Desemprego atinge 24,6 milhões na UE
Desemprego atinge 24,6 milhões na UE
A destruição de postos de trabalho prossegue em toda a União Europeia em geral, mas na zona euro a taxa de desemprego atingiu os 11 por cento, nível nunca visto desde a criação da moeda única.
Já são mais de 24,6 milhões de trabalhadores que no conjunto dos 27 países da União Europeia (UE) foram lançados no desemprego, representando 10,3 por cento da população activa.
Segundo mostram os dados relativos a Abril, divulgados dia 1, pelo Eurostat, no espaço de um ano foram destruídos quase dois milhões de empregos na UE, dos quais 1,7 milhões nos países da moeda única.
Aliás, é na zona euro que o desemprego assume maiores proporções, com a taxa média dos 17 países que a compõem a galgar para os 11 por cento, em Abril, ou seja, um aumento de 110 mil desempregados em relação ao mês anterior, totalizando 17,4 milhões.
Espanha lidera esta lista negra, com uma taxa de 24.3 por cento. Seguem-se a Grécia, com 21,7 por cento, Portugal e Letónia, ambos com 15,2 por cento, e a Irlanda com 14,2 por cento.
No extremo oposto destaca-se a Áustria, onde o desemprego se fica pelos 3,9 por cento, a Holanda e o Luxemburgo, ambos com 5,2 por cento e a Alemanha com 5,4 por cento.
Crise sem precedentes
Um estudo, encomendado pela empresa de trabalho temporário Manpower (El País, 29.05), constata que o sector público espanhol perdeu 115 mil postos de trabalho no último semestre em consequência dos cortes na despesa do Estado, tendo sido destruídos no mesmo período cerca de 728 mil empregos em toda a economia.
O documento, intitulado «Recessão dentro da recessão», alerta ainda para o facto de o peso do emprego na indústria representar apenas 14,1 por cento do total do emprego.
No contexto histórico, o estudo sublinha que a perda de postos de trabalho desde 2007 é a maior que se produziu nos últimos 50 anos, superando as crises das décadas de 70, de 80 e de meados da década de 90. Ao todo, desde que a crise rebentou, foram extintos 3,1 milhões de empregos em Espanha.
Escalada imparável
A destruição de postos de trabalho prossegue em toda a União Europeia em geral, mas na zona euro a taxa de desemprego atingiu os 11 por cento, nível nunca visto desde a criação da moeda única.
Já são mais de 24,6 milhões de trabalhadores que no conjunto dos 27 países da União Europeia (UE) foram lançados no desemprego, representando 10,3 por cento da população activa.
Segundo mostram os dados relativos a Abril, divulgados dia 1, pelo Eurostat, no espaço de um ano foram destruídos quase dois milhões de empregos na UE, dos quais 1,7 milhões nos países da moeda única.
Aliás, é na zona euro que o desemprego assume maiores proporções, com a taxa média dos 17 países que a compõem a galgar para os 11 por cento, em Abril, ou seja, um aumento de 110 mil desempregados em relação ao mês anterior, totalizando 17,4 milhões.
Espanha lidera esta lista negra, com uma taxa de 24.3 por cento. Seguem-se a Grécia, com 21,7 por cento, Portugal e Letónia, ambos com 15,2 por cento, e a Irlanda com 14,2 por cento.
No extremo oposto destaca-se a Áustria, onde o desemprego se fica pelos 3,9 por cento, a Holanda e o Luxemburgo, ambos com 5,2 por cento e a Alemanha com 5,4 por cento.
No mesmo mês, o gabinete de estatísticas europeu registou 4,4 milhões de jovens (até aos 25 anos) sem emprego no conjunto da UE, dos quais 3,3 milhões na zona euro, onde o seu número aumentou 210 mil em relação a Abril do ano passado.
Neste campo, a Grécia apresenta os dados mais graves, com mais de metade (52,7%) dos jovens condenados ao desemprego, seguida de perto pela Espanha (51,5%), a Eslováquia (39,3%), Portugal (36,6 %) e Itália (35,2%).
Neste campo, a Grécia apresenta os dados mais graves, com mais de metade (52,7%) dos jovens condenados ao desemprego, seguida de perto pela Espanha (51,5%), a Eslováquia (39,3%), Portugal (36,6 %) e Itália (35,2%).
Crise sem precedentes
Um estudo, encomendado pela empresa de trabalho temporário Manpower (El País, 29.05), constata que o sector público espanhol perdeu 115 mil postos de trabalho no último semestre em consequência dos cortes na despesa do Estado, tendo sido destruídos no mesmo período cerca de 728 mil empregos em toda a economia.
O documento, intitulado «Recessão dentro da recessão», alerta ainda para o facto de o peso do emprego na indústria representar apenas 14,1 por cento do total do emprego.
No contexto histórico, o estudo sublinha que a perda de postos de trabalho desde 2007 é a maior que se produziu nos últimos 50 anos, superando as crises das décadas de 70, de 80 e de meados da década de 90. Ao todo, desde que a crise rebentou, foram extintos 3,1 milhões de empregos em Espanha.
Texto publicado originalmente no Jornal Avante
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