O "Nobel da Paz" que causa morte e destruição aos povos do mundo

O " Nobel da Paz " bombardeando países e matando pessoas pelo mundo.
EUA, Israel e Colômbia estados que promovem o mito surreal da democracia, quando verdadeiramente dão a morte, a tortura  e a destruição aos povos.

-Extratos de artigos no Mafarrico



Os Estados Unidos para construir e manter um status mítico, uma nação deve criar uma imagem de si mesma, desde seu início, e passar essa imagem de geração em geração. A imagem criada pelos EUA é a de que o país é um farol da democracia e do capitalismo e que tudo o que faz em relação a sua política externa, mesmo quando em guerra, é sempre um feito altruísta.





Para Israel, o mito é que o país é democrático e o último bastião de segurança para os judeus do mundo. Tudo que ele faz, mesmo quando isso equivale à expansão imperial, é feito em nome da defesa do Estado.


Para manter esses mitos é preciso controlar a história. A história controlada deve ser ensinada nas escolas e apoiada pelas múltiplas mídias da nação.

É preciso convencer uma população para que ela assimile a visão de mundo mítica a ponto de, se algo ocorrer que entre em contradição com essa visão, possa ser facilmente descartado como exceção à regra.

No caso dos Estados Unidos, duzentos anos de doutrinação e um status de longo prazo como grande potência permitiu que seus mitos sobrevivessem, na mente de seu povo, mesmo com os horrores do Vietnã, do Iraque e do Afeganistão.
   
 
A justificativa de que Israel age apenas para se defender não é considerada crível, e a acusação de que todos os que discordam são antissemitas não é levada a sério. No entanto, o desencantamento internacional, tão perigoso quanto poderia ser a longo prazo, não é tão ameaçador como a erosão da adesão da própria população israelense a seus mitos nacionais. Essa adesão deve ser mantida a todo custo, senão o país vai metamorfosear-se em algo que não suporta mais suas atuais elites. O destino dos "novos historiadores" demonstrou quão determinado é o establishment israelense em evitar esse tipo de erosão.



Santos e Uribe parindo terrorismo
Colômbia:

Em 2002, junto com Álvaro Uribe, chega o programa militar da chamada "segurança democrática", incluído o que chamaram de "guerra total", que combina a doutrina da guerra de baixa intensidade com estratégias de guerra convencional; concepções militares baseadas em manobras massivas de artilharia, armamento blindado, grandes concentrações de tropas e organização do exército em corpos, divisões, brigadas, batalhões e outra vez o uso da população civil.

Quer dizer, o que cobre o manto da "segurança democrática" é outro capítulo da guerra que nos impuseram historicamente, uma política aparentemente exitosa porque tem as seguintes conquistas que a sustentam e os resultados que a justificam:

* Firma um modelo de governo criminoso, que se apóia nas forças armadas, nos paramilitares e nos narcotraficantes, pois lhes entrega o comando dos organismos de controle, administração, justiça, embaixadas, funcionalismo público etc.

* Protege os interesses das multinacionais europeias e estadunidenses, os negócios dos grupos empresariais locais, os mega-projetos e oferece Tratados de Livre Comércio.

* Converte os massacres do Estado em falsos positivos e promove os deslocamentos em massa, violência sexual, torturas e desaparecimentos, transformados em troféus da segurança democrática.


* Despreza o acordo humanitário, a saída política negociada ao conflito armado e rechaça a paz, a soberania, a autonomia e a integração da América Latina.


* Condena líderes à detenção arbitrária e os encarcera; viola seus processos e os princípios jurídicos, como a presunção de inocência, a investigação imparcial, o direito de defesa e o julgamento justo.


* Ignora obrigações relativas à promoção e à proteção dos direitos humanos, os quais viola com absoluta impunidade.


* Criminaliza as organizações camponesas, indígenas e afrocolombianas, estudantes, representantes de movimentos populares e sociais, feministas e militantes da oposição que lhes são incômodos, aos quais chama de terroristas.


* Aprova leis como a do Desenvolvimento Rural, legalizando a contra-reforma agrária impulsionada pelo narcotráfico, o paramilitarismo e os latifundiários para por a terra a serviço do grande capital financeiro.


* Agride violentamente a meninas, mulheres, adolescentes e a população GLBT.* Assegura polpudas recompensas e premia a quem assassina líderes sindicais.


* Provoca o êxodo de milhares de colombianos para diferentes lugares do mundo, fazendo com que muitos deles vivam em condições de desproteção e vulnerabilidade.


* Persegue intelectuais dedicados ao pensamento crítico e os chama “bloco de intelectuais da guerrilha”.


* Ataca as organizações de Direitos Humanos e as desqualificam por considerá-las "agentes do terrorismo”.


* Combate a liberdade de expressão, convertendo a maioria dos meios de comunicação em antenas repetidoras do discurso oficial.


* Justifica o não cumprimento dos Convênios e Tratados Internacionais para a defesa dos Direitos Humanos assinados pela Colômbia.


* Cataloga como terroristas os países da região que não estão a serviço dos interesses estadunidenses, e, portanto, considera que sua doutrina da segurança democrática pode ser extraterritorial.


* Impõe bases militares estadunidenses para contribuir com a desestabilização da região, com a pretensão de transformar a Colômbia em uma espécie de Israel, contra o resto dos povos irmãos.


* Apaga da memória coletiva a história oculta da repressão na Colômbia e aniquila a dignidade dos povos e seu esforço por construir uma verdadeira democracia.



O que vivemos na Colômbia não é política, nem é segurança, e muito menos democrática. É uma guerra de proporções gigantescas que, em nome da “luta contra o terrorismo”, pretende fazer com que ignoremos a pobreza e a miséria crescentes, o desemprego, o rearmamento de grupos paramilitares e narcotraficantes, o deslocamento forçado em níveis absurdos, a parapolítica, a delinquência organizada, a privatização dos serviços públicos, as torturas do DAS [Departamento Administrativo de Segurança] ordenadas pelos governos do momento, os assassinatos de jovens pobres por parte do exército e da polícia, a corrupção do governo e, em geral, a decomposição de um estado dedicado à criminalidade.



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Comentários

  1. Os segredos do poder Imperial

    MUITO ALÉM DE OBAMA: Alguém se perguntou porquê os Estados Unidos dominam o Mundo?

    Os EEUU não dominam o mundo por formulações doutrinárias político-diplomáticas ou eventuais discursos “democráticos” ou “militaristas” de seus presidentes, senão porque impõe ao resto dos países a lógica de seu poder militar e econômico, indestrutível, salvo por um explosão nuclear do planeta.

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