TTIP - Um cavalo de Troia

Protesto contra o TTIP
Um cavalo de Troia


"Como explicou Paul De Clerk, activista dos Amigos da Terra, «visto de fora, o cavalo de Troia parece uma coisa muito bela, mas no seu interior esconde-se uma ameaça terrível»."

"Considerando que a União Europeia deve renunciar ao TTIP, as ONG previnem contra a subordinação dos direitos democráticos e da soberania dos estados aos interesses das multinacionais.

Em concreto alertam para os perigos da remoção indiscriminada de «obstáculos» ao comércio, pondo em causa direitos sociais e diversas regulamentações, e da possibilidade de as corporações processarem os estados à margem dos tribunais nacionais."

Centenas de pessoas manifestaram-se, dia 4, em Bruxelas, contra o acordo comercial e de investimentos (TTIP) entre a União Europeia e os Estados Unidos.

A acção promovida por organizações não-governamentais (ONG) coincidiu com a oitava ronda de negociações de um acordo que tem suscitado um forte movimento de contestação.

Os manifestantes agruparam-se nas proximidades das sedes da Comissão Europeia e do Conselho europeu, onde instalaram um insuflável com oito metros, representando um cavalo de Troia.

Sob o cavalo, actores vestidos de fato e gravata aludiram aos grupos de pressão das multinacionais.

Como explicou Paul De Clerk, activista dos Amigos da Terra, «visto de fora, o cavalo de Troia parece uma coisa muito bela, mas no seu interior esconde-se uma ameaça terrível».


TTIP subordina direitos dos povos às multinacionais

Considerando que a União Europeia deve renunciar ao TTIP, as ONG previnem contra a subordinação dos direitos democráticos e da soberania dos estados aos interesses das multinacionais.

Em concreto alertam para os perigos da remoção indiscriminada de «obstáculos» ao comércio, pondo em causa direitos sociais e diversas regulamentações, e da possibilidade de as corporações processarem os estados à margem dos tribunais nacionais.

Mais de um milhão de pessoas de diferentes países da UE subscreveram uma petição contra o acordo de comércio livre que reclama a suspensão das negociações.

Esta contestação tem sido desvalorizada pela Comissão Europeia que insiste nos benefícios miríficos da criação de um mercado único com 800 milhões de pessoas, supostamente capaz de criar milhões de empregos.



Fonte: Avante



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O complexo militar industrial e a energia nuclear

Tortura nas prisões colombianas: sistematismo e impunidade revelam uma lógica de Estado

Guerra na Ucrânia - Combates em toda a linha