Nem tudo que vem da Síria tem entrada vedada no Ocidente: Por que o EI destrói monumentos históricos?

Nem tudo que vem da Síria tem entrada vedada no Ocidente: Por que o EI destrói monumentos históricos?
Resumen Latinoamericano / RT


"A arqueóloga Joanne Farchakh relatou ao diário ‘The Independent’ como os islâmicos vendem as estátuas e outros artefatos de importância histórica aos distribuidores internacionais. Desta forma, ganham enormes quantidades de dinheiro por estas relíquias únicas e depois explodem pelos ares os templos e edifícios antigos para esconderem a evidência do saque.

“As antiguidades de Palmira já estão à venda em Londres. Existem objetos sírios e iraquianos tomados pelo Estado Islâmico que já estão na Europa. Já não estão na Turquia, onde se destinaram em um primeiro momento. Abandonaram a Turquia há muito tempo”, explica a arqueóloga. A posterior destruição dos monumentos históricos, continua a especialista, “oculta os ingressos” do grupo terrorista."

Uma arqueóloga francesa-libanesa revelou a principal razão pela qual os terroristas do Estado Islâmico estão eliminando da face da Terra os grandes monumentos da história antiga na Síria e Iraque.

A arqueóloga Joanne Farchakh relatou ao diário ‘The Independent’ como os islâmicos vendem as estátuas e outros artefatos de importância histórica aos distribuidores internacionais. Desta forma, ganham enormes quantidades de dinheiro por estas relíquias únicas e depois explodem pelos ares os templos e edifícios antigos para esconderem a evidência do saque.

“As antiguidades de Palmira já estão à venda em Londres. Existem objetos sírios e iraquianos tomados pelo Estado Islâmico que já estão na Europa. Já não estão na Turquia, onde se destinaram em um primeiro momento. Abandonaram a Turquia há muito tempo”, explica a arqueóloga. A posterior destruição dos monumentos históricos, continua a especialista, “oculta os ingressos” do grupo terrorista.

O Estado Islâmico, que controla uma grande parte do território da Síria e do Iraque, tomou a antiga Palmira, uma cidade declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em maio passado, depois que as tropas governamentais se retiraram ante a intensa ofensiva dos jihadistas.

Em finais de agosto, os terroristas decapitaram um dos principais arqueólogos da antiga cidade síria e explodiram o templo de Baal Shamin, construído no ano 14 d.C. em Palmira.

Em seu avanço pelo território sírio e iraquiano, o grupo terrorista destruiu várias localidades históricas e antigos monumentos.





Fonte em português e Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)



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