Pensar o Passado é construir o Futuro

Papa Bento 16
Pensar o Passado é construir o Futuro
Por Jorge Messias


Jornal Avante




«As SS nazis foram criadas ao abrigo da Concordata com o III Reich, em 1933. Era Comandante em Chefe, ou Reichfuherer SS, Heinrich Himmler, da Sociedade Jesuíta que, nos termos concordatários, passou a ser reconhecido pelo Vaticano como Cardeal Católico Romano jubilado» (Wikipedia Projecto de História, Ordens Religiosas e Militares SS).

«A globalização é o cenário do desenvolvimento desigual. É problemática e contraditória. Dissolve espaços e tempos e impõe ao indivíduo padrões e valores desconhecidos » (Valmar Lima Almeida, «Globalização e participação política»).

«Embora a perspectiva do papa Bento XVI sobre a economia global seja uma combinação desconcertante de mercado livre e de ideias de bem estar social, o que causou surpresa foram os seus pensamentos sobre a política internacional. Na Secção 67 de “Caridade na Verdade”, o papa soltou uma bomba ideológica: propôs «uma Autoridade Mundial para administrar a Economia, realizar “oportunamente” o Desenvolvimento e garantir a Segurança Alimentar e a Paz». A referência a uma Autoridade Política Mundial ficou muito clara e o papa explicou que deve ser dado a este órgão internacional o poder de imposição de se fazer obedecer, isto é, a força real (E.D. Dionne, «The Washigton Post»).



Utilizando palavras que continuamos a reclamar como nossas, importa que mantenhamos uma reforçada vigilância revolucionária sobre o que se passa no mundo. As economias capitalistas continuam a tentar o equilíbrio instável sobre o fio da navalha. Tendências e forças de pressão, dadas já como extintas, surgem aqui e além dotadas de novas tecnologias. Guerras «localizadas» e revoltas populares «espontâneas» explodem fora de tempo. Muitos ainda aspiram às chefias fortes e à segurança pública. A Igreja cala-se e vai acumulando capitais.




A situação assim criada é extremamente complexa. Dir-se-ia estarmos nos anos trinta. O desemprego segue o ritmo brutal das avalanches. A recessão económica espreita, vai desabar sobre o povo, e os preços continuam a galopar. As forças políticas revelam-se corruptas e recorrem à trapaça e à demagogia. Sistematicamente, desiludem.



A actual fase da ofensiva capitalista caracteriza-se sobretudo pela acelerada concentração de capitais, pelo esmagamento das pequenas nações e dos trabalhadores e, na sua ponta final, pela eliminação de quaisquer poderes concorrenciais. No mundo capitalista que os milionários desejam para amanhã não há lugar para duas chefias. É um problema que será resolvido por Nova Guerra Mundial, aceitam os iluminatti. Há 80 anos afirmavam os nazis: «Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça superior».



Os mentores da próxima Guerra Global elaboraram mesmo um programa que esperam poder cumprir. O grande objectivo final é o Fim da História. Se o capitalismo mundial mostra ser incapaz de resolver os grandes problemas centrais da humanidade, é preciso criar condições para talhar na terra uma Nova Sociedade, uma Nova Ordem e uma Nova Era. Destruir quase tudo o que resta e gerir o que sobrar. Salvar-se-ão os super-ricos e a raça dos super-homens iluminatti. Ficarão naturalmente nas suas mãos todo o dinheiro, todo o poder e toda a cultura necessária à Nova Era. A Terra terá um só Governo, uma só Religião e um só Exército.



É o «nazismo» de ontem instalado, inteirinho, nas «democracias» actuais.



É este o caso da Alemanha, com um governo social-democrata. Angela Merkel, nova «dama de ferro», dizia há poucos dias: «O nosso compromisso político não mudou. Mas o contexto está mudando constantemente». Merkel é alemã, capitalista, membro do «Clube Bilderberg» e da Ordem dos Iluminatti da Baviera, tal como Hitler o foi. Vários dos seus ministros (nomeadamente os da União Social Cristã) detêm importantes pastas e integram a Ordem dos Iluminati). O mesmo acontece em relação à Companhia de Jesus e ao Opus Dei.



A França de Sarkozy é a «Filha Dilecta da Igreja», a herdeira dos ideais democráticos e a «mãe-pátria» da burguesia. Os EUA são como se fossem seu filho natural. E não esqueçamos que Obama é maçon e que na América o maior potentado financeiro é o Vaticano. Sarkozy é uma ponte, um elo de ligação entre banqueiros.



Bem perto, está o Vaticano e o poderoso Bento XVI. Também alemão, papa fundamentalista, pró-nazi com provas dadas, capitalista sedento de lucros, rei e senhor da mais poderosa monarquia universal.



Para onde caminhamos?



Lutemos. Vamos vencer esta batalha!


Texto original em : www.avante.pt


O Mafarrico Vermelho

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