CDU:Comício da CDU reúne 7 mil pessoas



Comício da CDU reúne 7 mil pessoas
Um campo imenso de força e confiança

24 de Setembro de 2009
O Campo Pequeno foi esta noite um campo, grande, imenso, de força, de confiança, de determinação. Cerca de 7 mil apoiantes da CDU encheram-no a transbordar para aquele que foi o maior comício desta campanha de qualquer força política. Do balcão, da plateia e das galerias daquele histórico recinto pulsava a certeza que no próximo domingo se confirmará nas urnas o crescimento da CDU verificado nas ruas ao longo destes meses. Como diria mais tarde nessa noite Jerónimo de Sousa, o que começou por parecer uma decisão algo ousada – realizar ali o comício – cumpriu-se plenamente. Tal como no Porto e em Évora, aliás.
Ainda as portas do Campo Pequeno não tinham aberto e eram já muitos os que faziam a festa cá fora. Cantavam, davam vivas à CDU e agitavam as coloridas bandeiras. Escancarados os portões, fizeram seu aquele espaço, saudando com grandiosas ovações cada novo grupo de apoiantes que entrava. Estes respondiam da mesma forma, tornando o ambiente simplesmente apoteótico.
Depois de Cândido Mota afirmar que, perante tão significativa presença no comício, «não há dúvida que a CDU está a crescer», Samuel e Luísa Basto cantaram e encantaram quem ali estava. Com as suas vozes potentes e a sua postura comprometida, levaram várias vezes a multidão ao delírio: Cravo Vermelho ao peito/ a muitos fica bem/ Sobretudo faz jeito/ a certos filhos da mãe; ou Eles comem tudo/ e não deixam nada foram de especial agrado. Em jeito de passagem para a parte dos discursos, a voz de Luísa Basto reafirmaria ainda a confiança que A nossa força é bastante/ para fazer um Abril novo.Para Jerónimo de Sousa, este «grande comício e a impressionante expressão de confiança que dele transborda é testemunho da campanha eleitoral de uma força a crescer e que a crescer continuará até ao dia das eleições». Foi, aliás, isso que se observou nas várias iniciativas – que «são muitos os que nos querem ouvir, seja nas arruadas ou mesmo nos passeios ao lado dos comícios». Aqueles que ali estiveram – e que durante todo o tempo, incentivaram e apoiaram os oradores e as suas palavras – eram apenas alguns daqueles que nos últimos meses construíram a campanha da CDU, empresa a empresa, rua a rua, voto a voto, numa «militância generosa que nem nós vemos, mas que é feita nas pequenas acções, no esclarecimento e na mobilização para o voto por esse país fora».
O Secretário-geral do PCP lembrou estar-se a «três e decisivos dias de confirmar a CDU como a grande força de alternativa necessária ao País e a uma nova política», encetando, com o voto na CDU, o caminho da ruptura e da mudança que o País precisa.
Assim, nos dias que faltam, há que «acabar de construir aquele resultado que, desmentindo presságios e ilusões alternativas, está em condições de decidir uma nova política». Nestes três dias que ainda falta, concluiu, há que «assegurar que esta corrente imensa de confiança na CDU; que este reconhecimento de que é com a CDU que contam para uma vida melhor; que esta esperança grande que anima muitos trabalhadores que se nos dirigiram de que com a CDU é possível mudar; que esta alargada consciência feita de experiência vivida de que, dêem as voltas que derem, não há uma política de esquerda sem a CDU – desaguará em mais votos e deputados indispensáveis a um outro governo e a uma outra política, de ruptura, patriótica e de esquerda».

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