Chavez entrega Becerra ao fascismo Colombiano

Chavez entrega Becerra ao fascismo Colombiano


A decisão do governo venezuelano de entregar às autoridades do criminoso regime colombiano o jornalista Joaquín Pérez Becerra, director da agência ANNCOL, é um gesto que suscita as maiores preocupações. Em primeiro lugar pela ameaça que assim passa a pesar sobre a sua integridade física e a sua vida às mãos de um regime para o qual o assassínio de opositores é prática corrente. Em segundo lugar pela atitude política que esta entrega manifesta. Todos aqueles que têm visto no processo bolivariano da Venezuela razões de esperança num contributo para a emancipação nacional e anti-imperialista dos povos latino-americanos só podem encarar com profunda apreensão este gesto. Não pode bater-se coerentemente pela emancipação do seu povo quem pactue desta forma com regimes que exercem a mais bárbara opressão sobre os seus próprios povos.


 
POSIÇÃO DA REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA

Esta REDE BOLIVARINA ANTIIMPERIALISTA de cidadãos e cidadãs brasileiros e latino-americanos solidários com a luta das FARC-Ejército do Povo repudia com indignação o grave erro da decisão do governo do Presidente Chávez de entregar ao regime colombiano o companheiro jornalista Joaquín Pérez, director da Agência de Notícias Nova Colômbia, ANNCOL - www.anncol.eu.

Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que a entrega do companheiro jornalista Joaquín Pérez se deve ao fato do governo do Presidente Chávez ter literalmente renegado de sua posição de considerar as FARC-Ejército do Povo como FORÇA BELIGERANTE e legítima contra o NARCO-ESTADO-TERRORISTA governado pelo milionário criminoso, Juan Manuel Santos.

Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA reafirma sua opinião de que ao renegar de suas posições anteriores sobre o conflito armado na Colômbia, o governo do Presidente Chávez e de Rafael Correa, do Equador, estavam se curvando de forma acrítica às novas posições da direcção histórica da Revolução Cubana sobre o conflito social e armado na Colômbia, posições caracterizadas pela rejeição de qualquer outra forma de luta que não seja a cacareada “batalhas da ideias” do comandante Fidel Castro.

Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que as novas posições cubanas, somadas às pressões da diplomacia ianque sobre a diplomacia do regime do ex-presidente Lula que, por sua vez, ao pressionar os governos venezuelano e colombiano, foram decisivas para o retrocesso na posição venezuelana em relação ao status da guerrilha marxista-leninista das FARC-Ejército do Povo, retrocesso que o obrigou a uma reaproximação com o regime mafioso colombiano.

Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA considera que este recuo do Presidente Chávez pode se dever também a um compromisso assumido com o regime brasileiro, o colombiano e o cubano em torno da “não instalação” das bases militares norte-americanas em território colombiano. Considera ainda que, se de fato houve este acordo, a instação ou não das bases militares imperialistas dependerá da evolução da correlação de forças no conflito armado entre as duas partes beligerantes: FARC-Ejército do Povo X Estado colombiano.

Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA apela a todos os partidos e movimentos revolucionários e personalidades progressistas do Brasil, de Nossa América e do mundo a que exijamos do governo do senhor Juan Manuel Santos que respeite a integridade física e psicológica do companheiro jornalista Joaquín Pérez.

Esta REDE BOLIVARIANA ANTIIMPERIALISTA exige, portanto, que o regime colombiano devolva IMEDIATAMENTE o companheiro Joaquín Pérez à Suécia, onde não só é nacionalizado, como exerce legalmente suas actividades como jornalista revolucionário na ANNCOL.


TODOS PELA LIBERDADE JÁ DE JOAQUÍN PÉREZ!

VIVAM AS FARC-EJÉRCITO DO POVO!

PELA PÁTRIA GRANDE E PELO SOCIALISMO BOLIVARIANO!


Texto original em ODiario
 
 
O Mafarrico Vermelho

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