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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Ucrânia, um ano depois do golpe

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Ucrânia, um ano depois do golpe por Luís Carapinha "No rescaldo do cessar-fogo saído das complexas negociações de Minsk II (em que Kiev continua a recusar sentar-se directamente à mesa com os representantes do Donbass), a Ucrânia mantém-se suspensa entre o reatar da guerra e a trégua precária, cruzada por tiros e salvas de artilharia. A ameaça dos EUA em fornecer – agora abertamente – material de combate ao governo golpista constitui um aviso sério. Como mostra o anterior cessar-fogo, os perigos de nova escalada e alastramento da guerra não podem ser subestimados. A conquista da paz far-se-á com os trabalhadores da Ucrânia e a luta pelo afastamento do poder fantoche de Kiev, derrotando a política insana dos golpistas da Maidan." A vida tornou-se hoje infinitamente mais difícil para a esmagadora maioria dos ucranianos, um ano após a consumação do golpe de Estado de 21-22 de Fevereiro de 2014. A usurpação do poder pelos sectores mais reacionários e aventureiris

Petróleo saudita e hipocrisia dos EUA

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Petróleo saudita e hipocrisia dos EUA por Sara Flounders "O prolongado domínio da Casa de Saud assenta numa estreita e corrupta camada extremamente privilegiada. Dependente da força de trabalho estrangeira, de instrutores e técnicos especializados estrangeiros, é odiada pelo seu povo. O imperialismo norte-americano apoia a sua prolongada dominação sobre a região num pequeno e detestado bando desprovido de apoio popular e de legitimidade." "A Arábia Saudita é uma ditadura absoluta e brutal. O nome do país é o da família real saudita que expropriou a fabulosa riqueza petrolífera do país e a trata como exclusivo patrimônio familiar. O controlo é mantido através de uma maciça repressão organizada pelo Estado. Quaisquer formas de dissensão política ou de organização social, desde partidos políticos a sindicatos, são banidas sob pena de morte. Em média de quatro em quatro dias são realizadas execuções por decapitação em praças públicas. Os crimes punidos com

Paris, cidade das trevas?

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Paris, cidade das trevas? por Anabela Fino "A história que agora nos chega de Paris começou em finais de Janeiro, envolve autores, editoras e universidades, e é o testemunho de que o «ovo da serpente» não morreu 70 anos depois da derrota do nazi-fascismo. A coisa conta-se depressa. O bibliotecário da biblioteca Pierre Mendès-France da universidade da Sorbonne Paris 1, face a uma proposta para incluir no acervo da instituição a obra «As guerras de Staline», de Jeffrey Roberts, publicada pelas edições Delga, respondeu desta forma: «a obra proposta, apesar de escrita por um universitário, não nos parece a priori apresentar a neutralidade histórica e científica necessária à sua eventual integração no nosso património. Os restantes títulos publicados pela editora também não». (O sublinhado é do próprio autor da mensagem)" "Indignado, o autor da proposta para aquisição da referida obra, que o bibliotecário tomou por um aluno, denunciou o caso nos meios acadêmicos

Quem nos governa?

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Quem nos governa? por Vladimir Safatle "Em 1860, guerra terminada, os ingleses tiveram a ideia de abrir um banco para financiar o comércio baseado no tráfico de drogas. Dessa forma apoteótica, nasceu o HKSC, tempos depois transformado em HSBC (Hong Kong and Shangai Bank Corporation), conhecido de todos nós atualmente. Sua história é o exemplo mais bem acabado de como o desenvolvimento do capitalismo financeiro e a cumplicidade com a alta criminalidade andam de mãos dadas." "Se não existissem bancos como o HSBC os especuladores e rentistas não teriam a garantia de ser auxiliados por peritos na evasão de divisas e na fraude fiscal. Os traficantes de armas e drogas não teriam tanto poder se não existissem bancos que oferecem os seus serviços de lavagem de dinheiro com discrecção e eficiência. Sendo assim, por que se chama “bancos” ao que mais parecem instituições criminosas há muito institucionalizadas?" Traficantes de drogas e armas não teriam tanto p

Ucrânia Raízes da guerra

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Ucrânia Raízes da guerra por Albano Nunes "É aqui que mergulham as raízes de um foco de guerra tanto mais perigoso quanto se desenvolve no quadro da mais profunda e prolongada crise capitalista e em que é visível a tentação dos sectores mais reacionários e agressivos do grande capital para voltarem a recorrer ao fascismo e à guerra para dirimir as suas contradições e, à custa de colossais destruições materiais e humanas, restaurar as condições de reprodução do capital como aconteceu com a 2.ª Guerra Mundial cujo 70.º aniversário do seu fim este ano assinalaremos. " A escalada de confrontação dos EUA-UE-NATO com a Rússia encerra enormes perigos para a paz na Europa e no mundo. As frenéticas movimentações diplomáticas que levaram Merkel e Holande a Kiev, Moscovo e a Washington (só Merkel) e a uma nova cimeira em Minsk da Alemanha, França, Ucrânia e Rússia, mostram que a situação é realmente muito séria. O cessar fogo acordado para o Sudeste da Ucrânia foi-o num q

Sionismo senil?

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Sionismo senil? por Filipe Diniz "o que mais surpreende é o carácter caricato – para não se dizer imbecil – de tais mensagens pré-eleitorais. Será da baixa consideração em que o sionismo tem o seu eleitorado, ou dar-se-á o caso de o sionismo ter entrado na fase senil? Uma coisa é certa: quando Netanyahu for levado a julgamento pelos seus crimes (e esse dia há-de chegar), pode sempre apresentar estes vídeos e invocar inimputabilidade." Realizam-se em Março eleições gerais em Israel. O partido de Netanyahu, o Likud, publicou já dois vídeos de pré-campanha que têm deixado estarrecidos os mais empedernidos sionistas. No segundo, uma carrinha com indivíduos vestidos como militantes do ISIS. O condutor pergunta a outro automobilista o caminho para Jerusalém. Este responde: «o caminho épela esquerda». Em fundo dos militantes ISIS ouve-se um rap: «Desde criança que sei que quero ser enterrado na terra onde jaz o meu avô. Desde criança que sei que quero ser solda

Um novo movimento surge nos Estados Unidos. Para onde se dirige?

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Um novo movimento surge nos Estados Unidos. Para onde se dirige? por John Catalinotto* "É quase impossível exagerar o papel central do racismo no capitalismo estadunidense. O impacto histórico de 400 anos de escravatura continua a oprimir a população afro-americana e afecta as outras populações de cor. Inclusive, depois da Guerra Civil ter posto fim à escravatura legal em 1865, a classe dirigente esclavagista do Sul e os capitalistas do Norte acordaram despojar os afro-americanos dos direitos políticos e econômicos que lhes tinham sido prometidos. Não foi suficiente movimento de direitos cívicos nos anos 1960 e as várias rebeliões nas cidades para que se pusesse fim à segregação legal. " Com o fim de 2014 surge nos EUA um novo movimento político. Este movimento está apenas a começar. É muito cedo para prever a que velocidade se vai desenvolver ou o que vai fazer a classe dirigente para o tentar parar. Mas este movimento já despertou uma nova geração para a luta. E

LIBERTARAM MALAK AL-KHATIB, A MENINA DE 14 ANOS QUE FOI PRESA PELO EXÉRCITO SIONISTA

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Sionismo é o fascismo anti-humano Israelense Depois de passar 45 dias na prisão: LIBERTARAM MALAK AL-KHATIB, A MENINA DE 14 ANOS QUE FOI PRESA PELO EXÉRCITO SIONISTA "De acordo com a Defesa das Crianças Internacional Palestina (DCI- Palestina), “Israel é o único Estado que, automática e sistematicamente, processa as crianças nos tribunais militares, que carecem de normas básicas do devido processo". Segundo um informe sobre a detenção de menores por parte de Israel, algo “em torno de 500 a 700 crianças palestinas, algumas de tão somente 12 anos, são presas e processadas no sistema de detenção militar israelense a cada ano. A maioria das crianças palestinas detidas é acusada de ‘atirar pedras’”. LA VOZ ARMENIA (RESÚMEN LATINOAMERICANO) No dia 21 de janeiro, Malak al-Khatib, de 14 anos de idade, foi condenada a 2 meses no cárcere israelense. Malak estava presa desde 31 de dezembro de 2014, e sua detenção foi prolongada em várias ocasiões durante esse tempo.

Vitória russa no conflito da Ucrânia

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Vitória russa no conflito da Ucrânia por M K Bhadrakumar "O acordo de cessar-fogo na Ucrânia é – basta olhar para quem o subscreve – obviamente precário. Mas ao contrário do que a propaganda ocidental quis fazer crer a Rússia negociou a partir de uma posição de força, e o articulado do acordo deixa os fascistas de Kiev a contas com mais agudas contradições internas." A maratona de 16 horas de conversações na noite passada e esta manhã em Minsk, quanto à resolução do conflito na Ucrânia, dos líderes dos países envolvidos no chamado “formato Normandia” – Alemanha, França, Rússia e Ucrânia – acabaram num acordo. Os 13 acordos ampliaram o acordo de Minsk de Setembro último, com doze pontos. Mas há demasiada “adicionalidade” na medida em que foi estabelecido um calendário de cumprimento pelas partes beligerantes e outros protagonistas. Os termos finais do acordo confirmam que a Rússia negociou a partir de uma posição de força – ao contrário do que a furiosa prop

o julgamento para proibir o PC da Ucrânia

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A declaração do deputado do PE do KKE  1 , Kostas Papadakis, sobre o julgamento para proibir o PC da Ucrânia "Desta forma, eles demonstram que o povo ucraniano terá de enfrentar a continuação desta guerra fratricida no interesse dos imperialistas, bem como a nova escalada de medidas anti-operárias. Os comunistas estão na mira da classe burguesa, porque são os únicos em condições de lutar contra os violentos ataques antipopulares e a histeria nacionalista. Eles são os únicos que podem mostrar o caminho para sair da barbárie capitalista. A falsificação da história e as distorções gritantes em relação à contribuição dos comunistas e do socialismo não terão sucesso. " O julgamento respeitante à proibição do Partido Comunista da Ucrânia começou na quarta-feira (4/2), em Kiev. Os acusadores do PC da Ucrânia nesse julgamento são o Ministério da Justiça da Ucrânia, o Ministério do Interior e a Agência Nacional de Informação. Acusam o PC da Ucrânia de “propaganda div

Stáline, a época de Stáline e o stalinismo

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Stáline, a época de Stáline e o stalinismo por Aleksandr Zinóviev "O grande papel histórico de Lénine consistiu em ter elaborado a ideologia da revolução socialista, ter criado uma organização de revolucionários profissionais, orientada para a conquista do poder, ter dirigido as forças para a tomada e conservação do poder quando surgiu a oportunidade, ter avaliado a situação e assumido o risco da tomada do poder, ter utilizado o poder para destruir o sistema social existente e organizado as massas para a defesa das conquistas da revolução, contra os contra-revolucionários e os intervencionistas. Em suma, consistiu em ter criado as condições necessárias para a construção do regime social comunista na Rússia. No entanto, esse regime em si formou-se já depois da sua morte, no período de Stáline, formou-se sob direcção de Stáline. O papel destas figuras é de tal modo enorme que se pode afirmar peremptoriamente que sem Lénine a revolução socialista não teria vencido, e q

Portugal : A política de direita – uma estratégia para o subdesenvolvimento

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A política de direita – uma estratégia para o subdesenvolvimento Por Vaz de Carvalho "O Governo orgulha-se dos cortes da austeridade: «Nenhum governo cortou tanto na despesa como este». A redução da despesa do Estado em 10 mil milhões de euros é o seu «êxito». Um «êxito» que reduziu o PIB em seis por cento e por cada euro tirado à despesa do Estado a dívida aumentou 5,6 euros; os juros passaram de 2,8 por cento do PIB em 2010, para cinco por cento. Também nenhum governo fez crescer tanto a pobreza, nem aumentar o número de multimilionários, que a ministra das Finanças acha serem poucos. Note-se que «despesa do Estado» representa consumo e investimento. E se não o for é porque há má gestão e corrupção. Todas as medidas que poderiam tirar o País da situação em que se encontra são contrárias à política que a direita defende como se fossem verdades absolutas. O seu objectivo confessado é «ser atractivo» para o capital estrangeiro: políticas que têm como prioridade os baix

Ingerência externa aumenta na Nigéria

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Ingerência externa aumenta na Nigéria por Carlos Lopes Pereira   "O caso da Nigéria é exemplar. Em diferentes zonas de África mas também noutros continentes, as potências imperialistas apoiam sectores corruptos das classes dominantes, espalham intrigas, traficam influências, instigam conflitos étnicos e religiosos, criam e armam grupos terroristas, fomentam guerras, liquidam estados, dividem nações – tudo isso para continuar a exploração dos trabalhadores e a rapina das riquezas dos povos." A situação política e militar agravou-se na Nigéria, a maior economia africana. As eleições presidenciais previstas para o final desta semana foram adiadas, o grupo Boko Haram intensificou os ataques na região, o conflito internacionalizou-se e aumenta a ingerência estrangeira no país. A pedido do governo de Abuja, que alegou razões securitárias – a impossibilidade das forças armadas garantirem a normalidade do escrutínio no nordeste, onde enfrentam há seis anos, com po

TTIP - Um cavalo de Troia

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Protesto contra o TTIP Um cavalo de Troia "Como explicou Paul De Clerk, activista dos Amigos da Terra, «visto de fora, o cavalo de Troia parece uma coisa muito bela, mas no seu interior esconde-se uma ameaça terrível»." "Considerando que a União Europeia deve renunciar ao TTIP, as ONG previnem contra a subordinação dos direitos democráticos e da soberania dos estados aos interesses das multinacionais. Em concreto alertam para os perigos da remoção indiscriminada de «obstáculos» ao comércio, pondo em causa direitos sociais e diversas regulamentações, e da possibilidade de as corporações processarem os estados à margem dos tribunais nacionais." Centenas de pessoas manifestaram-se, dia 4, em Bruxelas, contra o acordo comercial e de investimentos (TTIP) entre a União Europeia e os Estados Unidos. A acção promovida por organizações não-governamentais (ONG) coincidiu com a oitava ronda de negociações de um acordo que tem suscitado um forte movime

Grécia : Organização popular e eleitoralismo

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Organização popular e eleitoralismo por João Vilela "...o Estado burguês da Grécia está montado para dominar o proletariado em nome da burguesia, e não para fazer o contrário: o que torna ainda mais determinante que a organização de massas dos trabalhadores e das classes populares da Grécia redobre esforços se quer empurrar o Governo Syriza um milímetro que seja. Porque a única arma que o proletariado tem, teve, e algum dia terá, é a sua organização." A vitória do Syriza, enquanto facto político, vale muito pouco. Mas vale enquanto elemento de um processo. Dificilmente sairá uma transformação assinalável da política grega – e tanto menos da correlação de forças à escala europeia – desta vitória eleitoral: mas ela, e a reacção a ela, elucidarão com rapidez aqueles que, infundadamente, acreditam na possibilidade de uma União Europeia ao serviço dos trabalhadores e dos povos, contanto que refundada no seu projecto, ou devolvida a uma mítica pureza inicial.  Tenho

A opção Faluja na Ucrânia do Leste

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A razão real porque Washington se sente ameaçada por Moscovo A opção Faluja na Ucrânia do Leste por Mike Whitney [*] "Na verdade, se o combate acabasse amanhã as sanções seriam levantadas pouco após e a economia russa começaria a recuperar. Como é que isso beneficiaria Washington? Não beneficiaria. Minaria o plano mais vasto de Washington de integrar a China e a Rússia no sistema económico prevalecente, o sistema dólar. Pessoas influentes nos EUA percebem que o actual sistema deve ou expandir-se ou entrar em colapso. Ou a China e a Rússia são submetidas e persuadidas a aceitar um papel subordinado na ordem global liderada pelos EUA ou a permanência de Washington como poder hegemônico global chegará a um fim. Esta é a razão porque as hostilidades no Leste da Ucrânia escalaram e continuarão a escalar. Esta é a razão porque o Congresso dos EUA aprovou uma lei para aplicar sanções mais duras ao sector energético da Rússia e ajuda letal aos militares da Ucrânia. Esta é

Ucrânia : Diplomacia franco-germânica

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Diplomacia franco-germânica por Jacques Sapir "O facto de as forças de Kiev alvejarem deliberadamente os civis está hoje confirmado . Portanto não foram estes os factos que desencadearam o esforço de mediação da França e da Alemanha, é preciso sublinhar, mas antes a derrota da forças de Kiev em Debaltsevo." "O país está arruinado e falido, as esperanças de ali desenvolver a indústria do gás de xisto evaporaram-se. É claro que só uma ajuda importante da parte da União Europeia pode permitir-lhe que continue a flutuar. Esta ajuda deve ser considerada a fim de forçar os Estados Unidos a renunciarem a uma intervenção, tanto directa como indirecta, na Ucrânia. Esta é a única condição para obter a confiança da Rússia. " O Presidente François Hollande e a Chanceler Angela Merkel tentam actualmente em Moscovo, nesta sexta-feira 6 de Fevereiro, aquilo que é descrito como uma "mediação de última oportunidade" sobre a crise ucraniana. Mas isto na re

Sionismo, uma aberração fascista anti-humana

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Sionismo Fascista:  Israel prende meninos palestinos em jaulas ao ar livre por Resumen Latinoamericano "É preciso salientar que se trata exclusivamente de crianças palestinas e que nunca nenhuma criança israelense foi submetida a tais práticas. Além disso, habitualmente as crianças são levadas a tribunais militares, independente de quais forem as faltas supostamente cometidas por elas e sem que esteja presente nenhuma representação legal." "Este comitê publicou um informe que provava que as crianças suspeitas de delitos menores contra as autoridades de ocupação foram mantidas ao relento e sofreram ameaças regulares de atos violentos ou sexuais. Uma situação que pode durar meses." "O Comitê Israelense contra a Tortura aponta que Israel é o único país a julgar sistematicamente meninos em tribunais militares e acrescenta que “nunca nenhum menino israelense entrou em contato com o sistema jurídico militar”." O Comitê Israelense contra a tort

Armas israelenses causam morte e deformações em bebês palestinos

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Armas israelenses causam morte e deformações em bebês palestinos por Telesur "A Unicef destaca que milhares de crianças palestinas e suas famílias foram afetadas pelos ataques ocorridos entre julho e agosto do ano passado. Mais de 500 crianças foram assassinadas, mais de três mil ficaram feridas, umas 54 mil perderam seu lar e em torno de 500 mil ficaram órfãs." Devido à inalação de gases tóxicos das armas proibidas usadas por Israel contra a população civil em Gaza, várias crianças morrem pouco depois de nascer ou sobrevivem com graves sequelas. O uso de armas proibidas por parte do Exército israelense durante a última ofensiva contra a Faixa de Gaza causou o nascimento de bebês com deformações, informou a agência de notícias palestina SAMA. “ O uso de armas não convencionais contra os civis de Gaza por parte do regime israelense provocou o surto de enfermidades, como esterilidade nas mulheres, deformações nas crianças recém-nascidas e câncer nos

Sobre a perigosa e enganosa campanha da chamada "solidariedade com o povo grego"

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Sobre a perigosa e enganosa campanha da chamada "solidariedade com o povo grego" por KKE "Relembramos que a coligação governamental SYRIZA-ANEL deixou claro que haverá um novo programa, em acordo com os prestamistas; que todos os compromissos para com os "predadores dos mercados" serão observados, o que significa que o povo pagará pelos empréstimos; que isto trabalhará para a salvação do "nosso lar europeu comum", isto é, a UE, a qual é uma união imperialista. Este governo honrará suas "obrigações" para com a NATO. E um exemplo característico de tudo isto é que o novo governo votou a favor das sanções da UE contra a Rússia, as mesmas sanções que o governo anterior também votara a favor. Além disso, o governo também assegurou a Israel que a cooperação da Grécia continuará. " No momento em que as discussões e reuniões do novo governo SYRIZA-ANEL desenrolam-se a nível internacional, antes do início das negociações oficiais com os

Brasil : Prende primeiro, pergunta depois

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Prende primeiro, pergunta depois por Andrea Dip Da Agência Pública “O Brasil é conhecido internacionalmente como um país que extrapola qualquer limite no número de prisões preventivas. É uma prisão que pela Constituição é excepcionalíssima e na prática ela é a regra. No fim das contas, serve como uma forma antecipada de pena e como forma de contenção social mesmo” "Todo o direito penal, o epicentro dele é a propriedade privada. Então se o crime contra a propriedade é mais importante, é obvio que o pobre vai ser mais preso do que o rico”" "Mais de 40% dos encarcerados brasileiros são presos provisórios que têm as vidas destruídas mesmo quando inocentes, antes de qualquer processo legal" Francisco* estava no sofá assistindo televisão e aproveitando seu primeiro dia de férias, quando a polícia quebrou o portão e invadiu sua casa gritando, com armas em punho. Apesar de não saber do que se tratava, o coletor de lixo não reagiu nem para dizer que era

O que ninguém contará sobre Auschwitz

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O que ninguém contará sobre Auschwitz por Miguel Ángel Rodríguez Arias Os grandes media internacionais falam de Auschwitz à sua maneira: reescrevendo a história. E uma das formas de a reescrever é fazer silêncio sobre o papel do grande capital internacional na promoção e no financiamento do nazismo. E fazer silêncio sobre os que tiraram lucro dos crimes monstruosos do nazi-fascismo. Passam setenta anos sobre a libertação do campo da morte de Auschwitz, com toda a probabilidade o nome que evoca o mais próximo que o ser humano, em toda sua história, chegou a estar do mal absoluto. E já não é dizer pouco.Auschwitz, e os outros mais de 50 “campos da morte” disseminados por toda a Europa ocupada, evocados em uníssono apenas com essa menção; e sem contar os quase 1000 campos de concentração do Terceiro Reich, os mais de 1150 guetos e tudo o resto. Declarado Património da Humanidade pela UNESCO, falar de Auschwitz continua sendo hoje demasiado difícil, demasiado insuficiente,

Não esquecer para que não se repita

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Judeus do Holocausto nazi clamam por Gaza- Palestina. Não esquecer para que não se repita por Cristina Cardoso "Não esquecer para que não se repita, obriga-nos a uma constante vigilância. A história não se repete, mas tal como aconteceu com o nazi-fascismo, o capitalismo continua a usar a violência, a agressão, a guerra, o terrorismo, incluindo o de Estado, para alcançar os seus objectivos, mesmo que os «reinvente» e «encapote» de outra forma. A par de uma situação internacional cada vez mais tensa, com graves perigos à espreita e marcada pelo crescente militarismo e a proliferação de guerras de agressão, a restrição de liberdades e direitos democráticos a pretexto da segurança intensifica-se." Em Maio de 2015 comemora-se 70 anos da vitória sobre o nazi-fascismo. Ao longo da década de 1930 e até 1945, os povos enfrentaram as maiores atrocidades que a humanidade já conheceu. A Alemanha nazi, num ajuste de contas com o desfecho da 1.ª Guerra Mundial e as imposi