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Mostrando postagens de agosto, 2015

Ressuscita-me

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Ressuscita-me ESCRITO POR JUSTINO DE SOUSA JUNIOR  "A hedionda imagem expõe uma aberração absolutamente impublicável e um ódio sem medida que só pode brotar de uma alma necrosada, apodrecida. Só a insanidade e/ou a mais completa ignorância podem justificar tamanha falta de senso. Não terão sido suficientes as lições deixadas por terríveis experiências de violências, de tortura, escravidão e extermínio, de campos de concentração e dizimação de povos e comunidades inteiros que deixaram na história caudalosos rastros de sangue? Pois bem, o que poderia justificar a manifestação do cartaz? Ora, os governos petistas não fizeram nada demais, jamais ameaçaram os ricos, jamais questionaram a origem de suas riquezas e de seu poder, jamais indagaram sobre seus métodos de governar, ao contrário, procuraram se associar de maneira subalterna a eles, prestimosamente se ofereceram para colaborar com eles, trabalhar para eles, gerenciar seus negócios através de zelosa administração do

A trapaça das agências reguladoras

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A BATOTA DOS REGULADORES por J osé Goulão "Há reguladores para tudo e depois, vai-se a ver, são tantos que pouco ou nada regulam e, quando o fazem, mais valia que estivessem quietos." "Porque os reguladores, por definição do próprio regime em que vivemos, a que alguns têm a ousadia de chamar democracia, são fogos-fátuos, miragem para entreter cidadão, sinecuras para clientelas do arco da governação amealharem mais uns cobres do erário público" "Não será novidade escrever que uma das grandes virtudes proclamadas por todos os governos que, a diversas velocidades, vão destruindo países e demonstrando que a União Europeia nunca foi mais do que conversa para os ricos ficarem mais ricos, é a “desregulação”. Desregulação da economia, desregulação do mercado de trabalho, desregulação da comunicação social, desregulação das viagens aéreas, dos caminhos-de-ferro, do sector bancário, da energia. Desregulação, enfim, de tudo o que seja bom negócio privado e

Mão de obra escrava nos cárceres dos Estados Unidos

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Mão de obra escrava nos cárceres dos Estados Unidos por Anahi Rubin/Resumen Latinoamericano/Telesur "A esta altura da nota, o leitor se perguntará como estas corporações obtém tanto dinheiro. Como qualquer outro negócio, necessitam “clientes” que povoem as prisões. 50% provêm dos consumidores e vendedores de entorpecentes e outra grande porcentagem é formada por imigrantes sem documentação – 400.000 são detidos por ano. O Congresso formulou uma cota que requer que o Departamento de Segurança Interna assegure 34.000 pessoas por dia nos centros de detenções por violações migratórias. Além de pessoas que ocupem os cárceres, precisam de políticos que aprovem leis para promover todos estes encarceramentos. Como retribuição, os ditos políticos recebem milhões de dólares. Por outra parte, os estados se comprometem para que as prisões privadas tenham entre 95 e 100% de ocupação; se a meta não é cumprida, o estado tem que pagar." Os Estados Unidos possuem 2.300.000

Arca de Noé da direita americana

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O boçal e fascista Trump Arca de Noé da direita americana por António santos " Há uma semana, à margem do primeiro debate entre os candidatos republicanos, o multimilionário explicou de forma gráfica e obscena que a «agressividade» da jornalista que moderou o debate era consequência da menstruação. Já esta semana, Donald Trump foi ainda mais além e prometeu não só expulsar todos os cinco milhões de imigrantes indocumentados mas deportar também os filhos, nascidos em território americano. Confrontado com a inconstitucionalidade de deportar cidadãos estado-unidenses, Trump admitiu o propósito de rever a Constituição. Uma e outra vez, Trump aumentou a vantagem sobre os outros candidatos republicanos. Trump não é estúpido e sabe que, neste momento, a certeza da sua vitória nas primárias republicanas é proporcional à dimensão da sua derrota como eventual candidato presidencial. O que está em causa com a radicalização do debate republicano é a natureza da resposta que a

A era das guerras imperiais

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O Imperador estadunidense em seu trono. A era das guerras imperiais – Das guerras regionais, às "mudança de regime" e à guerra global por James Petras "Há infindáveis torrentes de refugiados de guerra a atravessarem fronteiras. Pessoas desesperadas são detidas, degradadas e criminalizadas por serem os sobreviventes e as vítimas de invasões imperiais. " "A "capital da carnificina" real do hemisfério é o México. Mais de 100 mil pessoas foram assassinados durante a "guerra às drogas" apoiada pelos EUA que perdura há uma década – uma guerra que se tornou uma guerra patrocinada pelo estado contra o povo mexicano. A guerra interna tem permitido ao governo mexicano privatizar e vender as jóias da coroa da economia nacional – a indústria petrolífera. Enquanto milhares de mexicanos são aterrorizados e massacrados, as companhias de petróleo dos EUA e da UE estão curiosamente blindadas em relação aos senhores da guerra. " &quo

O que é "a Esquerda"? Dez observações

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Aldo Rebelo do PC do quê mesmo°? O que é "a Esquerda"? Dez observações por Antonis " Porque a crise financeira do capitalismo torna extremamente estreitas as margens para satisfazer a reivindicação da "distribuição mais justa", "a Esquerda" não pode ter conteúdo económico que seja diferente daquele dos partidos burgueses em tais períodos. Ela pode adquirir um tal conteúdo só em períodos de desenvolvimento económico das taxas de acumulação capitalistas, sempre sob a condição prévia de que ela tenha na sua perspicácia meios de exercer pressão de modo a que lhe seja permitido aparecer como um "provedora" para a classe trabalhadora e como um "negociadora" no seu interesse. Mas a subversão do socialismo realmente existente significa que tais meios não existem, tanto durante crises financeiras como durante período de desenvolvimento capitalista. Consequentemente, não se pode esperar de "a Esquerda" vir a obter um con

TRANSFOBIA E TRAVESTICÍDIO: ALÉM DA SUPERFÍCIE

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TRANSFOBIA E TRAVESTICÍDIO: ALÉM DA SUPERFÍCIE por LGBT & COMUNISTA - PCB "Compreender as formas particulares de opressão que esse sistema impõe a população de travestis, mulheres transexuais e homens trans permite não apenas um aprofundamento qualitativo na compreensão das relações capitalistas de gênero e suas conexões com a organização do trabalho, como também nos dá as ferramentas necessárias para traçar estratégias e táticas realmente eficazes de combate a essa opressão. Desvela, por exemplo, que as violências, agressões e assassinatos que nos assolam não são resolvíveis por meros dispositivos de punição ao agressor dos crimes já cometidos, assim como não se perpetuam apenas por uma “falta de empatia” decorrente de elementos culturais, mas são expressões de um conjunto mais complexo de vulnerabilidades que precisam ser pensadas articuladas e em conjunto. Esse olhar sistêmico nos dá um panorama mais estrutural de diretrizes de luta e explicita as reais necessidad

Crime do imperialismo no coração da Europa

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Crime do imperialismo no coração da Europa por Rui Namorado Rosa "Sob a direção do imperialismo norte-americano, com a cumplicidade interesseira de parceiros europeus, mormente Alemanha e França, com o concurso subversivo de redes criminosas, e mediante sucessivas intervenções militares ilegais (aéreas e terrestres) da força bruta da NATO" "Este ano, para «celebração» do 20.º aniversário desse trágico episódio da longa guerra de desmembramento da República Federal Socialista da Jugoslávia, o ex-presidente dos Estados Unidos da América Bill Clinton – actor, promotor e decisor à época – atravessou o Atlântico até ao coração da Europa para participar – como compungido «histórico» líder político e moral – na «comemoração» do aniversário do massacre de Srebrenica (Bosnia-Herzegovina). Cena de teatro que procura escamotear os grossos interesses e os maiores crimes, e igualmente dissimular os seus mais altos responsáveis." "O imperialismo não respeit

Hiroxima e o Japão imperialista

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Hiroxima e o Japão imperialista por Albano Nunes "Hoje os tambores da guerra, e com ela o perigo de hecatombe nuclear, voltam de novo a rufar. Com o fim da URSS desapareceu a força poderosa que obrigava o imperialismo a encolher as garras. A luta pelo desarmamento e pela paz tornou-se mais difícil. Mas nem por isso a guerra deve considerar-se inevitável. É certo que imperialismo e guerra andam de mãos dadas e que enquanto o sistema capitalista não for erradicado da face da terra os perigos de guerra subsistirão. Mas a história são as massas populares e a sua luta organizada que a escrevem e os comunistas nunca desistem da luta nem claudicam perante as dificuldades." Há 70 anos o imperialismo norte-americano cometeu o maior crime de guerra que a História registra. O lançamento das bombas atômicas sobre Hiroxima e Nagasaki causando de imediato a morte de centenas de milhares de civis e deixando atrás de si um lastro de terríveis lesões e sofrimentos que ainda hoj

A crise grega, o desastre da chamada "esquerda radical" e as carpideiras neoreformistas no Brasil

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A crise grega, o desastre da chamada "esquerda radical" e as carpideiras neoreformistas no Brasil por Edmilson Costa "No Brasil, há uma prostração generalizada. Praticamente, todos os agrupamentos de esquerda (à exceção do PCB, Partido Comunista Brasileiro) embarcaram na onda do SYRIZA e agora, cabisbaixos e envergonhados, tentam justificar suas posições e as próprias reviravoltas do SYRIZA. Outros passaram do apoio entusiasta à crítica aberta. Militantes do PT, para justificar a política de seu governo e num delírio histórico, dizem que o que ocorreu na Grécia não foi a rendição do SYRIZA, mas uma espécie de acordo de Brest-Litovski, no qual os bolcheviques foram obrigados a fazer concessões para salvar a revolução. Nas outras organizações instala-se a prostração generalizada, a tentativa envergonhada de justificar as medidas do SYRIZA como um mal menor, mas a verdade é que a derrota política do SYRIZA foi um banho de água fria no reformismo brasileiro. Outras corr

Psicopatas nazi-sionistas queimaram um bebê palestino! - Todo sionista é um potencial assassino psicopata sedento de sangue!

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Colonos sionistas assassinaram um bebê palestino! por Resumen Latinoamericano/Palestina Libre "Israel é um país construído sobre mitos. E, evidentemente, não é o único. Nesse ponto, é muito parecido com seu patrono, os Estados Unidos. Para construir e manter um status mítico, uma nação deve criar uma imagem de si mesma, desde seu início, e passar essa imagem de geração em geração. A imagem criada pelos EUA é a de que o país é um farol da democracia e do capitalismo e que tudo o que faz em relação a sua política externa, mesmo quando em guerra, é sempre um feito altruísta. Para Israel, o mito é que o país é democrático e o último bastião de segurança para os judeus do mundo. Tudo que ele faz, mesmo quando isso equivale à expansão imperial, é feito em nome da defesa do Estado.   Para manter esses mitos é preciso controlar a história. A história controlada deve ser ensinada nas escolas e apoiada pelas múltiplas mídias da nação. É preciso convencer uma população para que e

A superação do anti-stalinismo

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A superação do anti-stalinismo uma importante condição para a reconstrução do movimento comunista enquanto movimento marxista-leninista unido (1994) Documento retirado de www.kurt-gossweiler.de Tradução do alemão de PG, revisão e edição de AN, 26.06.08 " desde o XX Congresso do PCUS que os processos de Moscovo podem servir como chave para o esclarecimento e decifração do que conduziu a União Soviética, outros países socialistas e o movimento comunista ao percurso difícil. Quanto à outra, a acção de Khruchov e Gorbatchov e os seus resultados demonstram que os processos de Moscovo não se trataram de uma encenação espectacular, mas sim que neles foram descobertos e frustrados complots do mesmo género dos que foram planeados com o mesmo fim e puderam ser finalmente conduzidos por Gorbatchov, porque já nenhum processo de Moscovo lhes pôs termo. " "Se a descrição de Stáline como um déspota ávido de sangue e o «seu» regime como o inferno na terra serviram para paralis

Assata Shakur, da prisão nos EUA, às conquistas sociais e à liberdade em Cuba

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Assata Shakur, da prisão nos EUA, às conquistas sociais e à liberdade em Cuba Por Ramón Pedregal Casanova, Resumen Latinoamericano. “O imperialismo é um sistema de exploração internacional e nós, como revolucionários, devemos ser internacionalistas para derrotá-lo.” "Negros del continente, al Nuevo Mundo habéis dado la sal que le faltaba: sin negros no respiran los tambores y sin negros no suenan las guitarras.”   (“Bailando con los negros”, del libro “Canción de gesta”, de Pablo Neruda. O negócio carcerário nos EUA se alimenta, sobretudo, da população negra e latina. É um negócio empresarial do capitalismo, negócio da minoria privatista. Se antes o negócio era a captura de africanos e africanas para vendê-los, hoje os mesmos são capturados nos EUA para que o regime estadunidense pague com o dinheiro do Estado os empresários carcerários por cada afro-americano ou latino que os corpos de polícia capturam. Depois, os negros e as negras aprisionados ter

Cunhal e o Anti-Imperialismo: a Propósito da Grécia

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Cunhal e o Anti-Imperialismo: a Propósito da Grécia por João Vilela " Muito teria a aprender com eles e ainda com um outro, onde é dito que «esta corrente ideológica do radicalismo pequeno-burguês manifesta-se, por um lado, na criação de grupos ou partidos pequeno-burgueses de «opção socialista» e de verbalismo esquerdista; por outro, em tendências revisionistas no seio do próprio movimento operário» (7). O sublinhado é meu, por esta frase captar como nenhuma outra a consequência nefasta da influência do Syriza no seio do proletariado grego: o semear de ilusões reformistas, a revisão dos princípios centrais da ideologia do proletariado, o desarmamento ideológico da classe, o seu encaminhar para a derrota. Cunhal seria um precioso auxílio para os trabalhadores gregos se libertarem da escória revisionista que o encaminha para becos sem saída. Que o seus ensinamentos sejam colhidos, na prática da luta, por esses trabalhadores." A ideia de que, sob o capitalismo, a úni

Eu chorei por Cecil

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Eu chorei por Cecil por Elaine Tavares - palavras insurgentes "E assim é também no sistema político. Os predadores - os que têm as riquezas - vão exterminando os que nada têm, sob pretextos variados: comunistas, terroristas, marginais, possíveis criminosos. Tudo o que constituir ameaça ao mundo de benesses que construíram a custa dos que massacram, eles eliminam. Com a mesma alegria deslavada do matador de leão. Armados com as armas do dinheiro, do poder, eles caçam e decepam as cabeças, riso aberto na cara. Depois, levam os troféus para casa, para enfeitar a sala. É bem assim. Por isso há que chorar sim. Chorar pelos que são sacrificados. Mas, logo depois, secar as lágrimas e sair para a batalha. O leão vivia numa reserva, aparentemente protegido, inocente, sem consciência da maldade humana. Nós, não. Nem em reservas, nem protegidos. E, conscientes. Sabemos que há homens com fuzis à espreita. E mais, temos a capacidade de, sabendo disso, nos juntar e dar combate. É