADO Não é exagerado afirmar que a história do Terrorismo de Estado começa com o bombardeio nuclear dos Estados Unidos ao Japão. Por: Atilio Borón Para Kaos en la Red No dia 6 de agosto, completou 65 anos do ataque nuclear dos Estados à cidade Hiroshima no Japão, uma monstruosidade que se repetiu três dias depois com a outra bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki. Em uma primeira contagem as duas explosões mataram cerca de 220.000 pessoas, 140.000 em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki. A esmagadora maioria de vítimas era civil, já que essas cidades não abrigavam contingentes militares importantes, sendo que a metade morreu imediatamente, no dia do atentado. No relato de hoje para a edição de aniversário o New York Times, diz que as vítimas morreram instantaneamente devido a excepcional intensidade da explosão que reduziu às cinzas as edificações da cidade e os corpos de seus habitantes foram literalmente vaporizados, deixando apenas v

Os mitos divulgados no mundo pelo SIONISMO

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Os mitos divulgados no mundo pelo SIONISMO Israel é um país construído sobre mitos. E, evidentemente, não é o único. Nesse ponto, é muito parecido com seu patrono, os Estados Unidos. Para construir e manter um status mítico, uma nação deve criar uma imagem de si mesma, desde seu início, e passar essa imagem de geração em geração. A imagem criada pelos EUA é a de que o país é um farol da democracia e do capitalismo e que tudo o que faz em relação a sua política externa, mesmo quando em guerra, é sempre um feito altruísta. Para Israel, o mito é que o país é democrático e o último bastião de segurança para os judeus do mundo. Tudo que ele faz, mesmo quando isso equivale à expansão imperial, é feito em nome da defesa do Estado. Para manter esses mitos é preciso controlar a história. A história controlada deve ser ensinada nas escolas e apoiada pelas múltiplas mídias da nação. É preciso convencer uma população para que ela assimile a visão de mundo mítica a ponto de, se algo ocorrer que ent

Guerra da Coréia – A primeira derrota militar estadunidense

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Guerra da Coréia – A primeira derrota militar dos EUA Por Augusto Buonicore * Há 60 anos eclodiu a guerra da Coréia. Este episódio, definitivamente, marcou o século XX. Foi primeiro conflito armado entre os dois campos nos quais se dividia o mundo: o socialista e o imperialista. Os Estados Unidos e seus aliados se utilizaram dos métodos mais bárbaros, como bombardeios massivos de alvos civis e utilização de armas bacteriológicas. Também foi ali que a principal potência capitalista sofreu sua primeira derrota numa guerra. Foi vencida pelo aguerrido exército popular norte-coreano, comandado por Kim Il-sung e pelos voluntários chineses. O avanço socialista e a guerra fria Em outubro de 1949 foi proclamada a República Popular da China. O povo chinês, dirigido por Mao Tse-Tung, havia imposto uma grande derrota aos planos hegemonistas do imperialismo na Ásia. Alguns meses depois, o presidente Mao era recebido, com todas as honras, por Stalin na União Soviética. Os governos daqueles dois gran

SERRA: OBSCURANTISMO, INTOLERÂNCIA E HIPOCRISIA

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SERRA: intolerância, obscurantismo e hipocrisia Comparecendo no dia 1º de maio passado a uma reunião de evangélicos, José Serra exibiu a dimensão teológica de sua Cruzada contra a fumaça. “-A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois, adoece e mesmo assim continua fumando. Assim é uma pessoa sem Deus. Sabe que ele está ali, mas não o procura”. Não era muito conhecido esse pendor místico do candidato da direita à presidência. Seria sincero ou isso não passaria de mais uma de suas charlatanices reacionárias? Ele diz saber que Deus está ali. Ali onde? Nos lugares que freqüenta? Entre os ricaços que o apóiam? Na Bolsa de Valores? Na Daslu, tão ligada a seu parceiro Alquimim? Quem souber diga onde fica. Mas o pior é a comparação do fumante ao ateu, que suscitou réplica indignada da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea): “- Ou ele (Serra) não acredita nisso e estava jogando para a platéia, ou ele acredita, o que é pior ainda. Como você

Nos EUA a crise não é para todos

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Trabalhadores pagam e capital embolsa Entre 1979 e 2006, os 1 por cento mais ricos viram os seus rendimentos crescer 256 por cento A Reserva Federal dos EUA admitiu, quinta-feira, 29, que a economia norte-americana permanece praticamente estagnada. As consequências fazem-se sentir com violência no país e os dados mostram não só que a crise não é para todos como é endémica ao sistema baseado na exploração de classe. De acordo com o relatório da Reserva Federal, o nível de consumo voltou a cair (0,8 por cento) pelo segundo mês consecutivo, arrastando o índice para o pior resultado do ano de 2010. A crescer apenas o segmento da aquisição de géneros de primeira necessidade, ao passo que a transacção de bens duráveis e particularmente de imóveis continua a cair, adianta a entidade responsável por emissão de moeda nos EUA. Segundo a Associação Nacional de Corretores de Imóveis, no mês de Junho o total de casas vendidas baixou 26 por cento face ao ponto mais alto do volume de transacções, re

A tendência à barbárie e as perspectivas do socialismo

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A tendência à barbárie e as perspectivas do socialismo Por James Petras As sociedades ocidentais e os Estados estão se deslocando inexoravelmente para condições semelhantes à barbárie; mudanças estruturais estão revertendo décadas de bem–estar social e sujeitando o trabalho, os recursos naturais e as riquezas das nações à exploração bruta, à pilhagem e ao saque, rebaixando os padrões de vida e causando descontentamento num nível sem precedentes. Inicialmente, descreveremos os processos econômicos, políticos e militares que vêm abrindo este caminho à decadência e à decomposição social, e a seguir mostraremos a reação das massas populares à deterioração de suas condições de vida. As profundas mudanças estruturais que acompanham a ascensão da barbárie constituirão a base para considerar as perspectivas para o socialismo no século XXI. A crescente onda de barbárie Nas sociedades antigas, a “barbárie” e os seus portadores – os “bárbaros” invasores – foram vistos como uma ameaça vinda das re