Albert Einstein já havia alertado sobre o avanço do fascismo em Israel

Albert Einstein já havia alertado sobre o avanço do fascismo em Israel


"Dentro da comunidade judaica eles têm pregado uma mistura de ultra nacionalismo, misticismo religioso e superioridade racial. Como outros partidos fascistas, eles têm sido usados ​​para acabar com as greves e têm pressionado pela destruição de sindicatos livres. Em seu lugar eles têm proposto sindicatos corporativistas no modelo fascista italiano."

Contexto da denúncia de Albert Einstein sobre o avanço do fascismo em Israel


Em 1948, quando da visita do líder ultra-conservador israelense Menachem Begin aos Estados Unidos, uma série de proeminentes judeus se manifestaram sobre o avanço do ultra-conservadorismo na construção do Estado de Israel e no movimento sionista.

Já nessa época, estas importantes figuras da ciência já percebiam o que depois se tornou realidade: com o apoio dos EUA, Israel se tornou um Estado Fascista.

Como explica a carta de Einstein, Menachem Begin era uma das lideranças do Herut, o partido sionista de extrema-direita na época, na então Palestina. Begin também foi membro do Irgun, uma organização paramilitar terrorista e, como tal, um dos responsáveis pelo atentado a bomba no Hotel King David em Jerusalém, que matou 91 e feriu mais 45 pessoas.

Em 1973, o mesmo Menachem Begin ajudou a construir a aliança de vários partidos de direita, conservadores e liberais, que adotou o nome de Likud (Fusão). Em 1988 o Likud se tornou um partido político.

Em 1977 Begin se torna primeiro-ministro de Israel, pelo Likud, que teria vários de seus membros essa posição. O atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também é do Likud.

Para se ter uma ideia do poder que a visão fascista ganhou dentro do governo de Israel, em 1995, uma avenida de Jerusalém recebeu o nome de “Gal”, em homenagem de Joshua “Gal” Goldschmidt, um dos autores do atentado a bomba no Hotel King David. Em 2006, o próprio Netanyahu participou de um evento para comemorar o atentado, inaugurando um placa no local do ataque em homenagem ao Irgun.

Já passou da hora de superar o fascismo no mundo. É necessário restabelecer a Palestina livre, laica, democrática e soberana, onde todos os povos da região possam viver em paz. É o único caminho.



Confira abaixo a íntegra da carta.

Carta aos editores do The New York Times


Einstein e Chaplin
Entre os mais perturbadores fenômenos políticos de nossos tempos está a emergência do “Partido da Liberdade” (Tnuat Haherut) no recentemente criado Estado de Israel. Um partido político muito próximo em organização, métodos, filosofia política e apelo social aos partidos Nazistas e Fascistas. Ele foi formado a partir dos membros e seguidores do extinto Irgun Zvai Leumi1, uma organização terrorista, conservadora e chauvinista na Palestina.


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A atual visita de Menachem Begin, líder desse partido, aos Estados Unidos é obviamente calculada para dar a impressão do apoio dos EUA a esse partido nas eleições de Israel que estão por vir e para cimentar laços políticos com os elementos Sionistas conservadores dos Estados Unidos. Vários americanos de reputação nacional tem emprestado seus nomes para acolher sua visita. É inconcebível que aqueles que se opõem ao fascismo em todo o mundo, se estão corretamente informados sobre a história política e as perspectivas do Sr. Begin, poderiam acrescentar seus nomes e apoio ao movimento que ele representa.

Antes que seja feito um dano irreparável pela via da contribuição financeira, manifestações públicas a favor de Begin e a criação na Palestina de que um grande segmento da América apóia os elementos fascistas em Israel, o público americano precisa ser informado sobre o histórico e os objetivos do Sr. Begin e seu movimento.

As promessas públicas do partido de Begin não condizem de nenhuma forma com seu caráter real. Hoje eles falam em liberdade, democracia e anti-imperialismo enquanto até recentemente pregavam abertamente a doutrina do Estado fascista. É em suas ações que esse partido terrorista denuncia o seu caráter real. A partir de suas ações do passado é que podemos julgar o que eles farão no futuro.

Ataque à aldeia árabe

Um exemplo chocante foi seu comportamento na aldeia árabe de Deir Yassin. Esta aldeia, distante das principais estradas e circundada por terras judaicas, não tomou nenhuma parte na guerra e chegou a contrariar o lado árabe que queria usar a vila como sua base. Em 9 de abril2, bandos terroristas atacaram esta pacífica vila, que não era um objetivo militar na luta, matando a maioria de seus habitantes (240 homens, mulheres e crianças) e manteve alguns deles vivos para desfilar como cativos pelas ruas de Jerusalém. A maioria da comunidade judaica ficou horrorizada com a a ção e a Agência Judaica enviou um telegrama de desculpas ao Rei Abdullah, da Trans-Jordânia. Mas os terroristas, longe de se envergonharem por seu ato, ficaram orgulhosos desse massacre, divulgando-o amplamente e convidando todos os correspondentes internacionais presentes no país para dar uma olhada nos cadáveres e na devastação em Deir Yassin.

O incidente Deir Yassin exemplifica o caráter e as ações do Partido da Liberdade.

Dentro da comunidade judaica eles têm pregado uma mistura de ultra nacionalismo, misticismo religioso e superioridade racial. Como outros partidos fascistas, eles têm sido usados ​​para acabar com as greves e têm pressionado pela destruição de sindicatos livres. Em seu lugar eles têm proposto sindicatos corporativistas no modelo fascista italiano.

Durante os últimos anos de violência anti-britânica esporádica, o IZL e o grupo Stern inauguraram um reino de de terror na comunidade judaica da Palestina. Professores foram espancados por discursarem contra eles, adultos foram baleados por não deixarem seus filhos juntarem-se a eles. Pelo método dos gangsters, espancamentos, quebra de janelas e roubos em larga escala, os terroristas intimidaram a população e exigiram um pesado tributo.

As pessoas do Partido da Liberdade não tem nenhuma parte nas realizações construtivas na Palestina. Eles não reivindicam nenhuma terra, nenhuma construção de habitações e apenas depreciam a atividade defensiva judaica. Seus esforços de imigração muito propagandeados foram diminutos e devotados principalmente para atraírem compatriotas fascistas.

As discrepâncias observadas

As discrepâncias entre as afirmações arrojadas feitas agora por Begin e seu partido e o registro do seu desempenho passado na Palestina não trazem a marca de um partido qualquer. Esta é a marca inconfundível de um partido fascista, para quem o terrorismo (contra judeus, árabes e britânicos igualmente) e deturpação são meios, e um “Estado líder” é o objetivo.

À luz das considerações anteriores, é imperativo que a verdade sobre Sr. Begin e seu movimento seja conhecido neste país. É ainda mais trágico que a liderança do sionismo americano recusou-se a fazer campanha contra os esforços de Begin ou mesmo para expor aos seus elementos os perigos para Israel do apoio a Begin.

Os abaixo assinados, portanto, vem por meio desta levar a público alguns fatos notáveis a respeito de Begin e seu partido e recomendam a todos os interessados ​​a não apoiarem esta última manifestação do fascismo.

Isidore Abramowitz
Hannah Arendt
Abraham Brick
Rabbi Jessurun Cardozo
Albert Einstein
Herman Eisen, M.M.
Hayim Fineman, M. Gallen, H.D.
H.H. Harris
Zelig S. Harris
Sidney Hook
Fred Karush
Bruria Kaufman
Irma L. Lindheim
Nachman Maisel
Seymour Melman
Myer D. Mendelson, M.D.
Harry M. Oslinsky
Samuel Pitlick
Fritz Rohrlich
Louis P. Rocker
Ruth Sagis
Itzhak Sankowsky
I. J. Shoenberg
Samuel Shuman
M. Singer
Irma Wolfe
Stefan Wolfe

Nova Iorque, 2 de dezembro de 1948




Fonte: Livre Pensamento



As manifestações do Nazismo Sionista nos tempos atuais, em Israel e no Mundo


Chefe dos rabinos de NY: "é legítimo matar aqueles que votaram no Hamas"


Em uma manifestação pró-israelense ocorrida em Nova York, na terça-feira, próximo às Nações Unidas, o rabino David-Seth Kirshner, presidente da Junta de Rabinos de Nova York, sugeriu que os palestinos que votaram no Hamas são combatentes que merecem ser assassinados por Israel.

“Quando você participa de um processo eleitoral que dá a vitória a uma organização terrorista... você é cúmplice e não é uma baixa civil”.

A multidão recebeu esta declaração com uma ovação. O rabino continuou dizendo que o Exército israelense era “o Exército mais moral na história da civilização”. Ele terminou suas declarações com a palavra “Amém”.

Nas eleições de 2006, o Hamas conseguiu 44% dos votos, um total de 440.000. O Fatah obteve 410.000 e a Frente Popular pela Libertação da Palestina, 42.000.

O senador sionista Chuck Schumer e muitos congressistas também falaram na manifestação, ocorrida na Rua 47ª.

Em dezembro de 2003, a delegação palestina nos EUA apresentou um protesto oficial depois de Schumer qualificar os palestinos como “ameaça”.

“Cada vez que os palestinos se levantam contra nós, os derrotamos”, afirmou o senador. Schumer fez aquelas declarações em um ato dirigido com a finalidade de conseguir fundos para a organização judia ortodoxa Ohel.




Fonte: http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2014/07/chefe-de-los-rabinos-de-ny-es-legitimo.html

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