Farinha do mesmo saco…
Farinha do mesmo saco…
por Aurélio Santos
"A revisão da Constituição para dar início ao processo de privatizações; a abertura da banca à iniciativa privada; a abertura do BPN (pelo qual hoje todos estamos a pagar caro); o início das parcerias público privadas (Ponte Vasco da Gama – um negócio desastroso para o Estado); a assinatura do Tratado de Maastricht que o insuspeito John Major então 1.º ministro de Inglaterra considerou de suicidário; o uso da repressão policial contra a resistência passiva à aplicação de uma inconstitucionalidade (protesto na Ponte 25 de Abril); o triste episódio ocorrido entre polícias no Terreiro do Paço que ficou conhecido como «os secos e molhados», são apenas alguns dos factos com a chancela do actual Presidente da República, então primeiro-ministro."
O actual Governo não tem doze ministros, tem treze.
O 13.º ministro encontra-se no Palácio de Belém, ocupando o cargo de Presidente da República.
Temos o direito e a obrigação de exigir que Cavaco Silva cumpra as funções para que foi eleito, cumprindo o juramento que fez de defender a Constituição, mas não podemos ingenuamente esperar que ele, sendo parte do problema, seja a solução.
O programa do Governo de Passos Coelho é o programa que Cavaco Silva sempre defendeu e a que deu início quando foi primeiro-ministro.
Recordemos:
A revisão da Constituição para dar início ao processo de privatizações; a abertura da banca à iniciativa privada; a abertura do BPN (pelo qual hoje todos estamos a pagar caro); o início das parcerias público privadas (Ponte Vasco da Gama – um negócio desastroso para o Estado); a assinatura do Tratado de Maastricht que o insuspeito John Major então 1.º ministro de Inglaterra considerou de suicidário; o uso da repressão policial contra a resistência passiva à aplicação de uma inconstitucionalidade (protesto na Ponte 25 de Abril); o triste episódio ocorrido entre polícias no Terreiro do Paço que ficou conhecido como «os secos e molhados», são apenas alguns dos factos com a chancela do actual Presidente da República, então primeiro-ministro.
O 13.º ministro encontra-se no Palácio de Belém, ocupando o cargo de Presidente da República.
Temos o direito e a obrigação de exigir que Cavaco Silva cumpra as funções para que foi eleito, cumprindo o juramento que fez de defender a Constituição, mas não podemos ingenuamente esperar que ele, sendo parte do problema, seja a solução.
O programa do Governo de Passos Coelho é o programa que Cavaco Silva sempre defendeu e a que deu início quando foi primeiro-ministro.
Recordemos:
A revisão da Constituição para dar início ao processo de privatizações; a abertura da banca à iniciativa privada; a abertura do BPN (pelo qual hoje todos estamos a pagar caro); o início das parcerias público privadas (Ponte Vasco da Gama – um negócio desastroso para o Estado); a assinatura do Tratado de Maastricht que o insuspeito John Major então 1.º ministro de Inglaterra considerou de suicidário; o uso da repressão policial contra a resistência passiva à aplicação de uma inconstitucionalidade (protesto na Ponte 25 de Abril); o triste episódio ocorrido entre polícias no Terreiro do Paço que ficou conhecido como «os secos e molhados», são apenas alguns dos factos com a chancela do actual Presidente da República, então primeiro-ministro.
Portugal está hoje a sofrer um violento ataque, não de uma, mas de duas troikas. Enquanto a troika formada por entidades externas (FMI, BCE e Comissão Europeia) nos esbulha até ao último cêntimo, a troika interna (PSD, CDS, PR) vinga-se por tudo o que Abril nos deu, e começa mesmo a ensaiar um ajuste de contas com a democracia.
A insistência descarada do Governo em não aplicar as leis em vigor, a detenção aqui e ali de manifestantes, julgados em processos sumários, a instalação da incerteza e do medo não auguram nada de bom. Salazar quando chegou ao poder não avisou antecipadamente que ia instaurar uma ditadura.
Aproximam-se as eleições autárquicas e é bom que não esqueçamos que não existem carrascos maus e carrascos bons – existem simplesmente carrascos, só que alguns às vezes, por conveniência, fingem temporariamente ser bonzinhos. A conclusão só pode uma: PSD e CDS/PP – NUNCA MAIS!
Fonte: Avante
Mafarrico Vermelho
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