Mais de 500 jihadistas recebem atenção médica no Ziv Medical Centre de Israel
Mais de 500 jihadistas recebem atenção médica no Ziv Medical Centre de Israel
por Resumen Medio Oriente/Red Voltaire
"uma célebre jornalista do News Corp, Sharri Markson, travou conversas com alguns pacientes para coletar seus testemunhos. A jornalista pode assim verificar que mais de 500 desses pacientes são membros da Al-Qaeda feridos em combate em solo sírio.Vários oficiais de segurança intervieram para interromper a jornalista quando esta anotava detalhes sobre a maneira como estes jihadistas são transferidos a Israel para receber assistência médica e como são enviados posteriormente para continuar a jihad na Síria.Em setembro de 2014, o primeiro ministro israelense, Benyamin Netanyahu, foi fotografado nesse mesmo hospital enquanto visitava e felicitava os jihadistas da Al-Qaeda."
Vários jornalistas que participam de uma viagem de imprensa organizada pela Australia/Israel and Jewish Affairs Council (AIJAC) visitaram o Ziv Medical Centre, em Zefat (norte de Israel). Este hospital conta com um serviço especializado em traumatologia de guerra e colabora oficialmente com as forças armadas de Israel. Nesse marco, dito centro está prestando assistência médica a “refugiados” sírios.
Enquanto o resto do grupo de jornalistas – o redator chefe adjunto do Daily Telegraph, Ben English; o jornalista de Seven News, Alex Hart; o repórter político de Sky News, David Lipson; redator chefe da Australian Financial Review, Aaron Patrick; o chefe da seção de política do Sydney Morning Herald e do The Age, Bevan Shields – seguiam os organizadores, uma célebre jornalista do News Corp, Sharri Markson, travou conversas com alguns pacientes para coletar seus testemunhos. A jornalista pode assim verificar que mais de 500 desses pacientes são membros da Al-Qaeda feridos em combate em solo sírio.
Vários oficiais de segurança intervieram para interromper a jornalista quando esta anotava detalhes sobre a maneira como estes jihadistas são transferidos a Israel para receber assistência médica e como são enviados posteriormente para continuar a jihad na Síria.
Em setembro de 2014, o primeiro ministro israelense, Benyamin Netanyahu, foi fotografado nesse mesmo hospital enquanto visitava e felicitava os jihadistas da Al-Qaeda.
Naquele momento, os jihadistas acabavam de sequestrar os capacetes azuis da ONU – provenientes das Filipinas e das Ilhas Fiji –, encarregados de vigiar a linha de demarcação do Golan ocupado por Israel. Durante as negociações sobre a libertação dos capacetes azuis, a ONU pagou à Al-Qaeda um resgate cujo montante foi transferido para uma conta bancária, sem que ocorresse a abertura de uma investigação para identificar o titular da mesma.
Em definitivo, os capacetes azuis acabaram se retirando da linha de demarcação. O resultado é que quem separa atualmente os exércitos de Israel e da Síria no Golan não são as forças da ONU, mas os jihadistas da Al-Qaeda.
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