Israel eleva ameaça
Na Palestina e Síria
Israel eleva ameaça
Israel eleva ameaça
«Atacaremos sem misericórdia», assegura Israel
O governo israelita pondera uma nova incursão militar contra a Faixa de Gaza na sequência de um fim-de-semana de ataques contra o território, operações realizadas em simultâneo com disparos em direcção à Síria e com a ameaça de sanções caso a Palestiniana solicite à ONU o estatuto de país observador.
Reunido de emergência no domingo, 11, o executivo sionista fez saber que não hesitará em elevar a violência contra o território sitiado. «Atacaremos sem misericórdia», assegurou o ministro da defesa Ehud Barak, secundado pelo vice-primeiro-ministro e responsável pela pasta dos Assuntos Estratégicos, Moshe Ya'alon, que ameaçou mesmo recorrer a «uma caixa de ferramentas nunca usadas» nos ataques aos palestinianos.
Fonte próxima do governo revelou ainda a agências noticiosas que na reunião não foi descartada uma invasão terrestre. Nesse sentido, o governo de Benjamin Netanyahu terá já convocado auscultações com dezenas de embaixadores de países estrangeiros sobre o assunto, afirmou.
Israel justifica os bombardeamentos aéreos e terrestres de sábado e domingo com o disparo de centenas de morteiros a partir da Faixa de Gaza, e culpa o Hamas pelo recrudescimento do conflito. Os ataques israelitas provocaram a morte a seis palestinianos e feriram cerca de meia centena. Entre as vítimas, na sua esmagadora maioria civis, estão menores de idade.
De acordo com as autoridades e com fontes médicas palestinianas, os hospitais enfrentam enormes dificuldades para responder com eficácia, já que se encontram sem os meios de socorro adequados em resultado do bloqueio israelita, imposto há mais de cinco anos.
O Movimento Islâmico, por seu lado, acusa Israel de ter violado um cessar-fogo informal negociado nas últimas semanas sob a égide do Egipto, e sublinha que horas depois do acordo três palestinianos foram assassinados em operações aéreas.
Paralelamente, Israel parece disposto a abrir uma outra frente na região ao disparar, domingo e segunda-feira, «tiros de aviso» em direcção à Síria, país com o qual está tecnicamente em guerra.
Fonte próxima do governo revelou ainda a agências noticiosas que na reunião não foi descartada uma invasão terrestre. Nesse sentido, o governo de Benjamin Netanyahu terá já convocado auscultações com dezenas de embaixadores de países estrangeiros sobre o assunto, afirmou.
Israel justifica os bombardeamentos aéreos e terrestres de sábado e domingo com o disparo de centenas de morteiros a partir da Faixa de Gaza, e culpa o Hamas pelo recrudescimento do conflito. Os ataques israelitas provocaram a morte a seis palestinianos e feriram cerca de meia centena. Entre as vítimas, na sua esmagadora maioria civis, estão menores de idade.
De acordo com as autoridades e com fontes médicas palestinianas, os hospitais enfrentam enormes dificuldades para responder com eficácia, já que se encontram sem os meios de socorro adequados em resultado do bloqueio israelita, imposto há mais de cinco anos.
O Movimento Islâmico, por seu lado, acusa Israel de ter violado um cessar-fogo informal negociado nas últimas semanas sob a égide do Egipto, e sublinha que horas depois do acordo três palestinianos foram assassinados em operações aéreas.
Paralelamente, Israel parece disposto a abrir uma outra frente na região ao disparar, domingo e segunda-feira, «tiros de aviso» em direcção à Síria, país com o qual está tecnicamente em guerra.
Gaza mais uma vez atacada |
Em causa está a queda de uma granada de morteiro junto a um posto militar israelita nos Montes Golã. A origem do projéctil não é clara, podendo ter sido disparada pelo Exército Árabe Sírio, ou por um dos bandos criminosos que fustigam o país.
Telavive ocupou os Montes Golã em 1967. Em 1981 anexou-os, acção condenada pela ONU, que mantém na zona um contingente de vigilância.
Estatuto negado
Entretanto, a Autoridade Nacional Palestiniana garantiu que solicitará, até ao final deste mês, o reconhecimento da Palestina como Estado observador das Nações Unidas, estatuto semelhante ao que goza o Vaticano. Mahmud Abbas confirmou a petição à Assembleia Geral por ocasião das cerimónias que assinalaram em Ramalah os oito anos da morte de Yasser Arafat.
Antes, em conversa telefónica com Barack Obama, o presidente da ANP foi advertido de que os EUA votarão contra a iniciativa, mas os palestinianos decidiram avançar de qualquer forma e sublinham que pelo menos 115 nações irão apoia-los.
Israel, por sua vez, ameaça endurecer fortemente as sanções contra a Palestina. A autorização dada por Israel, nos últimos dias, para a construção de quase 1300 novas habitações na Cisjordânia e Jerusalém enquadra-se na política de ameaça à pretensão palestiniana.
Telavive ocupou os Montes Golã em 1967. Em 1981 anexou-os, acção condenada pela ONU, que mantém na zona um contingente de vigilância.
Estatuto negado
Entretanto, a Autoridade Nacional Palestiniana garantiu que solicitará, até ao final deste mês, o reconhecimento da Palestina como Estado observador das Nações Unidas, estatuto semelhante ao que goza o Vaticano. Mahmud Abbas confirmou a petição à Assembleia Geral por ocasião das cerimónias que assinalaram em Ramalah os oito anos da morte de Yasser Arafat.
Antes, em conversa telefónica com Barack Obama, o presidente da ANP foi advertido de que os EUA votarão contra a iniciativa, mas os palestinianos decidiram avançar de qualquer forma e sublinham que pelo menos 115 nações irão apoia-los.
Israel, por sua vez, ameaça endurecer fortemente as sanções contra a Palestina. A autorização dada por Israel, nos últimos dias, para a construção de quase 1300 novas habitações na Cisjordânia e Jerusalém enquadra-se na política de ameaça à pretensão palestiniana.
fonte: Avante
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