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Mostrando postagens de setembro, 2016

A dívida grega e o novo imperialismo financeiro

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A dívida grega e o novo imperialismo financeiro 1 por Jack Rasmus * "O neoliberalismo está em constante evolução, como também as suas formas de exploração imperialista. Começa com uma zona de comércio livre ou união “aduaneira”. Depois vem a moeda única, ou dominante no interior da união aduaneira. Uma união de moedas conduz, eventualmente, à necessidade de uma união bancária na mesma região. A política monetária do banco central acaba por ser determinada pela economia ou Estado dominante. A economia mais pequena perde o controlo da sua moeda, do seu sistema bancário e das suas políticas monetárias. A união bancária leva, necessariamente, a uma união fiscal. Os Estados mais pequenos desta união perdem o controlo não só da sua moeda e do seu sistema bancário, mas também, eventualmente, dos seus impostos e orçamentos. Tornam-se, então, “protetorados econômicos” da economia e do Estado dominantes – tal como aquilo em que a Grécia se tornou hoje. " Esta semana marca o pr

Líbia mais dividida na guerra do petróleo*

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Líbia mais dividida na guerra do petróleo* por Carlos Lopes Pereira "A Líbia está cada vez mais dividida e ingovernável. Alastra a guerra entre facções rivais pelo controlo do petróleo. Aumenta a ingerência estrangeira. Aviões norte-americanos bombardeiam há dois meses Sirte. A Itália vai mandar militares para o terreno. Pela primeira vez são enviados militares para o terreno em missão permanente, juntando-se às forças especiais dos EUA, Grã-Bretanha e França que operam na Líbia em acções encobertas." A Líbia está cada vez mais dividida e ingovernável. Alastra a guerra entre facções rivais pelo controlo do petróleo. Aumenta a ingerência estrangeira. Aviões norte-americanos bombardeiam há dois meses Sirte. A Itália vai mandar militares para o terreno. Tropas do general Khalifa Haftar, ligado às autoridades de Tobruk, no Leste, conquistaram na semana passada quatro terminais do «crescente petrolífero» líbio, uma zona estratégica para a economia do país, até agora

O que é o imperialismo?

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O que é o imperialismo? por Viktor Chapinov "Assim, é precisamente o carácter monopolista do capitalismo que conduz à fusão do capital bancário com o capital industrial. São precisamente os lucros monopolistas que geram o capital excedentário, que é escoado através da exportação de capitais. São precisamente os monopólios que se unem em associações para a partilha do mundo e submissão dos países menos desenvolvidos. É precisamente o monopólio que constitui o traço marcante da fase descendente do desenvolvimento do modo de produção capitalista e dos fenômenos que Lenine designou de parasitismo e decomposição." Nos círculos de esquerda ouve-se com frequência a tese sobre o atraso do capitalismo russo, o seu carácter periférico, e por vezes mesmo sobre o estatuto colonial da Rússia. Estas teses levam pessoas de esquerda à conclusão táctica absolutamente definida da necessidade senão de uma «revolução de libertação nacional», então pelo menos de uma aliança patriótica

"Lenin, Stalin e a paz"

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"Lenin, Stalin e a paz" por Victor Michaut, publicado na Revista Problemas, nº 18, abril/maio de 1949. "Baseado na exploração do homem pelo homem e na busca ávida de lucro, o capitalismo conduz necessariamente ao emprego da força bruta, às espoliações, às guerras para a conquista de novos territórios, fontes de matérias primas e mercados para a exportação dos capitais e dos produtos fabricados. Na época do imperialismo, quando as principais potências capitalistas já dividiram entre si a dominação do mundo, toda modificação da relação de forças entre elas conduz à luta por uma nova divisão do mundo." "Enquanto os social-democratas apresentam o capitalismo dos monopólios como uma "organização" da economia que favorece a introdução pacífica e progressiva do socialismo, os comunistas denunciam os trustes e associações capitalistas como os principais sustentáculos da reação e da guerra. O comportamento dos homens e dos governos enfeudados a

Brasil : A “Contra-Reforma” do Ensino Médio. A que interesses atende?

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A “Contra-Reforma” do Ensino Médio. A que interesses atende? por Fábio Bezerra* "a Medida Provisória possui um duplo sentido conservador. O primeiro, visa reduzir significativamente o quadro do funcionalismo do magistério e assim promover os ajustes, entenda-se : “cortes” de despesas com os servidores públicos; o segundo sentido é o de promover ataques a disciplinas que sempre incomodaram as elites, tais como a filosofia e a sociologia, que possibilitam uma reflexão mais crítica e questionadora sobre a realidade social e o sentido de nossa existência." "Essa MP deve ser entendida como mais uma ação conservadora e retrógrada em curso no Brasil e que associada a tantas outras em tramitação no Congresso, irão condicionar menos direitos à classe trabalhadora e restrições a qualquer possibilidade de mudança estrutural no status quo dessa sociedade, cada vez mais alienada, instrumentalizada e subordinada aos ditames neoliberais." A Medida Provisória que mod

"O dote de 66 bilhões e o oligopólio mundial"

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"O dote de 66 bilhões e o oligopólio mundial" Comunicação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) "Apesar da distância geográfica, as semelhanças entre as empresas se tornavam cada vez maiores, não por se basearem em produções laboratoriais, a décadas uma “química” começa a rolar entre ambas, talvez seja pelas suas semelhanças, que além do gosto nefasto pelo lucro e pela devastação, Monsanto e Bayer compartilham uma trajetória similar, as duas tiveram seus impérios edificados por guerras e governos, escondem e negam mortes, extermínios e trabalho escravo, no ultimo século conformaram um pequeno grupo de grandes empresas que controlam toda produção química, e agroindustrial do mundo, lucram milhões, bilhões, fornecem o veneno, e o antídoto paliativo para os problemas causados pelo veneno! (Não é um baita negócio?)." Era uma vez na Alemanha, um grande cartel de empresas químicas, que lá pelos anos 30 resolveu patrocinar com 400 mil marcos alemães a camp

O consenso de Bruxelas

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O consenso de Bruxelas por Ângelo   Alves "Da leitura política das diversas cimeiras e reuniões realizadas após o referendo na Grã-Bretanha – um abalo de grande magnitude no processo de integração – emergem três ideias centrais: a primeira é que se aprofundam todas as contradições do processo de integração capitalista. O espectro de um bloqueio, para não dizer desintegração, faz hoje parte da realidade política na União Europeia; a segunda é que os círculos dirigentes da UE tentam esboçar, mais uma vez, a solução «clássica» de «responder» à crise por via de uma fuga em frente que aprofunde ainda mais os pilares neoliberal, militarista e federalista; a terceira, relacionada com a segunda, é que as contradições não permitem avançar para já nesse salto em frente no plano econômico e político – as eleições em França e na Alemanha assim o determinam – mas no que toca ao pilar militarista já não é bem assim." "Fala-se hoje muito de «salvar a Europa», mas como temos

O capital fictício, como a finança se apropria do nosso futuro

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O capital fictício, como a finança se apropria do nosso futuro por Daniel Vaz de Carvalho "O capital fictício é tanto um acelerador do desenvolvimento capitalista como fator de crises, esta ambivalência dá aos seus zeladores no dizer de Marx "o caracter híbrido de escroques e profetas". (p. 63) Grandes bancos manipularam em seu benefício durante mais de duas décadas as taxas Libor e as taxas de câmbio das principais moedas. A procura do desempenho a qualquer custo teve como corolário a fraude, a vigarice. "Os delitos estão presentes desde sempre no mercado e raramente são objeto de procedimento judicial" (B. Madoff, ex-presidente da NASDAQ) (p. 17). " "A reconfiguração do tecido produtivo alinha-se em função do interesse dos acionistas em termos de rendimento a curto prazo. Consiste em "reestruturar e distribuir", isto é reduzir o emprego e separar-se de atividades menos rentáveis, estabelecendo subcontratos. O reforço do p

O capitalismo Drácula

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O capitalismo Drácula – "Os pólos financeiros disciplinam os estados que por sua vez disciplinam os trabalhadores" por Jorge Beinstein [*]  entrevistado por Red Roja "Agora encontramo-nos diante da tentativa sinistra de travar essa descida acentuando ao extremo o saqueio de recursos naturais e submetendo centenas de milhões de trabalhadores à super-exploração. Para conseguir esses objectivos é empregue uma variedade de instrumentos que vão desde as intervenções militares directas e os chamados golpes suaves até a imposição autoritária por parte de governos pseudo democráticos de planos econômicos que produzem desemprego e quedas dos salários reais. Mas ao por em andamento esses remédios agravam a crise do sistema, estendem o caos, expandem os espaços sociais ingovernáveis, deterioram as instituições burguesas. Pretendem afastar o desastre mas na realidade ampliam-no. RR: Após quase uma década de crise, como vê a saúde do capitalismo e da sua tentativa de rev

A Europa numa encruzilhada

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A Europa numa encruzilhada por ÂNGELO ALVES "Utilizando a conhecida imagem de Jacques Delors 1 podemos dizer que, no mínimo, a bicicleta está a abrandar e a possibilidade de parar e cair não é inverosímil. Mas esse nunca será um processo nem linear nem pacífico. Se a crise do processo de integração é evidente, também é verdade que estão em curso vastas manobras para salvaguardar o essencial do instrumento de domínio que é a União Europeia. Como sempre aconteceu no processo de integração capitalista europeu as suas crises foram todas «resolvidas» com o binômio alargamento-aprofundamento. Esgotado que parece o campo para o alargamento territorial, as classes dominantes direcionam esforços para o eixo do aprofundamento. Mas esse caminho confronta-se hoje com três obstáculos: as rivalidades crescentes entre potências na União Europeia; a oposição crescente dos povos a esse rumo de aprofundamento; e a profunda crise econômica e social que não facilita manobras de propaganda po

Os trabalhadores, os camponeses, os migrantes, os indígenas, as mulheres, os jovens, devem unir seus braços e elevar suas lutas contra o sistema capitalista mundial.

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Fortalecer a liderança da classe trabalhadora na luta pelo socialismo por Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS) "Nunca satisfeita, a burguesia monopolista está levando a cabo uma nova onda de ofensivas neoliberais destinadas a aumentar ganhos nestas situações de crise. Ela está aplicando medidas de austeridade mais severas e uma flexibilização trabalhista: a privatização do setor público e dos bens comuns principalmente mediante a apropriação de terras; o aprofundamento da desnacionalização e compradorização das economias do terceiro mundo mediante a ampliação das cadeias de abastecimento global de seus monopólios empresariais; e o fortalecimento das medidas de proteção das propriedades e benefícios dos monopólios capitalistas, especialmente mediante a ampliação dos direitos de propriedade intelectual sobre tecnologias e conhecimentos." "Esta ofensiva neoliberal dos capitalistas monopolistas está necessariamente conectada com a brutal repressão dos trab

"O Pacto do Atlântico Norte, Pacto de Agressão"

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"O Pacto do Atlântico Norte, Pacto de Agressão" Documento do Ministério das Relações Exteriores da URSS,publicado na Revista Problemas nº 17, fevereiro-março de 1949 "O bloco do Atlântico-Norte não foi criado com o objetivo de legitima defesa, nem para se desincumbir das tarefas de que fala o citado artigo da Carta. A União do Atlântico Norte, dirigida pelos Estados Unidos, seria absolutamente sem motivos, se não existisse o desejo de estabelecer, pela força, a hegemonia anglo-americana sobre o mundo. O Pacto do Atlântico Norte é indispensável, não para assegurar a legítima defesa, mas para realizar uma política de agressão, uma política tendente a desencadear uma nova guerra." 14 de Janeiro, o Departamento de Estado norte-americano publicou uma longa declaração sob este título grandiloqüente: "Estamos construindo a paz. A segurança coletiva no Atlântico Norte". Esse documento oficial expõe a posição dos Estados Unidos na chamada questão do

"Neoliberalismo: um flagelo para a Humanidade"

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"Neoliberalismo: um flagelo para a Humanidade" por Jose Maria Sison "O neoliberalismo, também conhecido como fundamentalismo de mercado, acelerou a acumulação de capital e a obtenção de superlucros pela burguesia monopolista. Como resultado, a crise de superprodução e superacumulação por alguns retornou a um ritmo rápido e pior. A burguesia monopolista recorreu a truques do capitalismo financeiro e gerou uma oligarquia financeira em uma tentativa inútil de anular as crises recorrentes de superprodução e a tendência da taxa de lucro cair. Ela tem expandido repetidamente a oferta de dinheiro e de crédito, gerou derivados em quantidades astronômicas e fez uma bolha financeira após a outra, a fim de aumentar os lucros e supervalorizar os ativos da burguesia monopolista. No entanto, mais de cem crises econômicas e financeiras de diferentes escalas e gravidades ocorreram no sistema capitalista mundial nas últimas três décadas de política econômica neoliberal. A cr

Guerras e crises na África de hoje

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Guerras e crises na África de hoje por Carlos Lopes Pereira "Mais grave é o que acontece em Moçambique. As eleições gerais de Outubro de 2014 foram ganhas pela Frelimo mas o principal partido da oposição, a Renamo, não aceitou os resultados, apesar de validados pelos órgãos eleitorais do país e por observadores internacionais. O seu líder, Afonso Dhlakama, que nunca venceu qualquer eleição, pretende governar seis províncias onde, considera, o seu partido teve mais votos. Não tendo sido aceite tal exigência, a Renamo, ainda que participando da vida política institucional, com os seus deputados no parlamento, lançou uma série de acções armadas no centro do país, atacando alvos civis." Não são boas as notícias que chegam de África. Persistem guerras em diferentes países e surgem ou prolongam-se crises políticas noutros. As actuais guerras africanas têm um traço comum: a ingerência estrangeira. É velha a estratégia imperialista de fomentar conflitos armados e

A Democratização Cultural e a disputa do sentido

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A Democratização Cultural e a disputa do sentido por MANUEL GUSMÃO "Para a política de direita há que poupar na cultura, ou seja, gastar o necessário na monumentalização ou ornamentação do poder, e confiar em que, no mercado e na comunicação social, dominante e dominada, imperem os critérios do lucro, da discriminação ideológica e os gostos das grandes audiências. O papel destrutivo da cultura de mercado dá-se aqui a conhecer enquanto mercadorização e alienação. Mercadorização de todas as relações sociais e humanas, da arte e da cultura. Alienação, quando tudo o que há de público ou íntimo, da vida pessoal à acção política, nos é expropriado e transformado em espetáculo, que nos impõe a posição de espectadores e ilude o nosso direito à participação. Para nós, pelo contrário, a cultura é efeito e função da liberdade; fermento e agente de transformação; instrumento e antecipação provisória da emancipação dos trabalhadores e dos povos. A cultura não é a coisa excl

A consumação do Golpe e as tarefas necessárias

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A consumação do Golpe e as tarefas necessárias por URC - UNIÃO RECONSTRUÇÃO COMUNISTA "Diante deste quadro, o imperialismo avança sobre todos os países e governos que representem qualquer tipo de obstáculo, mesmo que mínimo, a sua dominação e rapina. A América Latina é uma região estratégica para os Estados Unidos, que historicamente sempre a tratou como seu quintal, e por isto a agressão e a desestabilização passam a ser a política aberta e franca contra os países latino-americanos. A derrubada de Dilma se soma aos processos de Manuel Zelaya em Honduras e Fernando Lugo no Paraguai, à eleição de Maurício Macri contra o kirchnenismo na Argentina, a sabotagem econômica contra Nicolás Maduro na Venezuela, a desestabilização contra Evo Morales na Bolívia e Rafael Correa no Equador, entre outros casos. O Império já não aceitará nada que não seja a completa submissão aos interesses da sua burguesia." No último dia de agosto se concluiu o processo de Golpe de Estado n

A vigência da crítica leninista acerca da “via parlamentar” ao socialismo

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A vigência da crítica leninista acerca da “via parlamentar” ao socialismo Posições do KKE na 10ª Conferência Anual “V.I.Lenin e o mundo contemporâneo” "O debate indicado acima é a reflexão da contraposição acerca do estado burguês e a democracia burguesa. Os oportunistas entendem o estado burguês – particularmente na forma da democracia burguesa parlamentar – como um estado que condensa a correlação entre as várias classes sociais, essencialmente como um estado “que supera as classes”, um estado que expressa a vontade dos membros da sociedade burguesa, de maneira democrática, independentemente das classes sociais a que pertencem. Partindo desta concepção, os oportunistas se aproximam da democracia burguesa – a forma democrática do estado burguês – como se fosse algo positivo que se poderia usar a favor do socialismo. Ao contrário, os marxistas se inteiram do caráter de classe do estado burguês independentemente da imensa variedade que possa ter em suas formas de aparência

ALMA DE CORNO - O Golpista

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Tu fazes sempre mal. És como um cú, Que ainda que esteja limpo é sempre sujo. Homenagem ao Golpista ( Poema de Fernando Pessoa) ALMA DE  CORNO Alma de côrno – isto é, dura como isso; Cara que nem servia para rabo; Idéas e intenções taes que o diabo As recusou a ter a seu serviço – Ó lama feita vida! ó trampa em viço! Se é p’ra ti todo o insulto cheira a gabo – Ó do Hindustão da sordidez nababo! Universal e essencial enguiço! De ti se suja a imaginação Ao querer descrever-te em verso. Tu Fazes dôr de barriga á inspiração. Quér faças bem ou mal, hyper-sabujo, Tu fazes sempre mal. És como um cú, Que ainda que esteja limpo é sempre sujo.

Golpe 'made in USA': Queda de Dilma foi ordenada por Wall Street?

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Golpe 'made in USA': Queda de Dilma foi ordenada por Wall Street? por Michel Chossudovsky “O que está em jogo através de vários mecanismos – incluindo operações de inteligência, manipulação financeira e meios de propaganda – é a desestabilização pura e simples da estrutura estatal do Brasil e da economia nacional, para não mencionar o empobrecimento em massa do povo brasileiro." “Um ex-CEO/presidente de uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos (e um cidadão dos EUA) controla instituições financeiras-chave do Brasil e define a agenda macroeconômica e monetária para um país de mais de 200 milhões de pessoas. Chama-se um golpe de Estado… dado por Wall Street”, conclui Chossudovsky." Em artigo publicado pela primeira vez em junho, mas reeditado neste 1º de setembro, um dia após a consumação do impeachment no Brasil, o renomado professor e economista canadense Michel Chossudovsky explica por que a queda de Dilma foi ordenada por Wall Stre

Fascismo americano, as raízes de uma nação sob deus

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Fascismo americano, as raízes de uma nação sob deus por António Santos "Para suturar as profundas feridas da guerra civil e controlar a maré de progressos sociais e lutas de classe que floresceram espontaneamente durante a era da Reconstrução, a aristocracia do Sul e os capitalistas do Norte pactuaram um conceito de nação dogmático e moralista. A partir da última década do séc. XIX, «ser americano» começa a implicar a adesão a uma ideologia nacionalista, a subscrição de uma moral cristã e capitalista, o reconhecimento da natureza divina da nação, bem como a obediência cega às leis e aos símbolos nacionais. A nova narrativa moral sobre o nacionalismo foi o pretexto ideal para uma escalada de perseguição dos sindicatos que se formavam sob a influência do socialismo e que desembocou, em 1886, na revolta de Haymarket, cuja violenta repressão daria mais tarde origem ao 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador." "Na atualidade, a ideologia americanista é um pr